A Era Vargas
Por: Diney Fernandes • 14/5/2018 • Dissertação • 803 Palavras (4 Páginas) • 182 Visualizações
1. Era Vargas
Na década de 30 enquanto o mundo passava pela 2° revolução industrial, o Brasil
começava a engatinhar no processo de transformação da economia com inicio da era
populista.
A eclosão da crise de 29, ocorreu em um período que o Brasil vivia uma
superprodução do café, principal produto gerador de riquezas. Esse fato obrigou o
governo de Getúlio Vargas a focar no setor industrial.
Outra importante mudança foi a centralização do poder no governo federal,
diminuindo o poder que os estados possuíam, o que facilitou a condução das políticas
econômicas.
O principal objetivo da industrialização era diminuir as importações para estimular a
economia interna. As principais criações de Vargas foram:
Em junho de 1933, criou o Instituto do Açúcar e do Álcool;
Apoiou e defendeu as medidas que garantiram os direitos trabalhistas na Constituição de
1934;
Criou, em 1938, o Conselho Nacional do Petróleo;
Criou, em 1939, o Conselho de Águas e Energia Elétrica;
Fundou, em 1941, a Companhia Siderúrgica Nacional em Volta Redonda;
Criou, em 1942, a Companhia Vale do Rio Doce;
Em maio de 1943, sancionou a lei que estabeleceu a CLT (Consolidação das Leis do
Trabalho);
Em 1953, criou a Petrobrás e instituiu o monopólio estatal do petróleo (extração e refino);
Em junho de 1952, criou o BNDE (atual BNDES).
As mudanças ocorridas nesse período foram primordiais para a evolução e crescimento
do país.
2. Plano de Metas
Foi o plano de desenvolvimento de Juscelino Kubitschek que pretendia “50 anos de progresso em 5 anos de realizações”. Esse plano possuía 30 objetivos a serem alcançados em setores estratégicos da economia. As metas eram audaciosas e, em sua maioria, alcançaram resultados considerados positivos no período.
O plano não só deu certo como JK entrou para história do país devido ao seu modelo de gestão presidencial diferenciado.
As principais contribuições para o legado da economia nacional foram;
Criação do Conselho Nacional de Energia Nuclear;
Construção das barragens de Furnas e Três Marias;
A criação do Ministério das Minas e Energia;
A fundação de Brasília, nova capital do país, considerada a meta-síntese do governo
3. Plano Nacional de Desenvolvimento
Nome dado a dois planos que vigoram entre 1972 à 1979 durante o regime militar. Tinham como principais objetivos colocar o Brasil entre as maiores potências do mundo, dobrando a renda per capta, elevando o PIB há uma taxa de 7% a.a, diminuindo o desemprego e a inflação. O governo utilizava empresas estatais para fomentar a economia, no começo o plano alcançou grandes resultados, porem em 1974 a crise do petróleo atingiu a economia e obrigou o governo a tomar novos rumos, captando recursos via empréstimos estrangeiro. Isso fez com que a divida externa elevasse a níveis estratosféricos, até que em 1984 o país entro em moratória.
4. Anos de Inflação e Planos de Estabilização
Cruzado 1 e 2/Bresser/Plano Verão 1986 - 1989 – Criados por José Sarney, teve como principal marca o congelamento de preços. Sem redução dos gastos do governo, a demanda cresceu e o consumo explodiu, ocasionando escassez de produtos nos supermercados.
Collor 1 e 2 1990-1991 – Criado pelo governo de Fernando Collor de Mello, a moeda troca de nome e volta a chamar cruzeiro. A principal marca foi o confisco das poupanças, contas correntes e outros ativos financeiros. A lógica era que diminuindo os ativos em circulação a inflação diminuiria. Houve também, corte de gastos do governo, congelamento de preços e contenção de salários. Nada teve efeito no longo prazo, no fim do período a inflação chegou a 472%.
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