A necessidade de inovação para competir e a velocidade dessas mudanças

O conceito de inovação é bastante variado, dependendo, principalmente, da sua aplicação. A inovação nada mais é que a exploração com sucesso de novas ideias. E sucesso para as empresas, significa o aumento de faturamento, acesso a novos mercados, realização de novas parcerias e aumento do valor de suas marcas.

Entretanto, inovar está se tornando cada vez mais necessário. Devido a economia globalizada, um novo cenário competitivo entre as empresas está sendo desenhado, pois o mercado mudou, o consumidor está cada vez mais informado e exigente; os produtos a cada dia tem um ciclo de vida menor, obrigando as corporações a se adaptarem às mudanças constantes, mudanças essas que estão tirando mais cedo as empresas do mercado e, por isto, inovar se torna uma obrigação para se manter competitiva e cada vez mais rápida, não só de tecnologia, mas também do modelo de negócio e processo.

Para as empresas incorporarem essas mudanças elas precisam estar preparadas para inovar seus produtos, processos e serviços sem deixar de lado os fatores fundamentais para se realizar inovações, além do conhecimento do mercado e do setor em que a companhia está inserida, são eles:

• Agilidade: De nada adianta ter a ideia e demorar para implementar. Com o desenvolvimento da internet e dos novos canais de comunicação, a informação está a todo tempo ao alcance de todos. A falta de agilidade pode custar caro e sua criação tende a aparecer em algum concorrente.
• Descentralização: A arte de inovar não cabe a um único indivíduo. A ordem é a gestão participativa. Os colaboradores de hoje devem ser tratados e se sentir como acionistas da companhia, como determinantes para seu desenvolvimento e crescimento. Cabe ao líder incentivar, patrocinar, propiciar condições para que seus subordinados tenham prazer com seu trabalho, dar espaço para que as ideias fluam e sejam criadas, agregar pessoas, que como ele tenham atitude para encarar este desafio. Não é apenas traçar estratégias e cobrar resultados.
• Quebrar paradigmas com responsabilidade: Para quebrar paradigmas é necessário assumir riscos calculados e ter visão do que vai acontecer de fato. A inovação está carregada de incertezas. Por isso, a importância em pontos-chave como a responsabilidade e a expertise para evitar erros e fiascos. Para quebrar paradigmas é necessário assumir riscos calculados e ter visão do que vai acontecer de fato. A inovação está carregada de incertezas. O mundo corporativo precisa de pessoas criativas, com espírito empreendedor e que façam a diferença.

Para que haja uma inovação a ideia tem que ser implantada e dar resultados significativos para o negócio, a partir daí deve se instalar na empresa não somente a inovação, mas a cultura da inovação, fruto da consciência de que inovar é responsabilidade de todos durante todo o tempo. O resultado natural do processo será a busca contínua da inovação, não por obrigação, mas por ser parte da cultura de gestão da empresa.

Com isso, o fator chave para o sucesso de uma empresa é entregar ao consumidor um produto ou serviço com o maior valor agregado possível atendendo suas necessidades ou, de preferência, antecipando-se a estas necessidades, antes e melhor que a concorrência. Além disso, as empresas que trabalham frequentemente com inovações formam uma imagem moderna para seus consumidores. A geração de satisfação do cliente é a garantia mínima de que sua empresa sobreviverá por algum tempo neste mercado.

Obviamente, os benefícios da inovação não se limitam às empresas. Para os países e regiões, as inovações possibilitam o aumento do nível de emprego e renda, além do acesso ao mundo globalizado.

A inovação acontece hoje nas empresas basicamente de três formas: melhoria contínua, ruptura e disrupção.

A melhoria contínua é a inovação incremental que funciona como mantenedora da vida útil de produtos ou serviços. O tempo desse tipo de inovação deve ser curto para gerar um período de vantagem competitiva em frente ao concorrente. Um dos principais problemas da inovação incremental está relacionado ao limite de eficiência dos produtos e serviços. Não é fácil incrementar melhorias contínuas, os limites às inovações aparecerão naturalmente.

A inovação de ruptura é não incremental, ou seja, refere-se ao lançamento de um produto ou serviço inédito no mercado. Ela está presente nas empresas voltadas para fora, para o que o mercado está buscando e ainda não conhece. Praticamente não existem formatos anteriores, o que demanda um maior tempo para a inovação acontecer.

A inovação que busca atingir os chamados não clientes é chamada de disrupção. Esses não clientes ainda não consomem determinado produto ou serviço por falta de conhecimento, recurso financeiro ou desejo; ou pela combinação desses e de outros fatores. O processo de disrupção é uma oportunidade de ampliar mercado, descobrindo o que inibia o consumo.

Ela é, portanto, o caminho que as empresas devem permanentemente percorrer para enfrentarem os desafios do mercado, mantendo-se jovens e competitivas. O destino de quem não acompanha a voz do mercado é perecer. É preciso inovar e renovar a organização do empreendimento e acelerar e aumentar a produtividade.

Diferenciação é necessária e para isso a única alternativa é criar soluções, produtos, serviços, tecnologias, sistemas e até mesmo mudar modelos de gestão que sejam incapazes de atender às novas demandas, assim como o atual cenário econômico do país. O grande desafio está em agregar ideias simples e criativas a fatores essenciais como custo e qualidade.