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Aplicação de ferramentas de gestão e controle

Por:   •  31/10/2021  •  Trabalho acadêmico  •  8.677 Palavras (35 Páginas)  •  110 Visualizações

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ESTUDO DE CASO

Aplicação de ferramentas de organização, gestão e qualidade em ambiente organizacional, com a finalidade de aumentar a produtividade e reduzir custos.

Paulo Eduardo da Silva Júnior¹

Área de conhecimento: Administração

Eixo temático: Logística, Análise e procedimentos.

¹ Graduando em Administração pela Faculdade de Ciências da Administração e Direito de Pernambuco. Universidade de Pernambuco - FCADP/UPE.

Resumo

Para se realizar este estudo, foram consultados dados empíricos de uma organização do ramo de logística, com sede fixada na cidade de Recife PE. Com o objetivo de analisar se ferramentas de qualidade são capazes de aumentar a produtividade, viabilizar procedimentos padrão e diminuir custos. Para iluminar todo o processo metodológico, utilizou-se várias referências advindas de experiências observadas por vários autores. Procurou-se elucidar os primórdios da administração e seus precursores e toda a parte histórica quanto a suas evoluções. Observações e entrevistas foram realizadas com o intuito de identificar problemas logísticos e potenciais gargalos que inviabilizam os processos. Através de várias análises de dados, relatórios e planilhas, pôde-se desenvolver ações para sanar as operações ineficientes. A aplicação das ferramentas mostrou-se bastante satisfatória pois mudaram a forma de dirigir, proceder e acompanhar os processos logísticos da organização.

Palavras-chave: Administração; Logística; Plano de Ação; Ferramentas de Organização.

Abstract

In order to carry out this study, empirical data were consulted from a logistics organization with headquarters in the city of Recife PE. In order to analyze whether quality tools are able to increase productivity, enable standard procedures, and reduce costs. In order to illuminate the whole methodological process, several references from experiences observed by several authors were used. It was tried to elucidate the beginnings of the administration and its precursors and all the historical part as to its evolutions. Observations and interviews were carried out in order to identify logistical problems and potential bottlenecks that made processes impossible. Through various analyzes of data, reports and spreadsheets, actions can be taken to remedy inefficient operations. The application of the tools proved to be quite satisfactory because they changed the way of directing, proceeding and monitoring the logistics processes of the organization.

Keywords: Administration; Logistics; Action plan; Organizational Tools.

1. Introdução

A ideia de administrar é antiga, esse conceito surgiu aproximadamente há 5.000 anos A.C, onde povos antigos procuravam uma melhor forma de viver e conduzir seus problemas do dia a dia, principalmente as dificuldades que ocorriam por gerenciar comida ou até mesmo os danos causados pela natureza. Em meados de 3.000 A.C. a civilização egípcia procurava formas de se organizar, de modo a viabilizar as construções de seus marcos históricos. Dentre eles, as famosas pirâmides do Egito. Também na China antiga, houve evidentes avanços na administração pública, através de Confúcio na tentativa de definir regras e princípios da administração (CARVALHO, 2005). No ano 5.000 A.C. Sumérios buscavam uma melhor forma de resolver seus problemas práticos com os exercícios da administração. Principalmente, pelo fato, de seu extenso território ser mais fácil de sofrer com ocupações de outras civilizações. (L. OPPENHEIM, 1964).

Com a Revolução Industrial, obteve-se um verdadeiro salto na forma de administrar as organizações. Após 1830, a produção industrial se descentralizou da Inglaterra e se expandiu rapidamente pelo mundo, principalmente para o noroeste europeu, e para o leste dos Estados Unidos. Porém, cada país se desenvolveu em um ritmo diferente baseado nas condições econômicas, sociais e culturais de cada lugar. Foi então, que surgiram grandes nomes da escola clássica e suas teorias administrativas.

Segundo Taylor (1903), O principal objetivo da administração deve ser o de assegurar o máximo de prosperidade ao patrão e, ao mesmo tempo, o máximo de prosperidade ao empregado. Ou seja, a teoria do homem economicus, onde o operário era tratado como parte da máquina, engrenagem do mecanismo das organizações do século passado.  Para Taylor, a organização e a Administração devem ser estudadas e tratadas cientificamente e não empiricamente; a improvisação deve ceder lugar ao planejamento e o empirismo, à ciência. De acordo com Castro (2012), ninguém na história fez tanto pela produtividade e organização do trabalho na indústria quanto Taylor.

Henry Ford (1863-1947), por meio da racionalização da produção, idealizou a linha de montagem, o que lhe permitiu a produção em série, isto é, moderno método, para a época, que permite fabricar grandes quantidades de um determinado produto padronizado. Na produção em série ou em massa, o produto é padronizado em seu material, mão-de-obra, desenho e ao mínimo custo possível. A condição precedente, necessária e suficiente para a existência da produção em massa, é a capacidade de consumo em massa, seja real ou potencial. Com essa forma de administrar seu empreendimento, Ford conseguiu fazer fortuna graças ao constante aperfeiçoamento de seus métodos, processos e produtos.

A partir da análise da empresa, objeto deste estudo, pretende-se identificar os gargalos recorrentes em sua operação, bem como afeiçoar-se referencias Tayloristas, deficiências advindas da forma de administrar seus processos e basear-se com a ajuda de ferramentas administrativas, a melhoria nos seus procedimentos. Para tanto, precisa-se observar as principais críticas a Administração cientifica de Taylor e de que forma empírica, eram aplicadas na empresa em questão.

2. Referencial teórico

Para Coltro (2006), o mecanicismo, o conceito de homem economicus, a falta de relacionamento entre operários de chão de fábrica e seus superiores, a superespecialização do funcionário e a exploração dos empregados, são as maiores críticas a Organização Racional do Trabalho proposta por Taylor no seu livro Princípios da administração científica (1911). Observa-se atualmente, se não todos, mas algum item especificado na lista de Coltro. Tais problemas identificados em organizações do século passado se perpetuam nos dias de hoje ainda que de forma adaptada devido às mudanças socioculturais ao passar dos anos. Segundo Claúdia Guerieri (PORTAL ADMINISTRADORES, 2013), dentre outras, a motivação dos funcionários, a má distribuição de tarefas e a falta de organização das rotinas diárias são as principais causas de gargalos nas operações para qualquer organização, seja ela de pequeno, médio ou grande porte.

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