A MATRIZ DE ATIVIDADE INDIVIDUAL

MATRIZ DE ATIVIDADE INDIVIDUAL
Disciplina: Gestão de Pessoas	Módulo: Atividade Individual
Aluno: Thales Matos	Turma: 6
Introdução
A liderança é o assunto principal desse presente trabalho, portanto, nada mais justo que trazer a definição desse termo tão discutido nas últimas décadas. O processo de conduzir um grupo de pessoas, transformando-o numa equipe que gera os resultados desejados é chamado de liderança. O líder tem como habilidade motivar e influenciar os liderados, de forma ética e positiva, para que contribuam voluntariamente e com entusiasmo para alcançarem os objetivos da equipe e da organização. Em uma outra definição mais simples podemos dizer que o exercício da liderança envolve um grupo de pessoas que estão pactuadas em torno de algum objetivo, pode ser realizar uma festa ou um jogo de futebol ou desenvolver um produto (FERREIRA, 2017). Definir liderança não é nada trivial. O autor TONET (2019) cita algumas definições interessantes desenvolvidas por grandes autores: “Definimos liderança como um processo de influência nas atividades de um indivíduo ou de um grupo, nos esforços para a realização de um objetivo em determinada situação” (Hersey e Blanchard, 1977:87). “Liderança é o processo de encorajar e ajudar os outros a trabalhar entusiasticamente na direção dos objetivos” (Davis e Newstron, 1992:150). “Definimos liderança como a capacidade de influenciar um grupo para alcançar metas” (Robbins, 2011:258.) Dificilmente conseguiríamos encontrar uma definição exata, entretanto, podemos afirmar que liderança é a capacidade de exercer influência de forma intencional sobre indivíduos e grupos com vistas a atingir os resultados almejados.
Desenvolvimento – análise de diferentes perfis de liderança
Seja qual for a atividade que a pessoa exerce, sempre é necessário um líder. Em todos os tipos de organização humana, a liderança é fundamental, principalmente nas empresas. A pessoa que exerce o papel de líder deve conhecer a natureza humana e saber conduzir o comportamento das pessoas em direção ao alcance dos objetivos em comum. E, obviamente, cada líder possui seu estilo de liderança, ou seja, a maneira que este vai liderar uma equipe. O estilo de liderança está relacionado ao comportamento, conduta e influência do líder para com seus liderados para obtenção de resultados satisfatórios. Kurt Lewin (1973) foi pioneiro nos estudos sobre liderança e propôs a existência de três estilos, FERREIRA (2017): Estilo autocrático – adotado por líderes centralizadores, que tomam decisões sozinhos, definindo responsabilidade e mantendo rígido controle sobre todos os processos; Estilo participativo – o líder dá espaço para que os integrantes da equipe participarem da tomada de decisões, ouvindo opiniões e sugestões, bem como delegando tarefas e dando feeback como referência; Estilo laissez-faire (ou liberal) – o líder deixa os integrantes decidirem sozinhos sobre metas e métodos. ESTILO AUTOCRÁTICO A liderança autocrática enfatiza somente o líder, é ele quem define as tarefas que deverão ser executadas sem a participação do grupo e determina quais serão as técnicas utilizadas para a execução das mesmas. O líder ainda determina quem irá realizar cada tarefa e quem será seu parceiro de trabalho. Antes de separar prós e contras, vale salientar que, às vezes, determinadas pessoas consideram certas características como positivas e outras pessoas as consideram como negativas. Um exemplo disso é o direcionamento de críticas e elogios. Neste estilo de liderança, uma das características é o direcionamento de críticas e elogios a cada subordinado individualmente e não ao grupo. Particularmente, considero essa característica como positiva. Prós: direcionamento de críticas e elogios individuais; alta produtividade. Contras: centraliza as decisões; sinais de agressividade, frustação e tensão da equipe; ausência de espontaneidade, iniciativa e inexistência de qualquer integração no grupo. Apesar do trabalho só se desenvolver na presença do líder, a produtividade desse estilo de liderança é comprovadamente maior. Por outro lado, o chamado “custo social” é alto pela equipe não tem esponte idade, iniciativa, e nenhuma interação (TONET, 2019). ESTILO PARTICIPATIVO Na liderança participativa, o líder estimula a realização de debates que permitam a definição dos métodos com os quais a equipe pretende atingir os objetivos. A divisão das tarefas e a escolha dos companheiros de trabalho são de responsabilidade da equipe. O líder procura não se encarregar de tarefas excessivas, desta forma adentra-se ao grupo liderado por ele. As críticas e elogios são disseminados com base em fatos. Prós: qualidade excelente; grandes níveis de interação; responsabilidade; comprometimento. Contras: baixa produtividade. O estilo participativo é fortemente solicitado em ambientes de alta performance. Isso porque o compartilhamento das responsabilidades faz com os liderados se sintam corresponsáveis e parte de uma construção coletiva. Esse estilo de liderança numa equipe jovem e inexperiente, por exemplo, tende a não desempenhar bem. A realidade é que o estilo participativo gera um excesso de democracia que, em uma equipe jovem e inexperiente, tende a prejudicar os resultados. ESTILO LIBERAL A liderança liberal enfatiza a equipe, que detém liberdade total para tomar decisões, sendo assim a divisão de tarefas, bem como a escolha dos parceiros que deverão realizá-las ficam a cargo da equipe. Portanto a participação do líder é mínima, atuando apenas quando é questionado e solicitado pela equipe. Prós: maior autonomia; independência da equipe; aumento da satisfação. Contras: baixa produtividade; baixa qualidade; individualismo; desagregação do grupo; agressividade; pouco respeito ao líder. O estilo liberal não apresenta grande apreciação nos dias atuais. Um gestor pouco envolvimento na tomada de decisões e diretrizes, que apenas se responsabilize por prover recursos dificilmente será considerado um líder (TONET, 2019).
Considerações finais
Os três estilos de liderança apresentados resumem os principais estilos que possuímos atualmente. Muitos pesquisados dizem que o tipo de liderança mais apropriado depende da personalidade do líder, da situação e dos subordinados. A mistura dos estilos também pode ser realizada e com muito sucesso. Cada organização opera de forma diferente e as características certas da liderança varia de caso a caso. O aprendizado dos vários tipos de liderança, nos permite refletir sobre os nossos comportamentos e identificar pontos de melhoria. Estamos sempre mudando e melhorando a forma como ajudamos nossos subordinados a crescer. E, para nos tornarmos líderes melhores, precisamos saber onde estamos hoje. E para isso existem os tipos de liderança.
Referências bibliográficas
FERREIRA, V. C. Paradela et al. Gestão de Pessoas na Sociedade do Conhecimento. 2 ed. Rio de Janeiro: Editora FGV, 2017. TONET, H. Correa et al. Liderança e Gestão de Pessoas em Ambientes Competitivos. 2 ed. Rio de Janeiro: Editora FGV, 2019.

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