A Industrialização Classica
Por: neyssousa • 25/2/2016 • Trabalho acadêmico • 619 Palavras (3 Páginas) • 182 Visualizações
UNOPAR VIRTUAL Superior de Tecnologia em Gestão de Recursos Humanos essa nova realidade. Era um período de transição dos velhos paradigmas da Teoria Clássica da Administração. Paragrafo inserido por Januzzi, U. A. (2012)
Mesmo depois de duas guerras mundiais, predominou, nessa era, um ambiente empresarial, descrito por Chiavenato (2000, p. 33), como sendo estável, previsível, tranquilo, exigindo uma postura de permanência e de definição das organizações. Nas décadas iniciais desse período, prevaleceram as três abordagens tradicionais da administração: a Administração
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Científica, que enfatizava as tarefas no nível do
operário, a Teoria Clássica, e o Modelo Burocrático, que valorizava a
estrutura organizacional.
Nesse contexto, a cultura organizacional predominante era voltada para o
passado e para a conservação das tradições e valores tradicionais. Dessa forma,
as pessoas eram consideradas recursos de produção, juntamente com outros
recursos da organização, tais como máquinas, equipamentos e capital.
Na Industrialização Clássica, surgem os antigos departamentos de
pessoal e, posteriormente, os departamentos de relações industriais. Cabia ao
departamento de pessoal cumprir as exigências legais com respeito ao emprego
(admissão através de contrato individual, anotação em carteira de trabalho,
contagem das horas trabalhadas para efeito de pagamento etc.). Ao departamento
de relações industriais foram acrescidas outras tarefas, como o relacionamento
da organização com os sindicatos e a coordenação interna com os demais
departamentos, para enfrentar problemas sindicais de conteúdo reivindicatório.
Estes departamentos tinham suas atividades restritas à operacionalização e à
burocracia, recebendo instruções da cúpula quanto aos procedimentos a serem
adotados. As pessoas eram consideradas “apêndices das máquinas e meras
fornecedoras de esforço físico e muscular, predominando o conceito de mão de
obra” (CHIAVENATO, 1999, p. 34).
Durante a Era Industrial Clássica, sob a ótica do taylorismo-fordismo, as
organizações criaram áreas de treinamento vinculadas ao departamento de
pessoal, que propiciavam oportunidades de treinamento através de programas de
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formação, qualificação, desenvolvimento e aperfeiçoamento para que os
trabalhadores adquirissem as habilidades, e os conhecimentos essenciais ao
desempenho do cargo.
Após duas guerras mundiais e um período de profunda depressão
econômica, os preceitos organizacionais do mundo corporativo
amadureceram e passaram a exigir quebra dos paradigmas da era industrial
clássica. Era o preludio para uma nova abordagem organizacional, a
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