USO DE FERRAMENTAS COLABORATIVAS EM TRABALHO COLETIVO
Por: wevertonll • 16/11/2019 • Resenha • 2.237 Palavras (9 Páginas) • 236 Visualizações
USO DE FERRAMENTAS COLABORATIVAS EM TRABALHO COLETIVO
INOUE, Célia Regina. MAIA, Cristina Marchetti. YASSUDA, Silvia Nathaly. OLIVEIRA, Ana Paula Rímoli. FAVATO, Vânia Aparecida Marques. BARBOSA, João Josué. VERNASCHI, Terezinha Cristina Baldo. COITO, Maria Irani. JARDIM, Laura Odette Dorta. OSHIMA. Micheli Antonia. Uso de ferramentas colaborativas em trabalho coletivo, 2014. Disponível em: <https://www.bu.ufmg.br/snbu2014/wp-content/uploads/trabalhos/334-2112.pdf> Acesso em: 11 set. 2018.
O artigo a ser trabalhado trata-se de estudo apresentado no XVII Seminário Nacional de Bibliotecas Universitárias - SNBU 2014, cujos autores são: Célia Regina Inoue, Cristina Marchetti Maia, Silvia Nathaly Yassuda, Ana Paula Rímoli Oliveira, Vânia Aparecida Marques Favato, João Josué Barbosa, Terezinha Cristina Baldo Vernaschi, Maria Irani Coito, Laura Odette Dorta Jardim e Micheli Antonia Oshima.
O artigo está dividido em cinco tópicos e visa demonstrar a utilização de ferramenta colaborativa tendo em vista a praticidade de comunicação e interação do grupo, além de economia de recursos financeiros e o tempo disponível dos participantes para desenvolver estudos/trabalhos em conjunto em várias unidades da Universidade Estadual Paulista. Essas ferramentas possibilitam o armazenamento informações (contribuições) que podem ser acessadas por todo o grupo, no momento que cada componente tem disponível para desenvolver o trabalho - trabalho à distância. Informa o texto, ainda, que no lugar de pagar viagens para todos os integrantes do grupo de trabalho, a universidade investiu na montagem de salas próprias para videoconferência, dependendo apenas de ajuste de horário para realização das reuniões virtuais.[1]
O desenvolvimento do trabalho à distância tem transformado o tipo de relacionamento dentro das empresas, entre seus empregados, fornecedores e principalmente clientes (consumidores, público alvo). O feedback que as empresas tanto buscam para aprimorar seus produtos/serviços, agora acontecem de forma mais dinâmica e menos onerosa[2]. Isso também acontece junto às instituições de ensino, ainda mais na tendência virtual.
Para os autores, as tecnologias de informação e comunicação são um avanço no desenvolvimento de atividades, inclusive democratizando o acesso à informação, e transformando-se em ferramenta de aprendizagem. Os integrantes do grupo consideraram que a maior dificuldade foi encontrar a ferramenta adequada para o desenvolvimento “de uma metodologia” para o trabalho, de forma que atendesse as necessidades de todos. [3] Utilizaram as ferramentas colaborativas denominadas Web 2.0.[4], que nada mais são do que aquelas voltadas para a comunicação (rede social, por exemplo). São utilizadas a partir de 2004, sendo denominada pela empresa americana O'Reilly Mediaalar, e compreendem o Skype, Videoconferência, E-mail, Google Drive e Facebook dentre outros.[5]
Antes de falarmos sobre ferramentas coletivas vale entender a diferença entre colaboração e cooperação. Segundo o que Damiani (2007) apresenta em seu estudo “Entendendo o trabalho colaborativo em educação e revelando seus benefícios”: “cooperar é derivado da palavra operare - que em latim quer dizer operar, executar, fazer funcionar de acordo com o sistema - enquanto colaborar é derivado de laborare - trabalhar, produzir, desenvolver atividades tendo em vista determinado fim”.[6] Com esse entendimento, os termos embora pareçam semelhantes, são na verdade complementares e caracterizam adequadamente o que acontece em um trabalho desenvolvido com ferramentas inclusivas.
O compartilhamento de documentos de forma interativa não se dá por videoconferência, e sim em aplicativos como o utilizado nesta disciplina, onde várias pessoas podem trabalhar ao mesmo tempo, editando ou contribuindo na construção do texto que é atualizado automaticamente através da plataforma do Google Drive. Utilizando ainda recursos on line além da plataforma aqui utilizada, somam-se outras ferramentas que proporcionam melhorias no processo interativo, como: Kanban, Scrum, Agile.
O Kanban foi desenvolvido pela montadora Toyota para aprimorar sua gestão de fluxo de abastecimento e controle de estoque, nos idos dos anos 1.960. Ainda em uso, a ferramenta se mostra atual e de forma interativa para todos os membros da equipe[7]. Na figura 1 apresentada abaixo, é possível observar o uso da ferramenta em uma campanha de marketing, demonstrando que não é utilizada apenas na empresa automotiva, mas sim para colaborar no desenvolvimento de diversas atividades.
Figura 1: Desenvolvimento de uma campanha de marketing digital
[pic 1]
Fonte: https://artia.com/kanban/
O Scrum, também utilizado inicialmente pelas empresas automotivas, foi desenvolvido nos anos 1.990, posteriormente utilizado para gerenciamento de projetos, principalmente da área de informática. Podemos observar que essa ferramenta organizacional, quando utilizada através de aplicativos virtuais, como o Trello, no contexto do ambiente colaborativo soma-se muito ao sucesso do desenvolvimento do trabalho[8]. No texto os autores apresentaram que as ferramentas mais utilizadas foram videoconferência e e-mail, mas quando foram utilizar essas ferramentas, muitas outras já existiam e funcionavam apresentando resultados relevantes em economia de insumo, tempo e agilidade na produção.[9]
Por fim, não se pode deixar de citar o Moodle (Modular Object-Oriented Dynamic Learning Environment). Aplicativo gratuito com a finalidade de dar apoio à aprendizagem e trabalho colaborativo.[10] Hoje o Moodle é a ferramenta mais utilizada no mundo em ambientes colaborativos de aprendizagem virtual, sendo que apenas no Brasil conta com mais de 4500 páginas de acesso em diferentes instituições[11]. Muito embora o referido trabalho colaborativo tenha sido desenvolvido por uma universidade eles não levaram em consideração a utilização dessa ferramenta.
A jornalista e analista Ariane G.[12], explica que aplicativos de mensagens, tanto pessoais (Skype, Messenger e Whatsapp) como empresariais (Slack e Google Hangouts), alteraram a forma em que as pessoas se comunicam, compartilham informações e executam seu trabalho.
Várias empresas passaram a incentivar seus funcionários a trabalharem no modo home office. Ainda segundo a jornalista e analista, Ariane G, “[...] as razões para isso envolvem não apenas menos gastos com transporte, alimentação e infraestrutura, mas também o aumento na produtividade e qualidade de vida do colaborador”.[13]
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