A Mulher no Mercado de Trabalho
Por: Patrícia Melo • 28/5/2016 • Trabalho acadêmico • 385 Palavras (2 Páginas) • 312 Visualizações
Como cuidadora do lar, a mulher sempre esteve voltada para os cuidados da casa e da família, por conseguinte era responsável pela preparação de um bom alimento, educação de suas proles e dos afazeres domésticos, enquanto o homem, na figura do marido, trabalhava para suprir as necessidades financeiras da família. Por muito tempo se propagou a visão errônea de que o gênero feminino não possuía as características e a força “nata” do homem, não sendo, consequentemente, bem vinda ao mercado de trabalho.
Com o aumento do desemprego e com o advento da revolução industrial, muitas mulheres começaram a adentrar no mercado de trabalho. Contudo, muito dos empregadores encaravam essa nova classe de ‘funcionários’ como auxiliadoras do lar, elas iriam apenas complementar a renda da família para que a mesma não perdesse seu poder aquisitivo. Assim sendo, as mulheres ganhavam um salário inferior exercendo a mesma função que um homem, que por ser homem recebia mais.
Foram várias as lutas por igualdade e justiça, não obstante, teve como marco a revolta do dia 08 de março de 1902, onde 150 mulheres se reuniram em uma fabrica têxtil para reivindicar seus direitos, nesse momento os donos da firma trancaram as mesmas e puseram fogo no galpão. Essa tragédia ao invés de inibir as reivindicações, teve efeito reverso, deu força para mulheres. A partir daí, todos os anos posteriores no dia oito de março é comemorado o dia da mulher.
Atualmente, a mulher conseguiu impor na sociedade, obtiveram várias conquistas como, o direito a maternidade, oportunidades de elevar o nível de educação, se defender de violência moral e sexual no ambiente de trabalho, o direito de ocupar cargos e ter participação direta na política, equilibrar o salário com dos homens que exercem a mesma função, além de ocuparem lugares executivos e técnicos.
Tamanhas vitórias foram alcançadas, entretanto, ainda há o que melhorar. Em muitos lugares os preconceitos não foram aniquilados, muitas empresas preferem contratar homens, para algumas profissões, ao invés de mulheres, a baixa flexibilidade em relação ao horário induz muitas mães procurarem empregos com baixa remuneração, e até então persiste diferenças salariais entre os sexos. Não há como negar a evolução da mulher no mercado de trabalho, contudo não significa que têm que parar por aqui, ainda tem muito que conquistar, destarte, mulheres continuem galgando rumo à equidade de gênero.
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