AS VANTAGENS COMPETITIVAS NA INDÚSTRIA
Por: debbylife • 22/1/2016 • Resenha • 1.914 Palavras (8 Páginas) • 329 Visualizações
CENTRO UNIVERSITÁRIO UNA
Curso de Gestão da Produção Industrial
RESENHA: AS VANTAGENS COMPETITIVAS NA INDÚSTRIA
Déborah Rodrigues da Silva
Belo Horizonte
2015
Déborah Rodrigues da Silva
RESENHA: AS VANTAGENS COMPETITIVAS NA INDÚSTRIA
Trabalho Substituto do PA, apresentado à disciplina Planejamento e controle da produção, sobre as vantagens Competitivas Baseada em Operações: Uma Análise em Empresas de Setores Tradicionais da Indústria de Transformação.
Profa. Grazielle Labanca do Prado
09- 11- 2015
Belo Horizonte
2015
Fernando Luís Emerenciano Viana possui graduação em Engenharia Civil, mestre em Engenharia de Produção e doutorado em Administração, professor do Programa de Pós-Graduação em Administração de Empresas, gestor em operações, logística empresarial, planejamento estratégico e docência em cursos de graduação e pós-graduação, atuando na gestão da cadeia de suprimento, de operações, logística empresarial, estratégia empresarial, vantagem competitiva, logística reversa, infraestrutura. E Roger Augusto Luna, é mestre Acadêmico em Administração de Empresas. Especialista/MBA em Logística e Bacharel em Administração de Empresas. Revisor de diversas revistas, professor de Administração, de Tecnologia em Logística e tutor do curso EAD de Supply Chain Management e Gestor de diversas empresas privadas multinacionais, nas áreas de Supply Chain Management e Gerenciamento de Projetos.
Este artigo mostra as empresas que possuem fontes de obtenção de vantagem competitiva, destacando-se o relacionamento com os fornecedores, a capacidade de inovação e a escala de produção, como objetivo geral avaliar as fontes de obtenção de vantagem competitiva de empresas de setores industriais tradicionais, sendo entendida como uma vantagem que a empresa tem em relação aos seus concorrentes, demonstrada pelo desempenho econômico sistematicamente superior ao dos seus competidores.
A pouco tempo, surgiu formas de verificar os processos organizacionais com diversas formas, para aumentar a complexidade da gestão de uma empresa. Segundo Skinner (1969), a competitividade nas empresas, deve ser alinhado à estratégia de operações e a estratégia organizacional. E baseando se nessa mesma linha de pensamento, Wheel Wright (1984), ressalta que a função operação, é o ser principal que contribui para a vantagem competitiva. O quesito da vantagem competitiva, divide-se em dois principais eixos, que são (VASCONCELOS), que tem duas correntes teóricas, uma que, mostra que a vantagem competitiva é um atributo de posicionamento, e a outra corrente, considera que a performance superior a características internas da empresa. O outro eixo, é (CYRINO 2000), tem uma visão estrutural, focada num equilíbrio econômico, inovação.
A vantagem competitiva nas empresas é importante, para explicar a diversidade entre empresas, objetivando a função corporativa, e podendo mostrar o sucesso ou fracasso na competição internacional. O conceito de vantagem competitiva está ligado, a um desempenho superior das organizações, se uma empresa, está com um desempenho melhor do que seus competidores. Resultando em um menor custo de produção, provendo a uns clientes produtos ou serviços com maiores benefícios percebidos.
Segundo o modelo SCP (Structure-Conduct-Performance) ou Estrutura-Comportamento- Performance, supõe que o desempenho econômico das empresas, é o que resulta diretamente no comportamento dos concorrentes, em relação a preços e custos.
Segundo (PORTER, 1986), o grau de concorrência em uma empresa, depende de cinco forças competitivas básicas, ou seja, as cinco forças competitivas que moldam a estratégia e que determinam o potencial de lucro final em uma indústria. Uma empresa possui vantagem competitiva quando implementada uma estratégia de criação de valor que não está sendo implementada simultaneamente por qualquer competidor.
As correntes da vantagem competitivas, não devem ser tratadas isoladamente, pois elas apresentam papéis importantes para a organização e a teoria dos recursos inicial, ressalta a predominância das características internas da firma e mais estática da concorrência, a teoria das capacidades dinâmicas reconhece o papel do ambiente externo como influenciador da necessidade de mudanças na empresa.
Em uma empresa, a vantagem competitiva pode derivar tanto de recursos e competências únicas de uma firma específica, como da posição específica e protegida da estrutura de mercado, e podem também se constituir em fonte de obtenção de vantagem competitiva.
Foram relatadas fontes de vantagem competitivas em empresas de indústria têxtil, de calçados e de alimentos, apresentando destaque no relacionamento com fornecedores, na capacidade de inovação com desenvolvimento de novos produtos, e a escala de produção, com diferentes correntes explicativas da vantagem competitiva, e a função operação constitui uma arma competitiva, que pode ser associadas a competências operacionais.
Análise Crítica
Pode se concluir que as diversas empresas, que atuam em setores diferentes da indústria de transformação oferecem ao mercado produtos diferentes e possuem diversas formas de vantagem competitivas apresentando similaridades e divergências, associando-se a correntes que possuem importantes complementaridades para explicar a questão da vantagem competitiva.
Portanto as fontes de obtenção de Vantagem competitivas, são prioridades com o relacionamento com os fornecedores, com inovação e escala, facilitando a mão de obra, custos e sistemas administrativos da empresa. Assim sendo, entende-se que a função operação constitui uma arma competitiva, tendo em vista que as empresas desses setores possuem fontes de vantagem competitiva que podem ser associadas a competências operacionais.
Hoje em dia o mercado organizacional, que utiliza desse método de vantagem competitiva, poderá além de atingir o sucesso de vendas e de fidelização de seus clientes, como também diminuir os gastos, e entendendo os processos da competição, o uso da tecnologia da informação, as organizações estarão prontas para atingirem vantagens competitivas.
Referências Bibliográficas:
PORTER, M. E. Vantagem competitiva: criando e sustentando um desempenho superior. 27. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 1989.
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