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A Preocupação com a ética e a moral utilizada nas empresas vem crescendo

Por:   •  1/10/2015  •  Trabalho acadêmico  •  1.501 Palavras (7 Páginas)  •  362 Visualizações

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SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO        

2 DESENVOLVIMENTO........................................................................................................

3. CONCLUSÃO        

REFERÊNCIAS        



  1. INTRODUÇÃO

Com essa produção textual visamos discutir aspectos econômicos, éticos, morais e de sistemas de informação de acordo com os questionamentos levantados por nossos professores que nos sugeriram o artigo “Santa Casa de SP recua e suspende demissões” como estudo de caso para fortalecermos nossos conhecimentos sobre as temáticas abordadas nas nossas web aulas e materiais didáticos, todos no âmbito da gestão de Recursos Humanos.

2. DESENVOLVIMENTO

2.1. Ética, Política e Sociedade

        A ética estuda a moral, o dever fazer, a qualificação do bem e do mal, a melhor forma de agir coletivamente. Avalia os costumes e diz quais ações morais são moralmente válidas e quais não, tende a estabelecer os princípios de valorização e condução da vida. Dentro das empresas existem duas vertentes: ética pessoal e a ética empresarial.

        A ética empresarial estaria relacionada a reflexões ou indagações sobre costumes e morais, isto é, qual a moral vigente nas empresas, logo muito têm a ganhar as empresas que seguem orientações de fato partilhadas sobre os seus membros ou que convencionam valores que foram previamente negociados. As normas de comportamento derivam dessas providências

          A preocupação com a ética e a moral utilizada nas empresas vem crescendo, desde o final do século XX (Ferrell, Fraedrich & Ferrell, 2000/2001). Muitas empresas têm se preocupado em divulgar os seus valores e até, mais recentemente, várias empresas estão adotando um código de ética interno para nortear as práticas na organização. Diante dessa ambiguidade e da crescente complexidade das práticas empresariais contemporâneas fruto das novas exigências de eficiência, inovação e competitividade, a reflexão ética serve de base para que se tenha coesão organizacional. Afinal, dilemas e incertezas aparecem de forma incessante e prever riscos torna-se cada vez mais difícil (Srour, 2000).

        Sendo assim, conforme o estudo de caso em questão, a administração da Santa Casa de SP não considerou a privacidade dos colaboradores à medida que publicou na mídia os problemas financeiros da empresa, fato este que fragilizou a confiança e os valores que os colaboradores depositavam na administração da empresa. E mais, a imagem dos colaboradores e o poder de compra dos colaboradores no mercado local também ficou fragilizada o que afeta diretamente na rotina familiar de todos, logo, a gravidade da questão ética, que pode ser entendida como a sua relevância ou importância para pessoa, grupo de trabalho e/ou empresa, assumindo um caráter pessoal na medida em que sofre a influência de valores, crenças, necessidades, maneira de ver as coisas, características especiais da situação e pressões pessoais e/ou institucionais.

Sabemos que o comportamento ético empresarial muito mais que esperado, é exigido pela sociedade afinal, o único lucro moralmente aceitável é a ética. São também razões para a empresa ser ética: custos menores, a possibilidade de avaliar com precisão o desempenho da sua estrutura, a legitimidade moral para exigir comportamento ético dos empregados, a geração de lucro livre de contingências, a obtenção de respeito dos parceiros comerciais, o cumprimento de dever inerente à responsabilidade social da organização (Moreira, 1999).

A partir dessa ideia, contatamos que num primeiro momento quando a empresa manifestou as demissões e em seguida voltou no que disse, a imagem da empresa já havia ficado abalada pois tal atitude demonstra a falta de gestão por parte da empresa, ou seja, pressupõe que não houve um estudo minucioso, uma visão de tantas outras possibilidade, ou seja, é como tivessem agido precipitadamente sem pensar nos danos que poderiam ser causados.

2.2. Economia e Modelo de Gestão

        No estudo das ciências econômicas como em tantas outras ciências, devemos estabelecer diferenças entre os mais diversificados elementos desde os mais simples ao mais complexo. Na economia dentre os primeiros conceitos que costumamos estudar e diferenciar são sobre microeconomia e macroeconomia.

        A macroeconomia é a parte da economia que se encarrega de estudar o funcionamento econômico em geral, bem como as políticas econômicas que são adotadas em larga escala, por exemplo, em um país. Isto é, engloba a sociedade em seu conjunto funcionando ao mesmo tempo, não de forma independente. Algumas das variáveis mais usadas são o Produto Interno Bruto, a taxa de desemprego, os níveis de impostos ou a taxa de juros, entre outros.

        Já a microeconomia é a parte que se encarrega do comportamento de cada ator econômico de forma individual, como podem ser as famílias, as empresas ou os trabalhadores. Nela se analisa de forma exaustiva leis como a da oferta e demanda, entre os consumidores e os ofertantes, o nível de preços, ou a elasticidade de cada produto. Isto é, o como se chega a um acordo entre as necessidades dos consumidores e das empresas que oferecem os bens e serviços, bem como todas as variáveis "psicológicas" que podem afetar, como a qualidade do produto ou as diferentes necessidades de cada pessoa.

        Logo, a crise na empresa atinge tanto de maneira micro como macroeconômica os colaboradores e sociedade em geral, uma vez que atinge diretamente a vida pessoal tanto no âmbito psicológico como econômico da cidade onde residem pois,  haverá uma queda no poder aquisitivo da população. Temos na crise na Santa Casa de SP um problema macroeconômico, isto é a crise financeira não funciona de maneira independente, ou seja, toda a sociedade é impactada pois as altas taxas de tributos, as taxas de juros, acarretou o indicador da possível demissão dos funcionários, uma vez que o desemprego é considerado um problema macroeconômico.

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