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A Política Cambial

Por:   •  9/5/2017  •  Artigo  •  4.330 Palavras (18 Páginas)  •  331 Visualizações

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UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO RIO DE JANEIRO [pic 1]

MERCADO FINANCEIRO

MARIANE DE BARROS FERREIRA
201511529-1

HISTÓRIA DA POLÍTICA CAMBIAL BRASILEIRA

SEROPÉDICA

2017

SUMÁRIO

INTRODUÇÃO  ------------------------------------------------------------------------ 03

  1. - Conceitos-Chave  ---------------------------------------------------------------- 04
  2. - Objetivos  ------------------------------------------------------------------------- 04

1.3 – Os dois tipos de Taxa Cambial  ---------------------------------------------- 04

  1. - História da Política Cambial no Brasil ------------------------------------- 05

  1. – Desafios da Política Cambial Brasileira ----------------------------------- 09

  1. – Expectativas Futuras da Política Cambial no Brasil ------------------- 10

CONCLUSÃO ------------------------------------------------------------------------- 11

REFERÊNCIAS  ---------------------------------------------------------------------- 12

 

INTRODUÇÃO

O trabalho aborda sobre a Política Cambial no Brasil, onde a taxa de câmbio é um dos principais preços relativos da economia com influência direta no desempenho macroeconômico do país e na composição de sua estrutura produtiva. É uma variável extremamente complexa pois se relaciona tanto com o mercado de bens e serviços como com o mercado de ativos.

 A taxa de câmbio nominal corresponde à relação de troca entre duas moedas, a taxa de câmbio real refere-se ao preço relativo entre produto estrangeiro e produto nacional, podendo dizer assim que quando a taxa real de câmbio está valorizada, quer dizer que o produto nacional está relativamente mais caro em relação ao produto estrangeiro e o mesmo inversamente. Ela também pode afetar o desempenho econômico pelos seus efeitos na composição setorial da economia. O nível da taxa de câmbio refletirá na maior ou menor presença dos setores de transacionáveis da economia. Quanto mais valorizada a taxa de câmbio, maior o estímulo à produção de não transacionáveis em detrimento dos transacionáveis.

O trabalho busca oferecer um conteúdo que possibilite uma melhor compreensão da determinação da taxa de câmbio na economia brasileira e seus impactos no desempenho econômico, no qual leva seu foco ao contexto histórico da Política Cambial Brasileira, apresentando sua estrutura desde seus primórdios até atualmente, destrinchando a cada ano seus acontecimentos e suas influências para o país e para economia. Ela também possui grande influência no sentido do comportamento dos preços tanto em função dos custos dos produtos importados como pela maior atratividade para venda de produtos nacionais no exterior.

Seu futuro está relativamente correlacionado com a situação do país e do mundo, onde o mesmo se mostra dependente de outras economias onde um conjunto de variáveis pode influenciar na taxa de câmbio futuro. O movimento de capitais explica grande parte da volatilidade de câmbio, mas o valor do câmbio no médio e longo prazo é determinado essencialmente pelo comportamento de variáveis relacionadas a capacidade de oferta e as condições de demanda pelos produtos domésticos. Estas variáveis são transmitidas aos mercados financeiros e a dinâmica do cambio no curto prazo pelo diferencial de juros, pela expectativa de diferencial futuro das taxas de juros, pela expectativa do câmbio futuro.

  1. – Conceitos-Chave

Para começar a se falar na Política Cambial no Brasil é preciso, primeiro, discutir sobre os conceitos de câmbio e seus possíveis regimes cambiais que podem ser adotados. Todas as transações entre residentes e não-residentes de um país são realizadas em moeda de referência internacional. Desse modo, há necessidade de um mecanismo pelo qual a moeda doméstica e a estrangeira sejam trocadas entre si. Assim, para realizar uma importação é necessário o uso do dólar para operações de compra e a exportação converte os dólares recebidos em sua moeda doméstica (local) para operar em mercado nacional.

  1. – Objetivos da Política Cambial

Os objetivos da política cambial podem se subordinar a diferentes objetivos macroeconômicos, como o controle da inflação; a manutenção do equilíbrio externo e da competitividade externa; e a prevenção de crises ou desordens de mercado que comprometam a estabilidade financeira. Esses objetivos macroeconômicos condicionam, por sua vez, as metas perseguidas, os indicadores monitorados, a forma de intervenção (esterilizadora ou não) e as estratégias adotadas pelas autoridades monetárias.

  1. Os dois tipos de Taxa Cambial

Nominal (e) – representa o preço de uma moeda em termos de outra moeda. É definida como o preço, em moeda nacional, de uma unidade de moeda estrangeira, ou ao contrario o preço, em moeda estrangeira, de uma unidade de moeda doméstica. Por exemplo, a taxa de câmbio do real em relação ao dólar indica qual é preço, em reais, de US$ 1,00. O Brasil é um país que utiliza esta definição.

Real (E) – representa um ajuste da taxa de câmbio nominal mediante a inclusão das taxas de inflação interna e externa. A inflação interna tende a encarecer os produtos nacionais, tornando-os desvantajosos em relação aos produtos importados. Já a inflação externa tende a encarecer os produtos importados, tornando os produtos nacionais mais atrativos.

1.3 - História da Política Cambial no Brasil

A história da política cambial no brasil, pode ser tratada a partir da chegada de dom João IV, com três períodos distintos. Com a fundação do primeiro Banco do Brasil, 1808 à crise de 1929, onde nações deviam manter suas paridades fixas com relação ao ouro, porém só ricos tinham esse poder. Por 120 anos foi-se regido no país a taxas fixas, que geraram vários debates pelo país acerca do que estava acontecendo na época.

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