A EVOLUÇÃO DO PENSAMENTO ADMINISTRATIVO

A EVOLUÇÃO DO PENSAMENTO ADMINISTRATIVO

Robert Feliciano de Paula^[1]

Thiago Diniz Figueiredo

Entende-se que vivemos em épocas que o simples administrar não é somente atos ligados ao controle, a gestão, ao planejamento. A administração em si é uma ciência que recebe a cada dia updates de métodos e estratégias de atuação. No período de produção, Taylor percebeu que havia a necessidade de estar inovando no processo produtivo, observou que toda tarefa de nível de complexidade considerado, ao ser divida em etapas e administradas separadamente com o mesmo objetivo, o resultado do trabalho seria mais eficiente.

Taylor, afirmava que o método de administração dos processos produtivos era importante e que seu principal objetivo era produzir mais com o mínimo de custo ou perdas possíveis. A partir deste ponto, muitos outros métodos começaram a ser aderidos à administração.

Primeiramente, Taylor nos apresenta a divisão das atividades, a importância do controle sobre os recursos utilizados e o desempenho alcançado. Atentando para este método de trabalho, Henry Ford complementa que há a necessidade de padronização das atividades feitas e que para que essa padronização exista, deve-se haver fluxo, para que a padronização exista e para que também a eficiência seja alcançada.

Mesmo em épocas distantes, já se estudava métodos que trouxessem resultados às grandes industrias, métodos que pudessem estabelecer um padrão para a administração do processo produtivo dentro das empresas, Fayol denomina estes métodos de atividades administrativas, a saber são: o planejamento, a organização, o comando e o controle

A administração não trabalha somente os métodos e estratégias a serem aplicados a certas situações dentro de uma organização. Com o passar do tempo percebeu-se que todas as ferramentas e métodos utilizados já não surgiam efeitos sobre a tão esperada eficiência, pois os responsáveis pela execução das tarefas, estavam começando a ficar enfadados com as tarefas repetitivas e extremamente cansativas.

Em pouco tempo, notou-se que havia necessidade de trabalhar as pessoas responsáveis por produzir, planejar, comandar e controlar. Carecia de gerir as pessoas, de trabalhar o estado emocional dos envolvidos com as atividades. Contudo, tomou forma o pensamento participativo dentro das organizações, onde os funcionários interagem no processo de tomada de decisão, e estas participações, indireta ou diretamente afetavam a eficiência daquela empresa.

A ideia de que o administrar centralizava-se em uma só parte das empresas começou a perder força e caminhar para a dependência de todos os departamentos e setores da mesma em trabalhar em conjunto para que os objetivos fossem alcançados, é como se fossem um corpo onde todos os órgãos trabalham conjuntamente através de informações enviadas pelo cérebro com o intuito de executar alguma atividade.

Para que fosse possível ao atual estágio da administração, foi necessário passar por processos evolutivos do pensamento administrativo, desde épocas onde fazendeiros administravam suas colheitas, era industrial, que visava a capacidade das máquinas e por fim a era do conhecimento e da informação, onde a inovação, o controle, o planejamento estratégico, a gestão de pessoal e o trabalho em equipe fazem toda a diferença no mercado competitivo.

No atual cenário, a administração ainda é a solução para os mais graves problemas que ainda atingem o mundo mercadológico, e neste contexto, é de suma importância citar que a mesma ocorre através de pessoas ligadas à organização. Graças a competitividade dos mercados, a administração passa a cada instante por modificações ou adaptações à sua estrutura inicial básica e começa a se expandir para um patamar de ferramenta artística, ou seja, repleta de tonalidades, conceitos e percepções distintas em cada empresa.

Entendo o ato de administrar como uma arte individual de cada empresa, logo compreende-se os motivos de alguns métodos administrativos serem tão eficientes em umas e um fracasso noutras. A administração atual, é destacada por ser dinâmica, perspicaz, astuta e inovadora. Atualmente as empresas estão voltadas para a inovação, a diferenciação no mercado através dos métodos administrativos únicos de cada uma delas e mesmo que os teóricos e filósofos em épocas passadas trouxeram tal pensamento ao mundo e estes possam parecer velhos, muito se engana ao pensar que os mesmos não podem ainda ser aplicados e que não possam, de alguma forma, trazer sucesso à organização.