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A Auditoria contábil e operacional

Por:   •  18/2/2018  •  Projeto de pesquisa  •  790 Palavras (4 Páginas)  •  252 Visualizações

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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ

MBA EM GESTÃO FINANCEIRA E CONTROLADORIA

Fichamento de estudo de caso

Taynara de Bitencourt

Trabalho de Auditoria Operacional e Contábil

Prof. Tatiane Antonovz

EAD – Taguatinga Norte

Brasília – DF

2018

Referência: REFERÊNCIA: MARSHALL, Paul; WEBER, James.  PRG-Schultz Internacional. Harvard Business School, 809 – P02, 2008

O estudo de caso apresenta uma empresa chamada PRG – Schultz que surgiu a partir da aquisição da Howard Schultz & Associates pela Profit Recovery (empresa de Atlanta de auditoria e recuperação), passando a se chamar PRG – Schultz International.

No ano de 2004, as empresas juntas acumulavam US$ 357 milhões em faturamento, um total de 3.500 colaboradores e 2.500 clientes em mais de 40 países. Estavam entre seus clientes 22 dos 25 maiores varejistas dos EUA, entre eles Wal-Mart, Lowes, Sears/Kmarte Walgreens. Havia a estimativa de que, no segmento-núcleo de auditoria e recuperação para o varejo, tinha market share de 80% nos Estados Unidos e de 60% no mundo.

A PGR era a líder mundial no setor de auditoria e recuperação empresarial, porém as vendas estavam em declínio e o valor das ações chegou a quase metade do valor do trimestre antecedente. Apesar de tal liderança, em 2003 e 2004 a PGR perdeu US$ 230 milhões (lucro líquido).

Em meados de 2005, quando Cook (CEO da empresa) anunciou sua aposentadoria e Jim McCurry (empreendedor e executivo com ampla experiência em varejo e consultoria) o substituiu e teve  algumas  surpresas  e  dificuldades  ao  entrar  na  empresa:  o  fluxo  de caixa  não  era  adequado,  ele  estava   preocupado  com  a  queda  das   receitas  mensais, além  disso,  fora  marcada  uma  reunião  com  o  banco, que  na  época,  havia um débito  de  US$15 milhões.  Outro problema  com  a  nova  projeção  de  caixa  era  a dificuldade para  a  PRG  honrar  um  pagamento  de   juros  de  US$3  milhões  sobre  sua  dívida  em  obrigações com vencimento para  novembro  de  2005.  Não havendo o pagamento, os  títulos  seriam considerados  inadimplentes.  Agravando ainda mais a situação,  a  PRG  recebera  uma  oferta  de  compra  vinda  da  Cannell Capital LLC, que já detinha 12% das ações em circulação da PRG.  

Em sua segunda semana no cargo McCurry percebeu que as previsões internas a ele apresentadas antes de sua contratação eram irreais, pedindo então ao tesoureiro que as refizesse. Constatou-se então que a PRG ficaria sem caixa e impossibilitada de honrar com a folha de pagamento de colaboradores em meados de setembro, ou ainda, não conseguiria (em novembro) pagar as debêntures.

À medida  que  foi conhecendo a empresa,  McCurry  percebia  que  a  PRG  também encarava   desafios  ligados  as  pessoas,  cultura  e  organização.  Os problemas estavam ligados  as  bonificações  e  metas  que  eram  altas  e  inatingíveis,  além disso havia  um  alto número  de  pessoas  com  parentesco  ou  alguma ligação com a alta administração.

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