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AFROATIVISMO E EMPODERAMENTO FEMININO PELA ESTÉTICA

Por:   •  14/12/2016  •  Resenha  •  2.719 Palavras (11 Páginas)  •  518 Visualizações

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RELATO SOBRE O EVENTO:

AFROATIVISMO E EMPODERAMENTO FEMININO PELA ESTÉTICA

KEILA BRAGA DUARTE

CUIABÁ

NOVEMBRO/2016

KEILA BRAGA DUARTE

RELATO SOBRE O EVENTO:

AFROATIVISMO E EMPODERAMENTO FEMININO PELA ESTÉTICA

Relato apresentada a Professora Cecília Arlene Moraes da disciplina de Gestão da Diversidade nas Organizações, segundo semestre do Curso Administração, período noturno.

Faculdade de Administração

Cuiabá/2016

SUMÁRIO

1 – TRABALHO E FORÇA DE TRABALHO

2 – AS ORIGENS DA GERÊNCIA

3 – A DIVISÃO DO TRABALHO

4 – GERÊNCIA CIENTÍFICA

5 – OS PRINCIPAIS EFEITOS DA GERÊNCIA

6 – HABITUAÇÃO DO TRABALHADOR AO MODO CAPITALISTA DE PRODUÇÃO

7 – BIBLIOGRAFIA

Capítulo 1

TRABALHO E FORÇA DE TRABALHO

No começo do primeiro capítulo, o autor define o que é trabalho e diferencia o trabalho realizado pelos homens dos realizados por animais, já que ambos transformam a natureza para satisfazer suas necessidades. A definição dada pelo autor a respeito de trabalho é a seguinte: “o trabalho é uma atividade que altera o estado natural desses materiais para melhorar sua utilidade”.

A diferença apresentada por ele é em relação a capacidade de o indivíduo imaginar, projetar em sua mente o que será realizado antes mesmo de começar a atividade, enquanto os animais (a abelha, a aranha) agem por instinto, ou seja, não projetam antes de colocar em prática. Portanto, o trabalho humano é consciente e proposital e o trabalho animal é puro instinto.

Enquanto o mecanismo regulador do trabalho animal é o instinto o do ser humano é o pensamento conceptual, é exatamente esse mecanismo que permite o surgimento de novas formas de construir, novos modelos de atividade, utilização de novos materiais e etc.

Por exemplo, uma espécie de pássaro que constrói seu ninho apenas com graveto e um joão-de-barro (Furnarius rufus) que constrói sua casa com barro úmido, esterco e palha, ambos tem o instinto de construir seus ninhos, e nenhum deles copia o outro, e caso tanto o joão-de-barro quanto o outro pássaro sejam criados em cativeiros sem acesso aos materiais que utilizam para construir seu ninho, após serem soltos na natureza eles irão construir suas casas do mesmo modo que a espécie sempre construiu, sem alterar suas habilidades.

Já o ser humano se adapta a qualquer situação, ele utiliza o que estiver disponível para realizar a atividade que deseja, por exemplo, se não tiver condições de construir uma casa de concreto, ele irá construir uma casa de madeira e consegue criar novas ferramentas se precisar, ao contrário dos animais que por instinto não utilizam outras ferramentas, matérias-primas mesmo que as outras estejam em falta.

O autor declara que alguns animais até podem ser estimulados e conseguirem fazer instrumentos, como os chipanzés, e afirma que a diferença nesses casos, é relacionada ao grau e não a espécie, pois eles não conseguem manipular representação simbólica e nem linguagem articulada. Eles não passam conhecimentos aos seus descendentes por meio das palavras, apenas pela imitação.

Sobre a influência do trabalho na vida do indivíduo Marx escreveu que: “Ao agir assim sobre o mundo externo e transformá-lo, ele ao mesmo tempo modifica sua própria natureza”. E essa transformação da natureza resultou nas civilizações modernas, pois a criação e utilização de novos instrumentos permitiram ao homem se desenvolver fisicamente e intelectualmente.

Comparando o instinto com o pensamento conceptual, os animais não delegam atividades aos outros animais da mesma espécie, por exemplo, a aranha não vai transferir a construção de uma teia a outra, pois é da sua natureza biológica realizar essa atividade. No caso dos seres humanos, é possível dividir as tarefas entre membros do grupo, da equipe, cada um faz uma parte da atividade, é possível até terceirizar.

Para Marx, essa capacidade de executar trabalho humano é a única “força trabalho”, e que nenhum outro agente não-humano (animais, máquinas, ferramentas) pode ser considerado força de trabalho, mesmo que os capitalistas (donos do meio de produção) os considerem como tal. A posição do indivíduo é decisiva para a economia como um todo, pois o capitalista considera toda força que move o seu moinho, como força de trabalho, enquanto o trabalhador que cansa depois de executar a atividade sabe que o a máquina não terá as mesmas consequências que ele ao executar aquele trabalho por muito tempo. Portanto, cada analisará a força de trabalho de acordo com o interesse e o fim.

 O autor afirma em relação ao valor trabalho que: “os economistas burgueses acham poder seguramente desprezar, porque estão interessados não nas relações sociais mas nas relações dos preços; não no trabalho mas na produção, não no ponto de vista humano mas no ponto de vista burguês”, ou seja, o interesse daqueles burgueses era apenas em relação ao lucro, sem se importar com o trabalhador.

 Atualmente, o interesse ainda é o mesmo, porém a relação do chefe com o trabalhador é outra, existe uma preocupação com o bem-estar deste, claro que é para melhorar a produtividade e consequentemente aumentar o lucro, mas nesse caso ambos saem ganhando.

A produção capitalista é resultado da compra e venda de força de trabalho, por um lado o capitalista, detentor dos meios de produção, e do outro o trabalhador, detentor da força de trabalho. O individuo é separado dos meios utilizados para a produção, e só podem ter acesso a elas vendendo sua força de trabalho, mas eles são livres para não vende-las caso queiram (o que por sinal é muito difícil, já que dependem disso para sobeviver), esse emprego do trabalhador é uma unidade pertencente ao capitalista. Essa relação de compra e venda começa com um acordo ou contrato.

O processo de trabalho está sob controle dos capitalistas, ou seja, todo o modo de trabalho é controlado e modelado pela acumulação de capital (força motriz da sociedade capitalista). O que o trabalhador vende e o que o capitalista compra, não é uma quantidade contratada de trabalho, mas a força para trabalhar por um período contratado de tempo.

O trabalho humano é capaz de produzir mais do que consome, e esse trabalho a mais é o “trabalho excedente”, que é aproveitado pelo capitalista. Nada mais é do que a mais-valia, que pode ser relativa ou absoluta, de acordo com Karl Marx.

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