A Análise Diferente Perfis de Liderança
Por: Villiam Sanches • 20/1/2020 • Trabalho acadêmico • 1.631 Palavras (7 Páginas) • 225 Visualizações
Matriz de atividade individual | |
Disciplina: Gestão de Pessoas | Módulo: |
Aluno: Villiam Sanches de Oliveira | Turma: 1019-9_6 |
Introdução | |
Para que as organizações tenham sustentabilidade e consigam atingir seus objetivos, a função do líder é de extrema importância, pois são eles os coordenadores das atividades e são eles que orientam a maneira como elas devem ser desenvolvidas. Dessa forma, se tornam referência, e devem liderar de maneira a gerar motivação e compromisso em cada colaborador, para que tenha um ambiente de trabalho agradável e produtivo. Na literatura podemos extrair diversos conceitos dos estilos de liderança, porém não encontramos um consenso sobre como determinar o melhor estilo a ser aplicado nas organizações. Dessa forma, analisaremos alguns importantes e diferentes perfins de liderança, a fim de compreender as principais características de cada uma delas e analisar seus pontos altos e baixos. | |
Desenvolvimento – análise de diferentes perfis de liderança | |
Com o avanço e intensificação da globalização, os gestores são cada vez mais desafiados em seu importante trabalho, pois em tempos modernos o gestor necessita possuir a capacidade de extrair o melhor de cada liderado, a fim de que todos possam contribuir de maneira produtiva no alcance das metas e objetivos das organizações. Por sua vez na liderança democrática o líder promove a realização de discussões que possibilitam as definições da forma como será realizado o trabalho, as pessoas que irão compor a equipe e os métodos para o alcance dos objetivos, todos pelo próprio grupo de trabalho. McGregor (1957 apud Vasconcelos et al. 2016), diz que a forma com que os gerentes lidam com os trabalhadores está diretamente ligado ao comportamento dos mesmos. Dessa forma foram elaboradas duas teorias, chamadas X e Y, que descrevem as perspectivas dos gestores em relação à postura de seus empregados e qual conduta devem usarq para motivá-los. Segundo Bueno (2002 apud Vasconcelos et al. 2016), a Teoria X tem como princípios três ideias básicas: o indivíduo evita o trabalho sempre que possível, só cumpre objetivos estabelecidos sob pressão e almeja somente sua própria segurança. Esta teoria remete a ideia da escola clássica de Fayol e da Administração científica de Taylor que usam recompensa e ameaça como agentes motivadores, além de castigos como mecanismo de persuasão. Na Teoria X o subordinado é dirigido e controlado pelo administrador de forma rígida, fiscalizando todas as suas atividades, pois para ele as pessoas são passivas, incapazes de trabalhar a partir de sua própria iniciativa, não são confiáveis, não tem ambição e evitam responsabilidades. Dessa forma , o gestor não delega responsabilidades e assim cria um ambiente autocrático e coercivo que não estimula aos colaboradores. As pessoas submetidos a esse tipo de líder tendem a desenvolver falta de interesse, alienação, desencorajamento e baixa produtividade. Essa atitude reforça o ponto de vista do gestor, que em resposta aumenta a pressão e coerção (CHIAVENATO, 2005). A Teoria Y acredita que os indivíduos são criativos e buscam soluções para a empresa. Os empregados são capazes de se auto gerirem, fazem somente aquilo em que acreditam, portanto os gestores adotam posturas mais democráticas e concedem autonomia para tomada de decisões. Chiavenato (2005) diz que a Teoria Y tem sua base na crença de que as pessoas são aplicadas no trabalho, tem prazer em desempenhar suas atividades e possuem iniciativa, desse modo os administradores são inclinados a delegar responsabilidades, buscar soluções a partir da opinião dos colaboradores, pois acreditam na sua criatividade. Este modelo de administração estimula um ambiente de trabalho democrático e que favorece a satisfação das necessidades pessoais mais elevadas a partir do alcance dos objetivos organizacionais. Confiança, respeito e participação tendem a fazer com que os colaboradores se sintam confiantes para desenvolver suas funções com iniciativa e elevada produtividade. A atitude positiva do administrador inspira este cenário. | |
Considerações finais | |
Essa analise e reflexão dos diferentes perfins de liderança, nos capacita na compreensão de que não se pode definir um líder através de um único perfil de liderança, pois a mesma pessoa pode adotar diferentes perfis a depender das circunstâncias, ambiente, tarefa a realizar e outros. Portanto, é possível apenas perceber o destaque ou predominância de diferentes estilos de liderança em cada aspecto mencionado. Além disso, ao considerar a visão dos liderados em relação aos suas líderes, pode-se falar que é subjetiva, pois mesmo que possa haver predominância de ideias e opiniões em equipes ou grupos específicos, não se pode estabelecer que um determinado líder possui um perfil de liderança específico, pois as opiniões se diferirão e variam de liderado para liderado, dependendo da pespectiva de cada um. | |
Referências bibliográficas | |
São Paulo: Makron Books, 1997. CHIAVENATO, Idalberto. A Administração nos novos tempos. 2. ed. Rio de Janeiro: Editora Elsevier Campus, 2005. FACHADA, Maria Odete. Psicologia das Relações Interpessoais. 6. Ed. Lisboa: Rumo. 2003. GIL, Antônio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. 4. ed. - São Paulo: Atlas, 2007. MOSCOVICI, Fela. Desenvolvimento Interpessoal: treinamento em grupo. 8 ed. Rio de Janeiro: José Olympio, 1998, p. 125-137.
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