TrabalhosGratuitos.com - Trabalhos, Monografias, Artigos, Exames, Resumos de livros, Dissertações
Pesquisar

AFROATIVISMO E EMPODERAMENTO FEMININO PELA ESTÉTICA

Por:   •  14/12/2016  •  Resenha  •  2.719 Palavras (11 Páginas)  •  528 Visualizações

Página 1 de 11

[pic 1]

RELATO SOBRE O EVENTO:

AFROATIVISMO E EMPODERAMENTO FEMININO PELA ESTÉTICA

KEILA BRAGA DUARTE

CUIABÁ

NOVEMBRO/2016

KEILA BRAGA DUARTE

RELATO SOBRE O EVENTO:

AFROATIVISMO E EMPODERAMENTO FEMININO PELA ESTÉTICA

Relato apresentada a Professora Cecília Arlene Moraes da disciplina de Gestão da Diversidade nas Organizações, segundo semestre do Curso Administração, período noturno.

Faculdade de Administração

Cuiabá/2016

SUMÁRIO

1 – TRABALHO E FORÇA DE TRABALHO

2 – AS ORIGENS DA GERÊNCIA

3 – A DIVISÃO DO TRABALHO

4 – GERÊNCIA CIENTÍFICA

5 – OS PRINCIPAIS EFEITOS DA GERÊNCIA

6 – HABITUAÇÃO DO TRABALHADOR AO MODO CAPITALISTA DE PRODUÇÃO

7 – BIBLIOGRAFIA

Capítulo 1

TRABALHO E FORÇA DE TRABALHO

No começo do primeiro capítulo, o autor define o que é trabalho e diferencia o trabalho realizado pelos homens dos realizados por animais, já que ambos transformam a natureza para satisfazer suas necessidades. A definição dada pelo autor a respeito de trabalho é a seguinte: “o trabalho é uma atividade que altera o estado natural desses materiais para melhorar sua utilidade”.

A diferença apresentada por ele é em relação a capacidade de o indivíduo imaginar, projetar em sua mente o que será realizado antes mesmo de começar a atividade, enquanto os animais (a abelha, a aranha) agem por instinto, ou seja, não projetam antes de colocar em prática. Portanto, o trabalho humano é consciente e proposital e o trabalho animal é puro instinto.

Enquanto o mecanismo regulador do trabalho animal é o instinto o do ser humano é o pensamento conceptual, é exatamente esse mecanismo que permite o surgimento de novas formas de construir, novos modelos de atividade, utilização de novos materiais e etc.

Por exemplo, uma espécie de pássaro que constrói seu ninho apenas com graveto e um joão-de-barro (Furnarius rufus) que constrói sua casa com barro úmido, esterco e palha, ambos tem o instinto de construir seus ninhos, e nenhum deles copia o outro, e caso tanto o joão-de-barro quanto o outro pássaro sejam criados em cativeiros sem acesso aos materiais que utilizam para construir seu ninho, após serem soltos na natureza eles irão construir suas casas do mesmo modo que a espécie sempre construiu, sem alterar suas habilidades.

Já o ser humano se adapta a qualquer situação, ele utiliza o que estiver disponível para realizar a atividade que deseja, por exemplo, se não tiver condições de construir uma casa de concreto, ele irá construir uma casa de madeira e consegue criar novas ferramentas se precisar, ao contrário dos animais que por instinto não utilizam outras ferramentas, matérias-primas mesmo que as outras estejam em falta.

O autor declara que alguns animais até podem ser estimulados e conseguirem fazer instrumentos, como os chipanzés, e afirma que a diferença nesses casos, é relacionada ao grau e não a espécie, pois eles não conseguem manipular representação simbólica e nem linguagem articulada. Eles não passam conhecimentos aos seus descendentes por meio das palavras, apenas pela imitação.

Sobre a influência do trabalho na vida do indivíduo Marx escreveu que: “Ao agir assim sobre o mundo externo e transformá-lo, ele ao mesmo tempo modifica sua própria natureza”. E essa transformação da natureza resultou nas civilizações modernas, pois a criação e utilização de novos instrumentos permitiram ao homem se desenvolver fisicamente e intelectualmente.

Comparando o instinto com o pensamento conceptual, os animais não delegam atividades aos outros animais da mesma espécie, por exemplo, a aranha não vai transferir a construção de uma teia a outra, pois é da sua natureza biológica realizar essa atividade. No caso dos seres humanos, é possível dividir as tarefas entre membros do grupo, da equipe, cada um faz uma parte da atividade, é possível até terceirizar.

Para Marx, essa capacidade de executar trabalho humano é a única “força trabalho”, e que nenhum outro agente não-humano (animais, máquinas, ferramentas) pode ser considerado força de trabalho, mesmo que os capitalistas (donos do meio de produção) os considerem como tal. A posição do indivíduo é decisiva para a economia como um todo, pois o capitalista considera toda força que move o seu moinho, como força de trabalho, enquanto o trabalhador que cansa depois de executar a atividade sabe que o a máquina não terá as mesmas consequências que ele ao executar aquele trabalho por muito tempo. Portanto, cada analisará a força de trabalho de acordo com o interesse e o fim.

 O autor afirma em relação ao valor trabalho que: “os economistas burgueses acham poder seguramente desprezar, porque estão interessados não nas relações sociais mas nas relações dos preços; não no trabalho mas na produção, não no ponto de vista humano mas no ponto de vista burguês”, ou seja, o interesse daqueles burgueses era apenas em relação ao lucro, sem se importar com o trabalhador.

 Atualmente, o interesse ainda é o mesmo, porém a relação do chefe com o trabalhador é outra, existe uma preocupação com o bem-estar deste, claro que é para melhorar a produtividade e consequentemente aumentar o lucro, mas nesse caso ambos saem ganhando.

A produção capitalista é resultado da compra e venda de força de trabalho, por um lado o capitalista, detentor dos meios de produção, e do outro o trabalhador, detentor da força de trabalho. O individuo é separado dos meios utilizados para a produção, e só podem ter acesso a elas vendendo sua força de trabalho, mas eles são livres para não vende-las caso queiram (o que por sinal é muito difícil, já que dependem disso para sobeviver), esse emprego do trabalhador é uma unidade pertencente ao capitalista. Essa relação de compra e venda começa com um acordo ou contrato.

O processo de trabalho está sob controle dos capitalistas, ou seja, todo o modo de trabalho é controlado e modelado pela acumulação de capital (força motriz da sociedade capitalista). O que o trabalhador vende e o que o capitalista compra, não é uma quantidade contratada de trabalho, mas a força para trabalhar por um período contratado de tempo.

O trabalho humano é capaz de produzir mais do que consome, e esse trabalho a mais é o “trabalho excedente”, que é aproveitado pelo capitalista. Nada mais é do que a mais-valia, que pode ser relativa ou absoluta, de acordo com Karl Marx.

...

Baixar como (para membros premium)  txt (18.1 Kb)   pdf (126.5 Kb)   docx (23.6 Kb)  
Continuar por mais 10 páginas »
Disponível apenas no TrabalhosGratuitos.com