CONTROLADORIA E AUDITORIA TRABALHO DE AVALIAÇÃO
Por: Pedro Mellado • 19/10/2017 • Trabalho acadêmico • 2.275 Palavras (10 Páginas) • 375 Visualizações
FGV - FUNDAÇÃO GETÚLIO VARGAS
MBA GESTÃO FINANCEIRA
CONTROLADORIA E AUDITORIA
TRABALHO DE AVALIAÇÃO
POR
PEDRO AUGUSTO GOMES MELLADO
PROFESSOR
Prof. Ricardo Ozorio
Ribeirão Preto, 08 de abril de 2017.
Parte 1
Processos chaves na empresa – Departamento Pessoal, Tesouraria, Compras, Vendas, Faturamento, Marketing, Produção, Logística, TI, Exportação, Contabilidades, Fiscal, Contas a Pagar, Contas a Receber, Custos, Processos Jurídicos
Riscos processos chave
Produção:
- Elevada perca de alumínio;
- falta de fibra de carbono;
- excesso de processamentos extras;
- máquinas de solda com constante defeito;
- encarregado conversa durante muito tempo com subordinados;
- estoque de matérias primas desorganizados;
- funcionários pouco capacitados na montagem final;
- manutenção preventiva das máquinas em atraso;
- óleo lubrificante vencido;
- romaneios de produção fora de ordem;
Compras:
- cotação de apenas 1 ou 2 fornecedores para determinadas matérias primas;
- compra sem avaliação de qualidade ou custo-benefício;
- compra de muitos produtos de baixa saída;
- análise da solicitação de compra ausente;
- fornecedores não avaliados previamente;
- informações vagas nas requisições de compras das matérias primas;
- falta de capital de giro durante processo;
- excesso de compras emergenciais com custo maior;
- engano na hora da compra de materiais com nomes de componentes parecidos (selim, canote de selim, abraçadeira de selim);
- ausência de planejamento de compra de médio e longo prazo e de análise de mercado.
Parte 2
Balanço Patrimonial
Ativo
No ano de 2015 a empresa possuía um Ativo Total de R$ 196,964 milhões, sendo eles:
- R$ 176,777 milhões no Ativo Circulante;
- R$ 20,187 milhões no Ativo Não Circulante.
No ano de 2016, o Ativo Total da empresa era de R$ 216,515 milhões, sendo eles:
- R$ 187,317 milhões no Ativo Circulante;
- R$ 29,198 milhões no Ativo Não Circulante.
Ou seja, a variação no Ativo Total da empresa no período foi de + 9,93%. No Ativo Circulante, a variação foi de + 5,96% e no Ativo Não Circulante foi de + 44,64%.
Como principais fatores de aumento do Ativo Circulante no ano de 2016, destacam-se:
- Aplicações Financeiras de renda fixa com um aumento de R$ 10,569 milhões em relação a 2015, que representa uma variação positiva de 6,97%;
- Tributos a recuperar com um aumento de R$ 4,391 milhões em relação a 2015,que representa uma variação positiva de 228,94%.
Como principais fatores de aumento do Ativo Não Circulante no ano de 2016, destacam-se:
- Aplicações Financeiras Avaliadas a Valor Justo com um aumento de R$ 9,909 milhões, que representa uma variação positiva de 76,13% em relação a 2015;
Passivo
No ano de 2015 a empresa possuía um Passivo Total de R$ 196,964 milhões, sendo eles:
- R$ 5,850 milhões no Passivo Circulante;
- R$ 13,785 milhões no Passivo Não Circulante;
- R$ 177,329 milhões no Patrimônio Líquido.
No ano de 2016, o Passivo Total da empresa era de R$ 216,515 milhões, sendo eles:
- R$ 11,266 milhões no Passivo Circulante;
- R$ 17,054 milhões no Passivo Não Circulante;
- R$ 188,195 milhões no Patrimônio Líquido.
Desta forma, conclui-se que o aumento no Passivo Total foi de + 9,93%. No Passivo Circulante, o aumento foi de 92,58%, no Passivo Não Circulante o aumento foi de 23,71% e no Patrimônio Líquido de 6,13%.
Como principal fator de aumento do Passivo Circulante no ano de 2016, destaca-se:
- Outras obrigações, que teve um aumento de R$ 3,047 milhões com relação a 2015, que significa uma variação de 101,77%.
Como principal fator de aumento do Passivo não Circulante no ano de 2016, destaca-se:
- Tributos diferidos, que apresentou um aumento de R$3,369 milhões com relação a 2015, que significa uma variação de 75,47%.
Como principais fatores de aumento do Patrimônio Líquido no ano de 2016, destacam-se:
- Dividendo Adicional proposto que apresentou um aumento de R$ 4,004 milhões em relação a 2015, que representa uma variação positiva de 51,62%.
- Ajustes de Avaliação Patrimonial que apresentou um aumento de R$ R$ 6,541 milhões em relação a 2015, que representa uma variação positiva de 81,09%.
Demonstração de Resultados
Em seu balanço de 31/12/2015 a empresa apresentou um resultado de Receita de Vendas de R$ 20,613 milhões e no mesmo período no ano de 2015 apresentou um resultado de R$19,405 milhões, ou seja, uma queda de 5,86%. Para o Custo dos Bens, o valor foi de R$ 13,527 em 2015 e R$ 13,172 em 2016, que demonstra uma queda de 2,62% no período. Sendo assim, o Resultado Bruto apresentado para o ano de 2015 foi de R$ 7,086 milhões e para 2016 de R$ 6,233 milhões, ou seja, uma queda de 12,04% para o final do período de 2016. Observa-se uma melhora na DRE da Bicicletas Monark, a partir do resultado obtido das Despesas/Receitas Operacionais, em que em 2015 apresentou-se um valor de - R$ 12,154 milhões e em 2016 de - R$9,903 milhões, ou seja, uma queda nas despesas de 18,50%. Refletindo diretamente no Resultado Antes do Resultado Financeiro e dos Tributos, que fechou 2015 em - R$ 5,068 milhões e 2016 em - R$ 3,670 milhões, significando um aumento de 27,6% nesta conta. No indicador Resultado Financeiro, houve um aumento de R$ 5,949 milhões com relação a 2015, que representa uma melhora de 27,50% em 2016, gerado principalmente pelas Receita de aplicação em Renda Fixa que era zerado em 2015 e passou a ser R$ 6,634 milhões em 2016. No indicador Resultado Antes dos Tributos Sobre o Lucro, houve um aumento de R$ 7,347 milhões com relação ao ano de 2015, representando um aumento de 44,3% neste indicador. As quedas nas despesas conforme comentadas acima, refletiram diretamente no Lucro do Período, que foi de R$ 16,050 milhões em 2016, que representou um aumento de 47,17% em relação ao ano anterior.
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