A JUSTIÇA E ÉTICA
Por: Antonio Lopes • 8/5/2017 • Relatório de pesquisa • 1.599 Palavras (7 Páginas) • 287 Visualizações
O QUE É FAZER A COISA CERTA?
O QUE É JUSTIÇA?
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O QUE É FAZER A COISA CERTA?
O QUE É JUSTIÇA?
ÍNDICE [pic 2]
INTRODUÇÃO 3
1. JUSTIÇA 3
2. ÉTICA 4
3. CONDUTAS QUE UMA FACULDADE DEVERIA RESPEITAR PARA SER JUSTA COM O ALUNO/SOCIEDADE 5
4. CONDUTAS QUE UM ALUNO DEVERIA RESPEITAR PARA SER JUSTO COM A FACULDADE/SOCIEDADE 6
5. DIFICULDADES ENCONTRADAS E MEIOS DE MEDIAÇÃO 6
6. CONSIDERAÇÕES FINAIS 6
7. BIBLIOGRAFIA 7
8. CRÉDITOS 7
INTRODUÇÃO
Nem sempre uma lei nos parece justa. Acreditamos que uma lei seja o resultado de um entendimento coletivo, ainda assim é possível que não nos pareça justa. Isso nos leva a constatar que podem existir duas correntes diferentes, a maneira que uma sociedade decide se organizar e o entendimento individual sobre o conceito de justiça, entendimento esse que varia de individuo para individuo, por ser um conceito flexível e variável para nós, o que é justo para um pode ser injusto para outro. Não é porque uma norma dispõe de uma solução coletiva que necessariamente entenderemos essa solução como a mais justa.
- JUSTIÇA
Justiça é a particularidade do que é justo e correto, como respeito à igualdade de todos os cidadãos, por exemplo. Etimologicamente, esse é um termo que vem do latim “justitia”. É o principio básico que mantem a ordem social através da preservação dos direitos em sua forma legal.
A Justiça pode ser reconhecida por mecanismos automáticos ou intuitivos nas relações sociais, ou por mediação através dos tribunais.
Segundo Aristóteles, o termo justiça denota, ao mesmo tempo, legalidade e igualdade. Assim, justo é tanto aquele que cumpre a lei (Justiça em sentido escrito) quanto aquele que realiza a igualdade (Justiça em sentido universal).
Justiça também é uma das quatro virtudes cardinais, e, segundo a doutrina da Igreja Católica, consiste “na constante e firme vontade de dar aos outros o que lhes é devido”.
Em Roma, a justiça é representada por uma estátua, com os olhos vendados, que significa que “todos são iguais perante a lei” e “todos tem iguais garantias legais”, ou ainda “todos têm os mesmos direitos”. A justiça deve buscar a igualdade entre todos.
Porém, é muito fácil falar ou ate mesmo escrever, mas no dia-a-dia não é isso o que vivenciamos, a justiça no nosso pais e lenta e precária, e em muitos casos a pessoa ate se esquece de um processo pelo tempo levado.
Vale ressaltar que a justiça necessita de critérios, e é importante frisar que justiça e igualdade andam lado a lado, e são necessárias separadamente para cada ocasião.
Segundo o ensino clássico, a Justiça explicita-se de três maneiras fundamentais: como Justiça comutativa; como Justiça distributiva; como Justiça geral, social ou legal.
A Justiça comutativa exige que cada pessoa dê a outra o que lhe é devido. A Justiça distributiva manda que a sociedade dê a cada particular o bem que lhe é devido. A Justiça geral, social ou legal determina que as partes da sociedade deem à comunidade o bem que lhe é devido.
- ÉTICA
O termo “Ética” deriva do grego “Ethos” (Caráter, modo de ser de uma pessoa). Ética é um conjunto de valores morais e princípios que norteiam a conduta humana na sociedade. A ética serve para que haja um bom equilíbrio e funcionamento social, possibilitando que ninguém seja prejudicado. Neste sentido, a ética, embora não possa ser confundida com as leis, esta relacionada com o sentimento de justiça social, “uma decisão justa sobre reparação ou distribuição pressupõe sempre um plano de fundo moral, isto é, regras morais existentes ou fatos moralmente relevantes em consideração aos quais a decisão possa ser justa”.
A ética é construída por uma sociedade com base nos valores históricos e culturais. Do ponto de vista da Filosofia, a Ética é uma ciência que estuda os valores e princípios morais de uma sociedade e seus grupos.
As ações dos homens são, habitualmente, mas não sempre, um reflexo de suas crenças: suas ações podem diferir de suas crenças, e, ambas, diferirem do que eles devem fazer ou crer. Esse é o caso, por exemplo, do auditor contábil independente que foi escalado por seu gerente de auditoria, para auditar as contas de uma empresa de auditoria e que tem relações de parentesco com o presidente dela. Ao aceitar tal tarefa, o profissional estará agindo de acordo com sua crença, a de que ele consegue separar assuntos pessoais dos profissionais e que, portanto, nada há de errado em auditar as referidas contas. Á luz da ética profissional, o auditor deve solicitar sua exclusão da tarefa a ele incumbida, comunicando as razões para o gerente de auditoria. Desse modo, ele estará agindo de acordo com a crença difundida de que este é o procedimento correto. O comportamento esperado da empresa, também à luz da ética profissional, será o de que ela substitua o auditor designado. Espera-se, assim, estar comunicando implicitamente à sociedade que a firma de auditoria age com absoluta retidão de procedimentos, e em conformidade com suas expectativas.
Em qualquer sociedade que se observe, será sempre notada a existência de dilemas morais em seu interior. Os dilemas morais são um reflexo das ações das pessoas, e surgem a partir do momento em que, diante de uma situação qualquer, a ação de um indivíduo ou de um grupo de indivíduos, contraria aquilo que genericamente a sociedade estabeleceu como padrão de comportamento para aquela situação. O comportamento das pessoas, enquanto fruto dos valores nos quais cada um acredita, sofre alterações ao longo da história. Tal fato significa que aquilo que sempre foi considerado como um comportamento amoral pode, a partir de determinado momento, passar a ser visto como um comportamento adequado à luz da moral. Quando, por exemplo, um país se envolve em uma guerra, os habitantes desse país (ou pelo menos grande parte deles) estão assumindo um comportamento que normalmente condenam em tempo de paz, qual seja, matar seus semelhantes. Os problemas relacionados com o comportamento do ser humano encontram-se inseridos no campo de preocupações da Ética. Ainda que não torne os indivíduos “moralmente perfeitos”, a Ética tem por função investigar e explicar o comportamento das pessoas ao longo das várias fases da história. Essa função apresenta-se como de grande relevância, tanto no sentido de se entender o passado, quanto de servir como parâmetro para fixação de comportamentos “padrões”, aceitos pela maioria, visando a diminuir o nível de conflitos de interesses dentro da sociedade.
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