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Análise do Microcrédito e contexto social

Por:   •  16/5/2018  •  Trabalho acadêmico  •  610 Palavras (3 Páginas)  •  228 Visualizações

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SENAC

LAPA TITO

João Ricardo Baradel Bulgari

Conceitos sobre negócios sociais e o microcrédito de Muhammad Yunus

São Paulo

2017

Na sociedade atual, a importância do capital e do crédito é inegável para o funcionamento da mesma. Define-se crédito:

Bem, serviço ou quantia em dinheiro postos à disposição de alguém por empresa, loja credora, estabelecimento bancário, financeira etc., mediante quaisquer tipos de provas (carnês, letras de câmbio, notas promissórias e outros) que configuram a oficialização de um compromisso de pagamento futuro. (CRÉDITO,2017)

Levando em consideração a desigualdade financeira presente no mundo, onde 1% da população global detém a mesma riqueza dos 99% restantes, segundo estudo da organização não-governamental britânica Oxfam, baseando-se em dados do banco Credit Suisse relativos a outubro de 2015, a necessidade de crédito para aqueles com as menores capacidades financeiras torna-se quase indispensável.

A partir dessa necessidade, de um crédito mais justo e com juros reduzido, acessível para aqueles com rendas muito baixas, iniciou-se o movimento do microcrédito, que pode ser definido como:

[...]a modalidade de financiamento direcionada aos pequenos negócios. O ME utiliza metodologia própria e adequada ao perfil e às necessidades dos empreendimentos de micro e pequeno porte. O microcrédito viabiliza, com o capital inicial necessário, oportunidades de negócios em camadas sociais de menor renda. (SEBRAE NACIONAL,2016)

O projeto do microcrédito, iniciou-se com o bengali Muhammad Yunus, na década de 1970. Muhammad Yunus é um banqueiro e economista de Bangladesh, que em 1976, criou o Gremeen Bank, um banco especializado no microcrédito, tendo como principal objetivo a erradicação da pobreza. O banco faz empréstimos sem a exigência de garantias e nem a necessidade de papelório. Começou cedendo empréstimos de pequena quantia a famílias miseráveis de produtores rurais, dando ênfase as mulheres, utilizando a própria renda de Yunus. O bengladense foi presenteado com o Nobel da Paz em 2006, juntamente com o Grameen Bank por seus esforços através do microcrédito para gerar desenvolvimento social e econômico das populações de baixa renda.

O economista foi responsável também pela criação do conceito de “negócios sociais” que são “[...]empresas que têm a única missão de solucionar um problema social, são autossustentáveis financeiramente e não distribuem dividendos.” (Yunus Negócios Sociais,2017)

Ainda segundo a própria fundação de Muhammad Yunus, a Yunus Social Business (Yunus Negócios Sociais no Brasil), fundada em 2011 pelo próprio Yunus, juntamente com Saskia Bruysten e Sophie Eisenmann, existem 7 princípios desenvolvidos pelo economista juntamente com Hans Reitz, este sendo o co-fundador do Grameen Creative Lab;

1. O objetivo do negócio será redução da pobreza ou mais problemas (como educação, saúde, acesso a(sic) tecnologia e meio ambiente) que ameaçam as pessoas e a socidedade(sic); não a maximização dos lucros.

2. Financeira e economicamente sustentável

3. Investidores recebem de volta somente o valor investido. Nenhum dividendo é pago além do dinheiro investido.

4. Depois que o investimento for devolvido, o lucro da empresa fica na empresa para ampliação e melhorias.

5. Ambientalmente consciente.

6. Colaboradores recebem valor de mercado com melhores condições de trabalho.

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