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Análise crítica do texto: Ações afirmativas, relações raciais e política de cotas nas universidades

Por:   •  3/4/2019  •  Trabalho acadêmico  •  715 Palavras (3 Páginas)  •  356 Visualizações

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CURSO DE ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA

DISCIPLINA DE ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA 3

ANÁLISE CRÍTICA DO TEXTO:

Ações afirmativas, relações raciais e política de cotas nas universidades: Uma comparação entre os Estados Unidos e o Brasil – Arabela Campos Oliven

        O presente texto discute, a partir de um enfoque histórico e comparação do Brasil e dos Estados Unidos no que diz respeito a relações raciais e elitismo, argumentos a favor e contra cotas para ingresso de universidades.

        Como base para discussão, o autor comenta sobre o termo Ação Afirmativa, que se refere, segundo Oliven (2007, p. 30), a “um conjunto de políticas públicas para proteger minorias e grupos que, em uma determinada sociedade, tenham sido discriminados no passado”. A partir desse conceito começa a interação entre os dois países.

        Os Estados Unidos, conforme o autor, adotou políticas públicas para inclusão social muito antes do Brasil, a partir de inserção daqueles desfavorecidos no mercado de trabalho e nas universidades. Algumas políticas, como a de vagas para universidade pública, foram diminuídas por um tempo, sendo que algumas universidades desistiram desse tipo de inserção, depois retornaram em algumas unidades.

Conforme o texto fica claro que as decisões tomadas nos Estados Unidos ajudaram a incluir, aqueles até então excluídos, na sociedade atual. Pessoas que talvez não tivessem a oportunidade de ter um trabalho digno ou de entrar em uma boa universidade conseguiram ser inseridas no meio.

        Porém, no texto comenta que o Brasil possui muito mais negro que os EUA, e mesmo assim, o Brasil demorou muitos anos a mais para tomar alguma atitude para tentar diminuir a diferença entre as raças. O autor não comenta só do caso dos negros nas questões raciais, no Brasil ele comenta sobre os indígenas, e nos EUA sobre os asiáticos e mexicanos também, além de abordar a população com renda mais baixa por algum tipo de preconceito ou exclusão social.

        Em ambos os países houve tentativas de resistir a essas políticas, e até hoje existe quem não é a favor. As opiniões a favor da ação afirmativa acreditam que a mudança só ocorrerá com uma intervenção vinda de cima, e que seja de forma mais rápida, como as cotas, que assim as pessoas teriam a oportunidade de se inserir na sociedade de maneira muito mais rápida. As pessoas a favor das cotas defendem que é preciso um meio rápido, pois somente melhorando o ensino público das escolas, demoraria séculos para surgir algum efeito.

Já os contrários, acreditam que as cotas são uma forma de racismo, de preconceito, de tentar esconder uma “sujeira” do passado ou até atual, que na verdade o que deveria ser melhorado seria o ensino básico e outros serviços públicos básicos. Segundo o texto em questão, essas pessoas não comentam do imediatismo dos resultados como as defensoras da ação afirmativa.

Outro argumento daqueles contra as cotas seria a questão dos alunos que entram por cotas estariam despreparados para acompanhar ensinos com exigências maiores, como os mais seletivos, gerando dificuldades e até desistências no meio do curso.

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