A lógica do capital Karl Marx
Por: brendafranco • 26/4/2015 • Relatório de pesquisa • 1.253 Palavras (6 Páginas) • 705 Visualizações
A Lógica do Capital
Em “O Capital” uma das obras mais importantes Karl Marx, onde apresenta uma detalhada analise critica sobre a sociedade capitalista, o homem como mercadoria, e o processo de circulação do capital. A obra nos mostra os conceitos do modo de produção capitalista, como mais-valia. Na Idade Média, por volta do século V forma-se o sistema Feudal, onde tem por características a economia de consumo, sociedade estática, trocas naturais e o poder descentralizado. Este período teve grande influencia do Império Romano do Ocidente e dos povos Germânicos.
Sistema Feudal
A economia feudal era fechada, sem mercados externos; era, portanto natural, pois as trocas comerciais ocorriam de forma natural, já que a produção do feudo era destinado ao consumo local, visando a auto-suficiência econômica. O característica essencial do período eram a relação entre servos e seus senhores, tanto em produtos e serviços. O regime de trabalho servil onde os servos constituíam a mão-de-obra, e estavam presos à terra que cultivavam, não podendo abandoná-la, porém privados de liberdade, não eram considerados escravos, pois possuíam alguns direitos e recebiam proteção dos seus senhores, e em troca deviam-lhe diversas obrigações.
A sociedade feudal pode ser definida como estamental, devido a sua imobilidade e ao fato da posição do indivíduo ser determinada pelo nascimento. Os estamentos básicos eram dois: senhores e servos. O senhor se caracterizava pela posse legal da terra, pelo poder sobre os servos e pela conseqüente autoridade política local; esta última incluía o poder militar, jurídico e religioso. O servo correspondia ao pólo social oposto. Era preso à terra e inteiramente subordinado ao senhor; mas tinha a posse útil da terra e o direito à proteção senhorial.
Transição entre o feudalismo e o capitalismo
A transição entre o feudalismo e o capitalismo ocorreu por volta do século XIV, isso ocorreu por conta da grande crise do sistema feudal, por razão de alguns fatores como a ascensão da burguesia nas cidades medievais, que passaram a ter uma intensa movimentação comercial; a crise no campo, a insatisfação dos camponeses, a Peste Negra, entre outros. Assim essa crise forçou tanto os senhores feudais quanto os burgueses que estavam em ascensão a traçarem novas estratégias de desenvolvimento de suas estruturas econômicas. Assim com a desintegração do feudalismo, começa a surgir um novo sistema econômico, social e político: O Capitalismo, a característica essencial do novo sistema é o fato de nele, o trabalho ser assalariado e não mais servil como no feudalismo. Outros elementos típicos do capitalismo: Economia de mercado, trocas monetárias, grandes empresas e preocupação com o lucro. O capitalismo nasce da crise do sistema feudal e cresce com o desenvolvimento comercial, depois das Primeiras Cruzadas, foi formando-se aos poucos durante o período final da idade média, para finalmente dominar toda a Europa ocidental a partir do séc XVl.
O capitalismo
Como já apresentado antes do capitalismo o sistema predominante era o feudalismo, onde a riqueza vinha da exploração de terras e também do trabalho dos servos. O progresso e as mudanças na sociedade fez com que este sistema se rompesse, estas mesmas mudanças que contribuíram para o fim do feudalismo, cooperaram para o surgimento do capitalismo. Onde os proprietários dos meios de produção são a minoria da população e os não-proprietários são a maioria e vivem dos salários pagos em troca da sua força de trabalho. Esse tema tem sido objeto de discussão por diversos autores, como Karl Marx, Max Weber, Maurice Dobb, Paul Sweezy, entre outros. Porém a obra que aborda o tema mais conhecida é o livro de Karl Marx que chama-se O Capital, em sua obra ele faz uma analise critica ao sistema capitalista, segundo Marx o objetivo da obra era “revelar a lei econômica do movimento da sociedade moderna".
A lógica do capital
De acordo com Marx em sua obra, as forças produtivas são os meios utilizados para a constituição das relações sociais concretas a nível de produção. O trabalho é uma força produtiva, e de acordo com as necessidades da produção, como os avanços tecnológicos, o trabalhador é instrumentalizado para operar essas tecnologias, como as máquinas, esse conjunto de situações, como as máquinas, matéria-prima, e o homem que operacionaliza, somados ao meio concreto de produção formam as forças produtivas da sociedade.
Mas para tais forças produtivas como as máquinas e matérias-primas existirem foi preciso o trabalho dos homens, só assim as forças produtivas se põe a funcionar. Por esse motivo é fundamental entender as combinações, arranjos e estruturas que fazem com que os homens trabalhem.
No decorrer da história, muitas maneira de arranjos do trabalho existiram. Em determinado momento, classes exploraram outras pela força bruta, obrigando massas ao trabalho mediante coerção física. Tratou-se do escravismo, um modo de produção, que para constituir uma estrutura para o uso das forças de trabalho foi necessário a relação entre os senhores e os escravos. Tais relações que dão vida aos meios de produção, chamada de relações de produção.
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