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A RESENHA CRÍTICA

Por:   •  11/9/2017  •  Resenha  •  1.572 Palavras (7 Páginas)  •  1.023 Visualizações

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INSTITUTO FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO – IFES

PÓS-GRADUAÇÃO xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx

DISCIPLINA DE xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx

PROFESSOR xxxxxxxxxxxxxxxxxxx

RESENHA CRÍTICA

EDUCAÇÃO CORPORATIVA: A PROPOSTA EMPRESARIAL NO DISCURSO E NA PRÁTICA

xxxxxxxxxxxxxxxxxxxx

Nome do autor

xxxxxxxxxxxxxxx

2015

xxxxxxxxxxxxx

Nome do autor

RESENHA CRÍTICA

EDUCAÇÃO CORPORATIVA: A PROPOSTA EMPRESARIAL NO DISCURSO E NA PRÁTICA

Resenha Crítica apresentada como instrumento avaliativo da Disciplina  de xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx do curso de Pós-Graduação xxxxxxxx – IFES, Campus xxxxxxxxxx – ES

                                                                    Professor MSc Klinger Caprioli

xxxxxxxxxxxxxxx

2015

Resenha Crítica

A resenha crítica consiste em avaliar o texto em seus aspectos positivos e negativos, onde é feita a apresentação de uma obra pronta juntamente com observações críticas. O estudo apresenta ideias básicas e definições do objeto de estudo, sem muito texto, porém sucinto ao que o resenhista considera (PUC – RS). Segundo o Manual de Normas para Trabalhos Acadêmicos e Científicos do IFES, a resenha crítica tem “ o objetivo de julgar o valor do texto, a sua relevância”.

1 Identificação da Obra

CRUZ, Daniele. Educação Corporativa: A Proposta Empresarial No Discurso e na Prática. Educação em Revista.Belo Horizonte – Minas Gerais v.26.n.02.ago.2010.

O artigo cientifico contém 21 laudas, sendo 21 resenhadas.

2 Identificação do Autor

Daniele Cruz é mestre em Educação pela Universidade Estácio de Sá (UNESA): Membro do Grupo de Trabalho e Educação da Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ) e Professora da Rede Estadual do Rio de Janeiro.

3 Conteúdo

A autora inicia o artigo com um resumo e um abstract da obra, levantando as considerações gerais do conteúdo escrito. Em seguida, apresenta na introdução dissertando sobre a importância de aplicar tecnologia e educação, levantando consideravelmente a relevância de investir nessas duas áreas de atuação. A observação é válida pela ênfase em investimento educacional corporativo para o auxilio aos empresários economicamente após a crise de 1970. Como decorrência dessa crise, os empresários “assumem” o papel do Estado em educar e valorizar o capital intelectual e ouvir o trabalhador (objeto do estudo), bastante atual para o ano vigente de 2015, mesmo tenho sido escrito em 2010. Percebe-se que não mudaram muito os elementos históricos em 5 anos.

O artigo continua a explorar a educação corporativa no referencial teórico iniciado com o assunto Mudanças no mundo do trabalho e implicações para a educação, onde tais mudanças são atribuídas ainda a crise de 1970. A necessidade de reformulação do processo produtivo e do trabalho engloba reestruturação em áreas como economia e política, idealizando um trabalhador mais flexível, onde o mesmo é valorizado ou não por suas habilidades, competências e atitudes (CHA), onde posteriormente define o Capital Intelectual, enfatizando o CHA. A autora nesse momento levanta uma questão de paradoxo entre a funcionalidade e capacidade de um colaborador como forma diretamente proporcional às mudanças ocorridas no trabalho, paradoxalmente ao modelo antigo baseado no fordismo-taylorismo que é totalmente operacional, avesso a flexibilidade da valorização da competência humana. Em sequência, a autora disserta sobre a forma de Capital Humano e renda, onde quanto maior for o primeiro, consequentemente será o segundo, tendo como fator moderador o grau de escolaridade em função do aumento da renda (+Renda = + Escolaridade = +Capital Humano = + Qualidade de Vida). Em ambas a teorias, a participação do Estado é irrelevante, levando em consideração a educação corporativa.

No tópico do referencial seguinte, Empresariado e Educação, resume a relação do capital na educação, concomitante empresa e escola. Nesse momento, a autora traz essa relação atribuindo às escolas técnicas e profissionalizantes, como CEFET(Hoje IFES) e SENAI a formação de seus profissionais. Já os anos 80, remetem às teorias de Mayo, na ascensão das práticas de recursos humanos, onde aparecem os conceitos de treinamento e desenvolvimento de colaboradores. Em uma época mais atual, anos 90, cria-se a parceria de empresários com estados e municípios na construção de escolas e de programas de formação como a Educação na Fábrica. Esse investimento se dá devido a continuação que uma boa prática escolar, a formação educacional influencia no contexto social, totalmente relevante para as empresas e para a formação de bons indivíduos que serão bons colaboradores. As Universidades Corporativas são ainda mais atuais, onde as organizações criam suas escolas, mas em parceria com o Estado, principalmente financeiramente, onde começa a aparecer programas como o PROUNI. A autora critica ao perceber que a iniciativa privada tenha tomado para si boa parte das formações, partindo da premissa que as organizações são baseadas no mercado, tirando do Estado sua responsabilidade de promover educação a todos de forma igual e criando uma mercantilização da educação.

No espaço Educação corporativa: histórico, objetivos, concepções e métodos, a autora apresenta a educação corporativa como uma inovação educacional da forma tradicional. Com início na década de 50, para gerar vantagem competitiva, surgia, nos EUA, a educação corporativa que visa estruturar uma forma estratégica de educação paralela à empresarial.  O termo Universidade auxilia na compreensão do objetivo funcional da educação empresarial ou corporativa, baseada no mercado e com função de aprimorar habilidades e técnicas, concomitando modelos tradicionais e contemporâneos, onde muitas vezes, o tradicional é visto como escasso em consequência do aparecimento de educação corporativa, o que é desmentido pela autora no final desse tópico.

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