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ARRANJOS PRODUTIVOS LOCAIS: UM ESTUDO DE CASO NA EMPRESA ADM

Por:   •  25/4/2018  •  Trabalho acadêmico  •  2.722 Palavras (11 Páginas)  •  376 Visualizações

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ARRANJOS PRODUTIVOS LOCAIS: UM ESTUDO DE CASO NA EMPRESA ADM

(ARCHER DANIELS MIDLAND COMPANY) LOCALIZADA NA CIDADE DE RONDONÓPOLIS - MT

Charles Emanoel Martins Silva*

Jhonatan Dias de Souza**

Milena Puerta de Oliveira***

RESUMO

Este trabalho tem como finalidade***** mínimo 200 palavras

Palavras-chave: 3 palavras chaves que identifique de maneira precisa o conteúdo do artigo.

ABSTRACT 

Key Words:

1 INTRODUÇÃO

Durante o último século, surgiram diversos tipos de arranjos organizacionais que desafiam o conceito tradicional das empresas tanto do período de economia neoclássica, quanto do período de economia industrial.

Na Economia Neoclássica, as organizações eram vistas como uma “caixa-preta”, e sua função era simplesmente produzir bens comercializáveis, sendo sua análise interna irrelevante, já que nenhuma empresa teria força suficiente para influenciar o mercado sozinha.

A Economia Industrial, por sua vez, defendia que a empresa era comandada pelo mercado, ou pelos custos de transação.

Ambas correntes teóricas têm uma visão estática e passiva das organizações e não incorporam os conceitos como inovação, estratégia ou empreendedorismo.

No final do século XX, tem início o desenvolvimento de novas teorias econômicas que passam a enxergar as empresas como um conjunto de competências tecnológicas, capazes de lhes conferir um caráter diferenciado/competitivo. Desta forma, mudanças tecnológicas, instituições e relações entre os agentes econômicos passam a ter um papel relevante para compreensão do desenvolvimento e crescimento das empresas.

Na medida em que se preocupam mais com as relações entre agentes econômicos, as teorias modernas começam a ter papel de destaque entre as formas alternativas de governança. Fomentando, assim, o interesse pelo estudo dos diversos tipos de relações entre as organizações, em formas de alianças, redes ou aglomerações geográficas, formando um sistema composto com identidade e estratégias próprias, buscando dinamicidade e vantagem competitiva nas empresas.

Nesse contexto, torna-se relevante a compreensão do fenômeno de aglomerações geográficas de empresas, conhecido como arranjo produtivo local (APL).

O Arranjo Produtivo Local (APL), ao contrario dos outros empreendimentos coletivos, não é constituído como pessoa jurídica ou determinado por um contrato. Mas sim um ajuntamento de empresas, que estão localizadas em um mesmo território e apresentam especializações, vínculos de articulação, interação, cooperação e aprendizagem entre si. Em conjunto com departamentos governamentais, associações empresariais, bancos, ensino e pesquisa.

O artigo tem por objetivo investigar algumas tipologias de aglomerações geográficas de firmas e instituições existentes na cidade Rondonópolis localizada no estado do Mato Grosso e seu funcionamento, buscando ressaltar seus pontos de contato e limitações. Em específico o funcionamento de APL na empresa ADM e a troca de sinergia entre os atores. E posteriormente despertar o interesse pelo conhecimento do tema entre as pequenas e médias empresas para que traga oportunidade às mesmas, junto a agentes financeiros públicos que possam auxiliar em ideias produtivas e inovadoras.

Quando falamos em APLs devemos considerar alguns aspectos para melhor compreender este sistema produtivo, é importante citarmos alguns de seus termos.

  1. Aglomerações

Uma das condicionantes necessárias para um arranjo produtivo local é a aglomeração de um conjunto de empresas que atuam no mesmo seguimento produtivo principal

O termo aglomeração (produtiva, científica, tecnológica e/ou inovativa) tem como aspecto principal a proximidade de agentes econômicos, políticos e sociais no que se refere a onde estão localizadas, ou seja, em âmbito territorial.

Uma consequência desta proximidade é a formação de aglomerações econômicas, possibilitando vantagens adquiridas por conta da proximidade destas empresas, incluindo acesso facilitado a matérias-primas, equipamentos, mão e obra entre outros.

A aglomeração das empresas é vista como um aspecto positivo, principalmente no que se refere ao aumento das chances de sobrevivência e crescimento. O que é expressamente significativo no caso de pequenas e médias empresas.

A atuação destas aglomerações empresarias podem se destacar sobre o aspecto vertical, quando as empresas participam de diversas etapas de determinado processo produtivo, ou horizontal, quando se destacam por fazer uma das etapas do processo.

  1. Território

A territorialidade citada aqui não se refere meramente à localização e atividades, mas sim à ligação de interdependências específicas do desenvolvimento econômico de uma região.

Ter uma noção territorial é importante para o desenvolvimento de um Arranjo Produtivo Local, já que a aglomeração acontece em um determinado espaço físico.

As APLs compreendem uma parte do espaço geográfico (parte de um município, um município, conjunto de municípios, etc.).

“Assim, micro, pequenas e médias empresas do mesmo ramo, localizadas numa região geográfica limitada, organizaram-se em torno de uma associação e sob uma governança baseada na confiança mútua para desenvolver as atividades relacionadas à escolha do ramo de produção, constituindo os chamados Arranjos Produtivos Locais – APL.

  1. Especialização Produtiva

A especialização produtiva envolve outros aspectos além da produção de bens e serviços, o principal é o conhecimento que as pessoas e empresas envolvidas na APL possuem sobre uma determinada atividade econômica, seja ela no segmento da indústria, comércio, serviços, turismo, artesanato, seja do Agronegócio.

  1. Aprendizagem e Inovação

Estes aspectos tem como referências iniciativas, ações, atividades e projetos realizados pelas APLs.

A aprendizagem e a inovação podem ocorrer por meio de:

  • Troca de informações produtivas, tecnológicas e mercadológicas com clientes, fornecedores, concorrentes e outros;
  • Interação envolvendo empresas e outras instituições, através de programas comuns de treinamento, realização de eventos/feiras, cursos e seminários, entre outros;
  • Integração de competências, por meio de projetos realizados em conjuntos, incluindo melhorias de produtos e processos até pesquisa e desenvolvimento, entre empresas e empresas com outras instituições.
  • Troca de experiências, formando uma rede de aprendizagem e desenvolvimento de inovações.

Na APL o aprendizado é uma condicionante fundamental para a transmissão de conhecimento e desenvolvimento da capacitação produtiva e inovadora das empresas e de outras organizações.

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