A GESTÃO DA CONTROLADORIA NAS SOCIEDADES COOPERATIVAS E SUA IMPORTÂNCIA NA ECONOMIA

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CENTRO UNIVERSITÁRIO PAULISTANO

CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS

A GESTÃO DA CONTROLADORIA NAS SOCIEDADES COOPERATIVAS E SUA IMPORTÂNCIA NA ECONOMIA

EDSON OTAVIANO DAS NEVES

São Paulo

2019

EDSON OTAVIANO DAS NEVES

ARTIGO CIENTIFICO

A GESTÃO DA CONTROLADORIA NAS SOCIEDADES COOPERATIVAS E SUA IMPORTÂNCIA NA ECONOMIA

Trabalho de Conclusão de Curso desenvolvido como requisito básico para a conclusão na disciplina TCC2 do curso de Bacharel em Ciências Contábeis

Professora: Cristiane Oliveira

Orientador: Priscila Maluzza Pissinato

São Paulo

2019

SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO ....................................................................................................
2. METODOLOGIA .................................................................................................
3. COOPERATIVISMO ............................................................................................

1. COOPERATIVAS ................................................................................................
2. ORIGENS E EVOLUÇÃO ...................................................................................

3.3 OS 7 PRINCIPIOS DO COOPERATIVISMO .....................................................

1. COOPERATIVISMO NO BRASIL ......................................................................

1. ATUAÇÃO ECONOMICA ..................................................................................

1. NORMAS JURIDICAS E CONTABEIS .............................................................

1. ANALISE DE RESULTADOS ............................................................................
2. CONSIDERAÇÕES FINAIS ................................................................................
3. REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICA ....................................................................

1. INTRODUÇÃO

Este projeto de pesquisa visa estudar “A gestão da controladoria nas sociedades cooperativas e sua importância na economia “. Em 1844, na cidade de Rochdale -Manchester, no interior da Inglaterra um grupo de 28 trabalhadores (27 homens e uma mulher) se uniram para montar a primeira cooperativa, uma associação de pessoas com interesses comuns economicamente organizada de forma democrática, contando com a participação livre de todos e respeitando direitos e deveres de cada um de seus cooperados, aos quais prestam serviços, sem fins lucrativos. (VIEIRA, Paulo Gonçalves Lins e PINHEIRO, Andreia Mattos. 2016).

Um pouco mais tarde no brasil segundo o portal do cooperativismo financeiro, o movimento teve início em 1889, em Minas Gerais, com a fundação da cooperativa econômica dos funcionários públicos de Ouro Preto cujo foco era o consumo de produtos agrícolas. Atualmente para a economia do pais podemos observar que a cooperativa vem sendo responsável por quase 50% do PIB do agronegócio, dentre todos os ramos de atuação de prática, o seu maior destaque se encontra no setor do agronegócio, com 1.597 instituições e 180 mil produtores cooperados, segundo dados do censo agropecuário do IBGE, 48% de tudo que é produzido no campo brasileiro passa, de alguma forma, por uma cooperativa. As sociedades cooperativas estão reguladas pela Lei 5.764, de 16 de dezembro de 1971, que definiu a política nacional de cooperativismo e instituiu o regime jurídico das cooperativas, já suas escriturações e demonstrações contábeis estão definidas na ITG (Interpretação Técnica Geral) 2004.

Essa pesquisa se justifica destacando que a escrituração contábil é obrigatória para qualquer tipo de cooperativa, portanto, mesmo uma pequena cooperativa, por exemplo; uma cooperativa de artesanato, deve escriturar seu movimento econômico e financeiro. Esse esclarecimento é necessário, pois a lei não dispensa para as cooperativas qualquer isenção de escrita contábil. Especificamente, o artigo 22 da Lei Cooperativista, no seu inciso VI, determina que a sociedade cooperativa deverá possuir os livros fiscais e contábeis obrigatório, desta forma podemos dizer que o entendimento contábil das cooperativas é fundamental para o profissional da área, pois é uma área de grande destaque no pais, com isso governo precisa ter compreensão do poder público do papel do cooperativismo como modelo econômico sustentável, capaz de aprimorar as políticas de inclusão produtiva da cooperativa, geração de renda da cooperativa, acesso a mercados e desenvolvimento regional, fortalecendo o movimento como parte da agenda estratégica do país, segundo Vieira e Pinheiro 2016, o conceito de sistema econômico de uma cooperativa é a forma de organização social para o exercício de uma atividade econômica de proveito comum, baseada na igualdade de direitos e não apropriação de trabalho alheio, cujo cooperado é o dono e usuário do empreendimento ou seja a união de pessoas em torno de um negócio (atividade econômica) que faz surgir um empreendimento cooperativo, pois cooperativa é um sistema diferenciado e democrático de organização social que busca melhores condições sociais e econômicas,  para a inclusão produtiva eles destacam que que coletivamente os trabalhadores poderiam negociar melhores condições de consumo e produção buscando melhores preços, prazos, quantidade e qualidade dos produtos e serviços prestados. Segundo a OCB, cooperativismo é um modelo econômico-social que gera e distribui riqueza de forma proporcional ao trabalho de cada associado.

Considerado pela ONU “um modelo de negócios que constrói um mundo melhor”, é uma opção de crescimento econômico que caminha junto com o desenvolvimento social, pautada por valores humanos como solidariedade, responsabilidade, democracia e igualdade, como objetivo geral queremos destacar que o movimento cooperativista segundo a easycoop, cooperativismo em revista, as cooperativas e extremamente importante para o desenvolvimento econômico, que atua em 13 ramos de atividades diferentes que juntos somam mais de 6.665 cooperativas. Interessante observar que 83% delas pertencem a cinco setores: agropecuário (1.561) cooperativas, transporte (1.095), crédito (1.042), trabalho (946) e saúde (848) de acordo com o ministério do trabalho, em 2014, foram criadas 324 cooperativas no país; já em 2015, esse número subiu para 444, e em 2017 os números do cooperativismo no Brasil se destacaram: cerca de 51,6 milhões de pessoas são beneficiadas direta ou indiretamente pelo cooperativismo no país e 372 mil empregos foram gerados pelas cooperativas em 2018, e mais especificamente temos como objetivo de demonstrar que além dos livros para controle e escrituração contábil e fiscal exigidos pela legislação, as cooperativas deveram ter os seguintes livros: de matrícula; de presença de associados às assembleias gerais; de atas das assembleias gerais; de atas do conselho de administração; de atas do conselho fiscal, como demais exemplos demonstramos que resultados apurados pelas cooperativas são denominados “sobras líquidas” resultados das operações das cooperativas com não associados serão levados à conta do fundo de assistência técnica, educacional e social e serão contabilizados em separado, de modo a permitir cálculo para incidência de tributos de um modo geral a escrituração contábil das sociedades cooperativas é igual às demais empresas em geral, isto é, observação aos princípios contábeis, bem como especificamente a ITG 2004 que trata dos registros contábeis para as sociedades cooperativas. Desta forma como problema temos que destacar a falta de conhecimento contábil ao negócio cooperativo, e qual sua relevância para a economia do país?