A Teoria Estruturalista

Representa uma visão crítica da organização formal, reconhecendo a existência do conflito nas organizações. Outra característica básica do estruturalismo consiste no conceito de estrutura, que é um todo composto por partes que se inter-relacionam.

Para Silva (2000), a Teoria Estruturalista focaliza o “homem organizacional”, a pessoa que desempenha diferentes funções na organização. Enquanto a Teoria Clássica se concentrava na organização formal e a Teoria das Relações Humanas somente na organização informal, os estruturalistas apostaram no relacionamento entre ambas as organizações.

Para Etzioni todas as organizações tinham um tipo de poder que resulta em um consentimento relativo à natureza da organização e às razões pelas quais elas estão lá. Não focou na autoridade como sentido tradicional, mas preferiu desenvolvê-la como parte da estrutura de conformidade.

Os tipos de poder são:

1. Coercitivo: que são baseados em sanções físicos, como ameaças, geração de frustração, imposição de dor, deformidades ou mortes, etc.

2. Remunerativo: baseado no controle de recursos econômicos, como salários, comissões, benefícios, etc.

3. Normativo: Baseado na manipulação de recompensas como liderança, prestígio, estima.

Dentro da organização social, as pessoas ocupam certos papéis. O papel do indivíduo é reforçado pela sua própria motivação em desempenhá-lo eficazmente. Cada pessoa pertence a vários grupos e organizações, e desempenha diversos papéis, ocupa muitas posições e suporta grande número de normas e regras diferentes.

São ideias centrais da teoria estruturalista:

1. A sociedade de organizações: Os estruturalistas ressaltam que vivemos em uma sociedade cheia de organizações e dependemos destas o tempo todo.

2. O homem organizacional: àquele que desempenha diferentes papéis. As pessoas tem que ter uma personalidade na qual estejam presentes a flexibilidade, a resistência à frustração, as recompensas e o desejo constante de realização.