A Teoria Estruturalista
Por: Pedro Antonio • 6/12/2017 • Artigo • 1.207 Palavras (5 Páginas) • 300 Visualizações
Curso: Administração (1 semestre)
Disciplina: Fundamentos da Administração
TEORIA ESTRUTURALISTA
A Teoria Estruturalista, teve seu início no final dos anos cinquenta, surge em detrimento a outras teorias, a Teoria Tradicional e a Teoria das Relações Humanas por não terem sido autossuficiente para conseguir resolver as demandas das organizações de maneira hegemonia. O objetivo da teoria é suprir as necessidades das organizações formal e informal, e dar espaço para o homem como ser social, o que não ocorreu nas teorias anteriores. O estruturalismo está voltado para o todo e para o relacionamento das partes na construção do todo.
A SOCIEDADE DE ORGANIZAÇÕES
A sociedade é um aglomerado de organizações dos quais o homem passa a depender para nascer, viver e morrer. Todas as organizações têm suas diferenças e exigem de seus participantes certos atributos de personalidade que admitem uma participação simultânea dos indivíduos em várias outras organizações nas quais o papel de cada um varia.
O estruturalismo expandiu os estudos das interações entre indivíduos agrupados para a análise das interações entre as organizações sociais, pois da mesma forma que os grupos interagem entre eles, igualmente interagem entre si as organizações.
As organizações se separam em etapas, a etapa da natureza, que é a etapa na qual os fatores naturais que compõem o apoio único da subsistência da humanidade; a etapa do trabalho onde surge um fator intrigante que inicia uma revolução no desenvolvimento da humanidade. Os recursos da natureza se transformam por meio do trabalho, pois o trabalho é o primeiro plano entre os elementos que concorrem para a existência da humanidade.
A etapa do capital onde o capital predomina sobre a natureza e o trabalho, pois se torna um fator básico para a vida social; e a etapa da organização, onde a natureza, o trabalho e o capital se curvam a organização. A organização tem uma atitude autônoma do caráter da natureza, do trabalho e do capital, pois se aproveita deles para alcançar seus objetivos.
A etapa da organização passou por várias fases, são elas: o universalismo, o liberalismo econômico e social, o socialismo e a atualidade que é caracterizada por uma sociedade de organizações. As organizações não são partes secundárias da sociedade, mas sim partes fundamentais e integrantes dela.
O HOMEM ORGANIZACIONAL
Para a teoria estruturalista, classifica o homem organizacional como aquele que desempenha vários papeis dentro de uma organização.
Para ser bem sucedido nas organizações o homem moderno precisa ter as seguintes características sobre personalidade:
1. Flexibilidade, As mudanças que ocorrem na sociedade podem chegar, aos desligamentos das organizações e aos novos relacionamentos.
2. Tolerância às frustrações, evitar o desgaste emocional decorrente do conflito entre necessidades organizacionais e necessidades individuais.
3. Capacidade de adiar as recompensas: Equilibrar o trabalho rotineiro dentro da organização, em perda das preferências por outras atividades profissionais.
4. Permanente desejo de realização: Garantir a conformidade e a cooperação com as normas, proporcionando recompensas e sanções sociais e materiais.
As pessoa pertence a determinados grupos e organizações, ocupando muitas posições e suportando normas e regras diferentes.
O MODELO RACIONAL E O MODELO NATURAL
Modelo racional: Forma a organização como um meio com determinada intenção e racional de alcançar metas. Os objetivos organizacionais são postos como maximizar os lucros e todos os aspectos e componentes da organização são escolhidos em função de sua contribuição ao objetivo, e as estruturas organizacionais são cuidadas para atingir a mais alta forma de eficiência, todas as ações são apropriadas e iniciadas por planos e seus resultados devem coincidir com os planos. Daí se tem o planejamento e controle. Tudo na organização está sujeito a controle e esse é exercido de acordo com um plano diretor que relaciona as causas e os efeitos do modo mais econômico.
Modelo natural: Tem a organização como um conjunto de partes que constituem o todo: cada parte contribui e recebe algo do todo, o qual, por sua vez, é interdependente com um ambiente mais extenso. O objetivo básico na sobrevivência desse sistema: são as partes, os modos como elas se vinculam respectivamente em correlação por meio dos processos evolutivos.
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Tabela 1: Características do modelo de organização.
TIPOLOGIA DAS ORGANIZAÇÕES:
Partindo do princípio da estrutura e do meio ambiente, tem se na Teoria Estruturalista um novo modo de pensar as organizações, onde cada agente exerce influência no meio e com outros o homem organizacional é agora flexível, tolerante, resistente a frustrações e com um elevado desejo de auto realização, exercendo dentro das organizações vários papeis. Deixando de lado a visão maquinista, burocrática e de certa forma incompleta (Teoria das Relações Humanas). A Teoria Estruturalista inova ao ponto de mostrar uma visão holística aos gestores. Seus principais expoentes são: Amitai Etzioni, Blau e Scott.
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