CONVIVENDO COM AS DIFERENÇAS

CONVIVENDO COM AS DIFERENÇAS

Os princípios democráticos da Educação no Brasil parte do fundamento de que a educação é um direito de todos, que a escola deve ser um meio-social aberto a todas as crianças, e que é lá o local em que todas serão bem-vindas. Na prática, os profissionais responsáveis pela educação como o professor, orientador, diretor, tem “sentido na pele” o despreparo e a ilusão de que a inclusão das diversidades inerente à espécie humana aconteça fielmente à teoria na prática diária. Inclusão esta que deve acolher toda a criança em sua individualidade seja envolvendo deficiência física, deficiência auditiva ou visual, cegueira, baixa visão, deficiência múltipla, deficiência mental sejam transtornos hipercinético ou déficit de atenção por hiperatividade/impulsividade, ou ainda transtorno invasivos do desenvolvimento, até mesmo crianças com altas habilidades/ superdotados.

A inclusão, como conseqüência de um ensino de qualidade para todos os alunos provoca e exige da escola brasileira novos posicionamentos, e é um motivo a mais para que o ensino se modernize e para que os professores aperfeiçoem as suas práticas. É uma inovação que implica num esforço de atualização e reestruturação das condições atuais da maioria das escolas.

Para esta missão destaca-se o apoio especializado para a formação de uma equipe interdisciplinar, onde profissionais envolvidos na educação participam do processo de inclusão escolar. A educação da pessoa com deficiência depende de políticas públicas eficientes que privilegiem a formação do profissional para a inclusão, e também de uma tomada de atitude individual de cada profissional, sendo este psicólogo, neurologista, psiquiatra, terapeuta ocupacional, fonoaudiólogo, nutricionista, assistente social... Movidos pelo reconhecimento de que incluir é, sobretudo, homogeneizar os indivíduos com ou sem deficiências, enquanto munidos de direitos e dignidade de vida em comum, seja qual for o contexto.

Embora ainda um assunto relativamente novo, a inclusão social na escola necessita de boa vontade e compromisso de todos profissionais envolvidos de alguma forma na educação, para que cada vez mais e mais a prática se faça concreta no dia a dia da escola, fazendo com que mais e mais pessoas se envolvam neste propósito, considerado a clareza e contribuindo com a ética da proposta inclusiva.

É preciso conhecer, apreender e enfrentar este desafio, para que o direito a educação de todo e qualquer ser humano, seja assegurado.

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