A formação - Sociologia
Por: William Neves • 8/3/2016 • Trabalho acadêmico • 1.648 Palavras (7 Páginas) • 228 Visualizações
INSTITUTO METROPOLITANO DE ENSINO
FACULDADE METROPOLITANA DE MANAUS – FAMETRO
CURSO DE ADMINISTRAÇÃO
LEONARDO GABRIEL DA SILVA FIGUEIREDO
WILLIAM NEVES DA COSTA
O QUE É SOCIOLOGIA?
A FORMAÇÃO
TRABALHO AVALIATIVO
MANAUS
2015
LEONARDO GABRIEL DA SILVA FIGUEIREDO
WILLIAM NEVES DA COSTA
A FORMAÇÃO
Trabalho apresentado à Faculdade Metropolitana de Manaus como nota parcial da 2ª avaliação parcial da disciplina de Sociologia do Curso de Administração solicitado pelo Professor Ferdinando.
Turma: ADM152M01 |
TRABALHO AVALIATIVO
MANAUS
2015
INTRODUÇÃO
O autor apresenta os pensamentos de dos positivistas e profetas do passado. Saint-Simon, Auguste Comte, e Durkheim que se empenharam em explicar a natureza e as consequências da revolução. Comte com sua teoria positiva buscava ensinar a aceitação da ordem existente, deixando de lado sua negação. Para ele, a sociologia deveria orientar-se por leis imutáveis da vida social. No Capitulo Formação o autor apresenta a forma como a sociologia se inventou como ciência a partir das ideias de Comte, Durkheim, Marx e Weber, dentre outros. O papel dos conservadores profetas do passado, que se pautaram na luta contra a herança iluminista. Os positivistas que buscaram dar uma nova roupagem ao velho discurso com o objetivo de defender os interesses dominantes da sociedade capitalista. Em Comte, as ideias iluministas levavam a uma desunião dos homens e para Durkheim, a raiz dos problemas estava na fragilidade da moral da época em orientar adequadamente o comportamento dos indivíduos.
Diferentemente do positivismo, surge com Marx e Engels, durante o século IXX, a teoria marxista para desvendar o modo de produção capitalista e instrumentalizar os trabalhadores na luta de classe. Logo depois, Max Weber com a sua busca da “neutralidade” científica que o levou a estabelecer uma fronteira entre o cientista e o político. Estudou a religião para decifrar a sua influência sobre a conduta econômica dos indivíduos e negou a utilização do método de investigação utilizado pelas ciências naturais.
A FORMAÇÃO
A formação da Sociologia tem sido um dos principais fatores de discussão entre vários pensadores no final do século passado, como o matemático Henri Poicaré, que dizia que era uma ciência de muitos métodos e poucos resultados. Mas, atualmente, poucas pessoas colocam em dúvida os resultados alcançados pela Sociologia, pois, tem uma constante presença no nosso cotidiano. Normalmente, encontramos várias pesquisas realizadas por sociólogos, uma forte presença da Sociologia nas universidades, nas empresas e em várias outras organizações que atestam a sua realidade. Talvez, por conta dessa crescente presença da sociologia no nosso cotidiano, chama a atenção de vários pesquisadores que travam debates acirrados sobre o seu objeto de estudo e métodos de investigação.
A falta de um entendimento comum por parte dos sociólogos a respeito da sociologia como ciência possui uma forte relação com a formação de uma sociedade dividida pelos antagonismos de classe. A existência de interesses opostos gerados pela sociedade capitalista, influenciaram enormemente as visões de como deveria ser analisada a sociedade. Tal situação, continua afetando o trabalho dos sociólogos contemporâneos, pois, vários problemas derivam do capitalismo.
A sociologia surgiu num momento de grande expansão do capitalismo. Os sociólogos eram otimistas em relação a sociedade capitalista nascente, buscavam o pleno funcionamento de suas instituições econômicas e políticas. De tal forma, que o conflitos e lutas em que se envolviam as classes sociais eram, para alguns, considerados passageiros.
Os conservadores, que eram chamados de “ profetas do passado”, constituíram suas obras contra a herança dos filósofos iluministas, eram inspirados na sociedade feudal, com estabilidade e hierarquia social. Não estavam interessados em defender os ideais iluministas, pelo contrário, o fascínio que as sociedades da Idade Média exerciam sobre eles, conferiu a estes pensadores um sabor medieval.
Julgavam a Revolução Francesa como um castigo de Deus à humanidade, e não cansavam de responsabilizar os iluministas e suas ideias como elementos desencadeadores da Revolução de 1789. Pois, consideravam as crenças iluministas como aniquiladoras da autoridade, da propriedade, da religião e da própria vida. A sociedade moderna, na visão conservadora, estava em franco declínio.
Os “profetas do passado” falavam que a época moderna era dominada pelo caos social, e não viam nenhum progresso numa sociedade cada vez mais alicerçada no urbanismo, na indústria, na tecnologia, na ciência e etc. Lastimavam o enfraquecimento da família e da religião, principalmente.
Preocupados com a ordem e a estabilidade, os conservadores estavam tecendo uma nova teoria sobre a sociedade, que focavam no estudo de instituições sociais como a família, a religião, o grupo social e a contribuição delas para a manutenção da ordem social, enfatizando a importância da autoridade, da hierarquia e dos valores morais.
Alguns dos pioneiros da sociologia, preocupados com a defesa da nova ordem social, chegaram mesmo a considerar algumas ideias dos conservadores como reacionárias, mas eram plenamente conscientes de que não seria possível voltar à velha sociedade feudal.
Grandes autores positivistas como Emile Durkheim, Auguste Comte e Saint-Simon, afirmavam que a “escola retrógrada” era imortal, e seria sempre merecedora de admiração e gratidão deles.
Saint-Simon, sofreu a influência de ideias iluministas e revolucionárias, como também foi seduzido pelo pensamento conservador. Dizia que na sociedade francesa pós-revolucionária reinava um clima de desordem e anarquia. Em sua visão, a nova época era do industrialismo e que a união dos industriais com os homens da ciência traria a harmonia e ordem à sociedade industrial. Acreditava que a ciência poderia exercer o mesmo papel de conservação social que a religião tivera no período feudal, pois, ao estabelecerem verdades que seriam aceitas, ocupariam a posição do clero no feudalismo, ao passo de que os comerciantes, fabricantes e banqueiros substituiriam os senhores feudais.
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