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Karl Marx - O Capital

Por:   •  29/5/2017  •  Trabalho acadêmico  •  739 Palavras (3 Páginas)  •  328 Visualizações

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Karl Marx – O Capital: A Mercadoria

O trabalho gera um esforço e resultado, pode ser caracterizado de diversas formas, foi por meio do trabalho que as cidades começaram a crescer e ele foi fundamental para que isto ocorresse, através da exploração de uma classe. O trabalho é a relação entre o homem e a natureza. Há então, historicamente, a ocorrência da industrialização, consequentemente a urbanização, modernização e automação. A expansão do capitalismo, faz com que haja um domínio por parte de poucos na sociedade, dessa forma Marx apresenta a lei geral da acumulação, as condições objetivas que criam riquezas, aumentam, na mesma medida que a miséria das massas, e é este o papel do capital, há uma socialização desta ideia para manter essa classe explorada nas mesmas condições.

        A alienação ocorre quando o trabalhador não tem acesso aos meios de produção, não tem acesso ao produto que ele mesmo produz, ou seja, o produtor e o produto estão separados, bem como o produtor está separado do consumidor. Dessa forma o trabalhador vende sua energia e tempo para outros. O trabalho surge, então, para satisfazer necessidades ou desejos humanos, o qual é utilizado como mecanismo de exploração para conseguir satisfazer tais necessidades. Dessa forma, para esta sociedade capitalista o único bem que o indivíduo possui é a sua força de trabalho, para que então esta seja vendida por meio de um contrato de trabalho, onde há exploração crescente e o salário incompatível com a quantidade que é produzida, então é criado um excesso na produção, para que haja mais lucro, esse excesso, para Marx, é dado pela mais-valia, a qual é a diferença entre o total produzido pelo trabalho e a remuneração dos trabalhadores, ou seja, o trabalho excedente não pago.

        Marx divide a mais-valia em relativa e absoluta, a mais-valia relativa refere-se ao uso de inovações tecnológicas, uso de máquinas, para que assim haja o aumento da produtividade, e a mais-valia absoluta, a qual é a intensificação do ritmo de produção ou aumento da jornada de trabalho. Junto a isto o trabalho possui um duplo caráter, há o trabalho concreto, o qual é útil e produz valor de uso, os quais satisfazem necessidades, e o trabalho abstrato, o qual é alienado da sociedade burguesa, produz valor de troca, o qual aparece na forma mistificada de “preço do trabalho”, o salário, há relação econômica – valor é o tempo de trabalho socialmente necessário para produzir.  Segundo Marx, ao desaparecer o caráter útil do trabalho, também desaparece o caráter útil dos trabalhados neles corporificados, devido a isso a diferença entre o trabalho concreto, que não mais se distinguem um nos outros, mas reduz-se a uma única espécie de trabalho, o trabalho abstrato.

        A força de trabalho é vendida, sendo assim ela possui valor de troca, e seu valor de troca é a forma mistificada do salário, enquanto seu valor de uso é o próprio trabalho concreto, a capacidade de fazer o produto – a utilidade da mercadoria nunca é para o trabalhador – a utilidade do trabalhador é produzir utilidade. O fetichismo se dá pelo desejo da mercadoria, sua aparência, englobando tudo o que já foi citado, é uma relação “mascarada”. É importante destacar também o exército industrial de reserva, o qual se encontra a margem do processo produtivo, entretanto pretendem se incorporar a este, mas esse exército é fundamental para a produção e reprodução do modo capitalista, sendo assim naturalizado pela sociedade.

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