A Psicologia dos Filósofos
Por: Lauren Ortega • 9/10/2020 • Trabalho acadêmico • 1.373 Palavras (6 Páginas) • 445 Visualizações
A psicologia dos filósofos
A psicologia não surgiu diretamente como uma ciência. Ela começou como ramo da filosofia e continuou por cerca de 2000 anos antes de emergir como uma ciência.
Ela começou como uma curiosidade dos cosmólogos para entender sobre as experiencias místicas e as atividades de pessoas e eventos. Isso inclui a sua experiencia na vida, sonhos, vida material, os impulsos que tem e peculiaridade no comportamento das pessoas em diferentes situações. O termo psicologia foi encontrado pela primeira vez em livros filosóficos do século 16. Foi formada de duas palavras gregas psikue, que quer dizer alma e logos que quer dizer estudo. Poderíamos dizer que é o estudo da alma, de alma entende-se pricípio subjacente de todos os fenômenos da vida mental e espiritual. Muitas ideias modernas sobre a mente e o seu funcionamento foram derivados da filosofia grega.
Pelas primeiras pedras no fundamento da psicologia como ciência foi colocada pelo médico grego, Alcmeão de crotona, no séc. 6 A.C. , que propunha que, “A vida mental é uma função do cérebro”. Essa ideia fornece uma base para entender a psique humana até hoje. Outros filósofos gregos notáveis para a psicologia são Hipócrates, Socrates, Platao e Aristóteles.
Hipócrates conhecido como o pai da medicina, classifica as pessoas em 4 tipos com base nos humores corporais. Fleumático, sanguíneo, melancólico e colérico.
Socrates tbm reconhecia a mente além da alma. Ele analisou as atividades da mente na forma de pensamentos, imaginação, memória e sonhos. Além disso, seu aluno Platão e o aluno de Platão, Aristóteles, reforçaram e continuaram algumas ideias de Sócrates. Eles enfatizavam a capacidade de raciocínio do homem e o chamaram o ser humano de animal racional.
Platão estava mais interessado no papel da mente no controle do comportamento humano. Ele foi progenitor do dualismo na psicologia. Ele considerava substâncias materiais e espirituais, corpo e mente, como dois princípios independentes e antagônicos. O dualismo de Platão foi rejeitado pelo seu aluno Aristóteles que reuniu o pensamento psicológicos e estudos naturais e restaurou a sua estreita ligação com a biologia e medicina. Ele transmitiu a ideia da inseparabilidade da alma e do corpo vivo.
O Aristóteles levantou a hipótese de que a mente é o resultado das atividades psicológicas e diz que é necessário entender os processos psicológicos incluindo as atividades dos órgãos dos sentidos que ajudam o indivíduo a experimentar o seu ambiente. Essa suposição era acessível para a verificação por causa da sua base cientifica. O cérebro é o centro de controle das nossas experiencias e comportamentos conscientes.
Rene Descartes (1596 – 1650) postulou a existência da alma como uma entidade separa da que é independente do corpo. Disse que o nosso corpo é como um motor que vai continuar seu trabalho sem a supervisão da alma e, portanto, corpo e alma são separados. Ele declarou que o homem tem uma natureza dupla, mental e física. Descartes tem uma visão dualista, assim como Platão. Ele afirmou que o processo de duvidar é a prova da existência da alma. “Penso, logo existo”. Segundo ele, a alma deve existir em mim por que eu posso pensar e pensar é a principal função da alma.
Gradualmente, a medida em que a pesquisa cientifica foi se desenvolvendo a filosofia começou a perder a sua proeminência. Assim como o conceito de alma.
A psicologia foi definida como o estudo da mente. A palavra mente era menos misteriosa e vaga do que alma, portanto, houve essa substituição da definição.
Como surgiu a psicologia como ciência e quem foi o seu fundador? Que evento foi considerado como um marco para o reconhecimento da psicologia como ciência?
A Psicologia científica surgiu como uma disciplina científica pelo estabelecimento do primeiro Instituto de Psicologia em 1879, em Leipzig, Na Alemanha, por Wilhelm Wundt.
Aqui que os primeiros psicólogos profissionais adquirem as competências de trabalho experimental para estudar a mente. O Wundt centrou suas experiencias nas experiencias conscientes e ele substituiu o conceito de espírito por consciência, ele adotou o método da introspecção. Com o tempo foi havendo o desenvolvimento da psicologia como uma ciência independente. Os psicólogos começaram rejeitando os diferentes métodos de abordagens baseadas em especulações e tentaram fornecer bases científicas para o seu trabalho.
Esses esforços resultaram no surgimento de diferentes escolas de pensamento na psicologia, como Estruturalismo, Funcionalismo, Behaviorismo, Gestalt, Psicanálise e Humanismo, entre outros. A formulação dessas escolas tem levado a várias abordagens diferentes para entender o comportamento humano.
Uma breve análise das abordagens da Psicologia:
Estruturalismo: Centrou sua atenção em estudar as experiências conscientes, a estrutura do cérebro e o sistema nervoso que são responsáveis por tais experiências. O destque entre os estruturalistas foi o Titchener (1867-1927), foi um psicólogo britânico que considerava a psicologia uma ciência da consciência.
O Estruturalismo tentou analisar os três elementos básicos da consciência: sensações, sentimentos e imagens, e dessa forma fez um estudo sistemático da mente, analisando sua estrutura e, portanto, foi nomeado Estruturalismo.
Funcionalismo: Começou com William James (1842-1910), o pai da psicologia americana. Outros importantes psicólogos dessa escola foram John dolial e James Daniel.
Os funcionalistas defendiam o funcionamento da mente como um aspecto importante, segundo eles a mente vai sempre ajudar a pessoa a se adaptar ao seu meio ambiente. Eles foram influenciados pela Teoria da Evolução e pela biologia do Darwin.
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