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A Evolução da Mulher no Mercado de Trabalho

Por:   •  30/5/2016  •  Trabalho acadêmico  •  457 Palavras (2 Páginas)  •  521 Visualizações

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Em reflexão sobre o tema discutido nas unidades I e II, o panorama mundial da trajetória da luta da mulher para a conquista da sua inserção no mercado de trabalho, começou apenas depois da Primeira Guerra Mundial (1914 - 1918), onde segundo Leskinen, a presença da mulher no mercado de trabalho se fez sentir de forma consistente e crescente. Avaliando os fatos podemos observar que em épocas mais remotas, cabia à mulher a tarefa de manter a sobrevivência da espécie e, ao homem, o labor no suprimento dos alimentos.

Com a chegada da Revolução Industrial houve a transferência da produção têxtil para a fábrica. Nesse novo cenário as mulheres eram preferidas, pois o salário era inferior ao masculino mesmo que a função exercida fosse a mesma. Além disso, outra forma clara de discriminação acontecia quando as funcionárias estabeleciam comunicação umas com as outras e eram punidas por tal comportamento.

Já na segunda metade do século XX, a mulher consegue maior independência financeira, já que o desemprego e o rebaixamento da mão de obra fez com que o poder aquisitivo do grupo familiar diminuísse provocando o aumento da contratação das mulheres na indústria para suprir a renda familiar, porém mesmo diante dessa nova situação o salário feminino ainda era inferior, já que era visto como um rendimento de ajuda ao grupo familiar. Visão essa que pode ser encontrada em empregadores atuais.

Na atualidade, verificamos que a mulher tem conquistado cada vez mais espaço em empregos formais e nos, até então considerados redutos masculinos, como soldados, executivos, jogadores de futebol, etc. Entretanto, conforme trecho da matéria “Poucas e sem poder”, retirado da revista Exame, podemos fomentar que, mesmo após esse crescimento, ainda existe a discriminação com relação à mulher no mercado de trabalho. No Brasil, por exemplo, constatamos que embora mais da metade da população feminina tenham mais estudos que os homens, elas ganham menos trabalhando nas mesmas funções e ocupam os piores postos, além de não terem estabilidade na carreira devido à licença-maternidade e à falta de flexibilidade do horário de trabalho.

Isso ocorre uma vez que ainda encontram-se presentes nos empregadores atuais, argumentos utilizados no passado, como o fato de acharem que as capacidades intelectuais femininas são inferiores as masculinas, resultando na distribuição desigual de funções dentro das organizações, onde as profissões masculinas ainda são de maiores responsabilidades e lideranças, sendo poucas as mulheres que chegam a cargos de extrema importância e com remuneração tão significante.

Contudo, mesmo diante de todas as barreiras e discriminações sofridas, ainda é evidente o avanço profissional das mulheres, e suas conquistas estão evoluindo em diversos acordos coletivos e políticas internas de muitas organizações que contribuem para a igualdade de gêneros, e por sua vez essas empresas passam a ter maior reconhecimento pela sociedade.

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