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ABORDAGEM ESTRUTURALISTA BUROCRÁTICA NA TEORIA ADMINISTRATIVA

Por:   •  20/4/2018  •  Trabalho acadêmico  •  1.128 Palavras (5 Páginas)  •  330 Visualizações

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ABORDAGEM ESTRUTURALISTA BUROCRÁTICA NA TEORIA ADMINISTRATIVA

L. NASCIMENTO (954748), J. SOUSA (927554) e V. ALVES (943045).

1. A MUDANÇA DE PERCEPÇÃO DA DÉCADA DE 40

        Neste período onde a Europa eclode com a Segunda Guerra mundial influenciando os outros países envolvidos, a Teoria Clássica e de a Relação Humanas passam a serem consideradas mecânicas e ingênuas demais, se tornam deficientes em vista da necessidade de uma teoria organizacional firme e de grande abrangência, onde a mesma pudesse servir para orientar o trabalho do administrador, era preciso racionalidade, surgindo assim à abordagem burocrática.

2. A ORIGEM DA TEORIA DA BUROCRACIA

 Denominada também como teoria racional, ela surge a partir do momento em que a tradução inglesa do trabalho do sociólogo alemão Max Weber (1864-1920), chega as mãos dos americanos onde os mesmos se apropriam e adaptam os conceitos da teoria weberiana para as organizações administrativas da época. A teoria de Weber se firmou pela necessidade já citada daquela época, de algo mais firme e racional do que as teorias anteriores.

Weber nota que as mudanças religiosas ocorrida em países protestantes formaram três formas racionais: O capitalismo, a organização burocrática e a ciência moderna. A partir disto ele cria a Sociologia da burocracia, onde afirma que a evolução do sistema de produção – mais racional – faz com que o trabalho dedicado à produção deixe de dar prejuízos e passe a oferecer como resultado lucros que podem ser reaplicados e poupados.

Para o sociólogo a burocracia é uma organização eficiente por excelência, pois para conseguir esta eficiência, a burocracia detalha antecipadamente e nos mínimos detalhes como tudo deverá acontecer, não é um simples sistema social, mas um tipo de poder, por isso para entendê-la, ele procurou estudar os tipos de sociedade e os tipos de autoridade. Ele distingue três tipos de sociedade, a tradicional – onde as características principais se baseiam no princípio patriarcal, ou seja, a família e o clã são bons exemplos disso- conservadora, já a carismática a personalidade é o ponto importante, os ideais são preservados neste tipo de sociedade, a terceira e ultima sociedade é a burocrática onde a razão e racionalidade predomina, e o caminho pode-se dizer é mais reto e concreto.

Para Weber poder era essencial, ele significava autoridade e a mesma levava a possibilidade de fazer valer a própria vontade, mas para que essa autoridade fosse aceita precisava ser legitima, portanto, uma coisa levaria a outra, onde a autoridade resultaria na formação de conduta dos demais chegando à realização da vontade do dominador. E por isso para cada tipo de sociedade o sociólogo destinou uma autoridade:

A autoridade tradicional é imposta por procedimentos considerados legítimos por que sempre teria existido, e é aceita em nome de uma tradição reconhecida como válida. Não há discordância nos costumes.

A carismática surge a partir do afeto, ela preza as “emoções”, o dominador é seguido por as pessoas o adorarem, idolatrarem.

E por fim a autoridade legal ou racional onde tudo funciona a base da legalidade e legitimidade, o dominador tem um limite de abrangência e não pode ultrapassa-lo.

Observa-se que a sociedade realmente não faz uso de somente um tipo de sociedade, na verdade a sociedade em si é o reflexo da interação dos três formatos.

4. DIMENSÕES DA BUROCRACIA

 As dimensões da burocracia têm como objetivo demonstrar o grau em que as organizações são ou não burocráticas. Max Weber, ao descrever as organizações burocráticas, listou uma série de atributos organizacionais que, dariam a forma burocrática da organização, seriam elas: divisão do trabalho, hierarquia de autoridade, normas extensivas, separação entre administração e prosperidade, salário e promoção baseados na competência técnica. As dimensões ditas por Weber, segundo Richard Hall, têm servido de base para as definições subsequentes da estrutura burocrática.

  • Divisão do trabalho
  • Hierarquia
  • Regras e regulamento
  • Competência técnica
  • Formalização das comunicações
  • Impessoalidade
  • Competência técnica

5. DISFUNÇÕES DA TEORIA

Na burocracia existem duas consequências previstas e imprevistas, que recebe o nome de disfunções, ou seja, anomalias e imperfeições no funcionamento da burocracia. Algumas das disfunções podem ser como internalização das regras e apego aos regulamentos, formalismo e papelório, resistência ás mudanças, despersonalização do relacionamento, categorização no processo decisório, superconformismo, exibição de sinais de autoridade, dificuldade no atendimento do cliente e conflitos com o publico.  

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