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As Religiões como mercado

Por:   •  20/8/2017  •  Trabalho acadêmico  •  1.127 Palavras (5 Páginas)  •  176 Visualizações

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Religiões como mercado

  (item 2.3 do livro: Fenômeno Religioso. Texto que está na apostila)

No pluralismo religioso atual cada religião e cada Igreja podem ofertar o seu produto religioso.

1. A partir do texto e das suas experiências faça uma relação nomeando estes produtos religiosos que são oferecidos no mercado. Dê nomes dos produtos e de Igrejas que você conhece.

2. Explique a seguinte afirmação do autor: "Num contexto de insegurança, de miséria, de incerteza de futuro e de busca de satisfação imediata, a pessoa apega-se ao efêmero e ao sensível". Dê exemplos destes contextos que estão presentes na nossa sociedade.

Respostas

1- O texto refere alguns produtos que as igrejas ofertam como: crenças, cultos, doutrinas, objetos, sonhos, milagres, salvação, prosperidades. Como também CDs, DVDs, velas, sinos, livros, terços, imagens, toalhinhas, medalhas, vestes, vitrais, presépios, cajados, óleo, incensos etc. Esses produtos são ofertados em varias igrejas ,tanto católicas como evangélicas.

Algumas igrejas que conheço que vendem alguns produtos desses:

 Batista Renascer- DVDs

Universal- Livros

Católicas não conheço, pois não as frequento.

2- podemos observar que as pessoas não estão preocupadas em servi a Deus mais sim ser religioso, ou a busca do seu bem-estar. Quando servimos a Deus e buscamos ter uma comunhão com o mesmo, não ficamos preocupados com a religião a, b ou c.

 As pessoas começam uma busca incessante por igrejas onde se sintam bem que ofereçam o que querem no momento, a falta de ter uma proximidade com Deus nos leva a ter um vazio, ambição, descontentamento, nada está bom, sendo que não é na religião que encontramos Deus, mas sim no nosso interior, no conversar com Ele, lê a bíblia, pois acredito que a mesma contém palavras ditas por Ele.   Muitos não reconhecem isso, mas as religiões servem apenas para ajudar na formação de caráter de uma criança ou melhorar a conduta de individuo.

A fé difere de religião

 (2.5 do texto Fenômeno Religioso, que está na apostila)

1. Explique como você entendeu a diferença entre fé e religião. Por que não se pode identificar as duas coisas?

Não se podem identificar as duas coisas. Por exemplo: Fé cristã não é a mesma coisa que religião cristã, e isto vale para as outras religiões também. Como afirma Susin,  “a fé se expressa como sistema religioso coerente e se transmite como tradição religiosa. A relação entre fé e religião pode ser fecundada. O conjunto de expressões de uma religião pode contribuir na compreensão , expressão e vivência da fé.

2. Quando se identifica a fé com o conjunto histórico da religião, corre-se alguns perigos. Conforme o texto, cite estes perigos.

a- Pode reduzir a fé a um verniz cultural religioso, identificando-a com algumas práticas e expressões;

b- Pode igualar e ligar a prática da fé , de agora, a formas arcaicas de compreensão e de expressão de sagrado e de religião, limitando seu sentido e objetivo.

Indiferentismo Religioso.

                                                    (texto 2.2 do Fenômeno Religioso - na apostila)

"Com o advento da Pós-Modernidade, não há uma cosmovisão única nem amplamente aceita. a visão de mundo tornou-se fragmentada. A cultura deixou de ser um todo estruturado e coerente. as grandes narrativas de interpretação da história estão em cacos, em pedaços".  As religiões também tiverem que se adaptar às novas realidades.

1. O que é indiferentismo religioso?

O indiferentismo é ser indiferente, não ter comprometimento com uma religião.

O indiferentismo veio através  do pluralismo religioso.

2. Destaque as possíveis consequências do indiferentismo religioso.

O nihilismo- O vazio  de sentido , a crise de identidade- questionamento  das suas convicções  e o abalo na sua identidade religiosa.

Explicar / definir - O que é animismo? O que é totemismo? - Escreva o que você entendeu sobre estas duas qualificações.

Resposta:

 O totemismo é a de que "o homem pode não só entrar em relação com o mundo invisível ou espiritual, mas também travar com ele pacto de aliança, válido para si e para a posteridade".
De acordo com Émile Durkheim, o totemismo não é uma espécie de culto a árvores, animais ou objetos, mas a crença numa força anônima e impessoal (o verdadeiro totem) que se encontra em cada um desses entes. Ela é independente do objeto ou do corpo em que encarna, pois a eles precede e sobrevive. "É um Deus impessoal, sem nome, sem história (que não teve princípio e que não terá fim), imanente ao mundo, difundido numa multidão inumerável de seres. O animal ou coisa no culto totêmico não é mais que a forma ou aparência material sob a qual, acredita o homem primitivo, se encontra essa substância imaterial, essa força difusa através da heterogeneidade dos seres." 
É essa Força ou alma do mundo o verdadeiro alvo de sua reverência e respeito.
Também não falta ao totemismo o conceito da reencarnação. Para o homem desse período pré-histórico, conforme Felicien Challaye, "cada nascimento significa o reaparecimento da alma de um ancestral num corpo novo. Na morte, ela volta ao país das almas, e depois torna a encarnar".

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