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A Estrutura Organizacional

Por:   •  4/6/2015  •  Pesquisas Acadêmicas  •  1.423 Palavras (6 Páginas)  •  259 Visualizações

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10. Principais elementos da estrutura organizacional

          A fim de compreender o que forma a estrutura de uma organização, deve-se tomar ciência dos fatores e elementos, que utilizados de maneira coesa, podem contribuir para a formação e a consolidação da mesma, possibilitando que a empresa atinja os seus objetivos com eficiência e eficácia, tornando-a bem sucedida no mercado. De acordo com Mintzberg (2003, p. 13), “os elementos da estrutura devem ser selecionados para a obtenção de uma consistência ou harmonia interna, bem como uma consistência básica como a situação da organização.”

          Dentre todos os fatores, devem ser evidenciados seis, os quais são: tamanho, divisão de trabalho, padronização, autoridade, coordenação e tecnologia.

          O tamanho organizacional influencia nos processos comunicativos e burocráticos, uma vez que, quanto maior for a organização, maior será a necessidade de se impor relações mais impessoais e uma comunicação mais formal.

          A divisão de trabalho consiste em otimizar o trabalho das pessoas, através da separação das atividades organizacionais em função das suas aptidões e competências individuais. De acordo com Dias (2008, p.169):

A divisão do trabalho influencia significativamente a conduta e o comportamento dos indivíduos nas organizações. O cumprimento das responsabilidades da posição que os indivíduos ocupam os leva a adorar de maneira consciente ou inconsciente condutas próprias da posição que são expressas nos objetivos do cargo ou função e formalizadas nos manuais de funções onde se encontra a padronização das atividades concretizando a mecanização do trabalho.

          A padronização diz respeito à uniformidade das atividades que devem ser executadas para que o objetivo da organização seja alcançado, que pode ser executada por meio de regulamentos e manuais de conduta. Pode ser aplicada a processos, matérias-primas, recursos humanos, produtos e serviços.

          Para que as ordens sejam aplicadas com êxito na prática, é necessário que alguém coordene o comportamento dos subordinados, para que não haja desvios de conduta, o que aumenta a eficácia do serviço. Segundo Dias (2008, p.170):

A autoridade é a capacidade de interferir no comportamento dos outros com o objetivo de coordenar procedimentos e condutas na organização. A autoridade como mecanismo de controle permite que um indivíduo se dirija a outros de tal modo que estes se sintam dispostos a obedecer por convicção própria.

         Nas organizações de grande porte, torna-se árdua a tarefa de manter o controle sobre todos os departamentos. Segundo Dias (2008), para que o objetivo final seja alcançado, é necessário que haja uma sincronização entre as pessoas de distintas áreas empresariais, tendo uma colaboração recíproca nos processos, o que pode ser denominado como coordenação.

        No mundo atual, caracterizado pela constante troca de informações e pela concorrência acirrada entre as empresas, o que leva à competitividade, se exige das mesmas uma postura de atualização em relação às novidades que o mercado oferece. Elas podem melhorar a produção, reduzir o tempo de fabricação de um produto e diminuir custos. A partir daí que surge a necessidade de implantar tecnologias no ambiente de trabalho.

         

       

       


11. Organogramas

           O organograma pode ser definido com um tipo de representação gráfica, utilizado com a finalidade de representar as relações de hierarquia que existem dentro de uma organização, A sua finalidade é servir como uma ferramenta de mudança para as organizações, uma vez que permite identificar pontos que careçam de mudança e facilitar o entendimento das relações que ocorrem entre os cargos. Abaixo, se constata a representação do organograma:

[pic 1]

Por ser a representação organizacional de caráter temporário, deve estar propenso a mudanças, exibindo uma maior flexibilidade.

Os organogramas são divididos em cinco tipos básicos, os quais são explicados a seguir:

  • Organograma vertical: também chamado de clássico: é mais usado para representar claramente as relações hierárquicas na empresa;
  • Organograma circular: é utilizado no momento em que se quer ressaltar o trabalho em grupo, não há a preocupação em representar a hierarquia. É o mais usado em instituições modernas ou do terceiro setor, onde o se quer reforçar a relevância do trabalho grupal;
  • Organograma horizontal: é criado por intermédio da hierarquia empresarial, mas tem essa característica reduzida pelo fato dessa relação ser representada de forma horizontal, ou seja, o cargo mais baixo na hierarquia não está numa posição sob os demais;
  • Organograma funcional: ele representa as relações funcionais da organização;
  • Organograma matricial: é usado para representar a estrutura das organizações que não apresentam uma definição clara das unidades funcionais, mas grupos de trabalhos por projetos que podem ser momentâneos.


12. Departamentalização

           A partir da necessidade de juntar atividades e recursos em unidades organizacionais, estabelecendo requisitos de similitude entre eles, se tornou necessária a departamentalização. A departamentalização objetiva, sobretudo, um aproveitamento dos recursos disponíveis de uma maneira mais eficiente, sob o intuito de exercer controle e coordenação sobre as responsabilidades e os conflitos de interesses existentes nas empresas, a partir da delegação de poder e a integração do ambiente externo com a organização. O processo de departamentalização pode ser aplicado de diversos modos: por funções, pela geografia da organização, pelos clientes, por processos, serviços e produtos, e projetos.

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