Case Perdigão Logística

ANHANGUERA EDUCACIONAL[pic 1]

FACULDADE ANHANGUERA DE VALINHOS

CURSO DE ADMINISTRAÇÃO

PROCESSOS LOGÍSTICOS

Valinhos

2016

SUMÁRIO

1        INTRODUÇÃO        1

2        CELULA 1 - HISTORICO E ESTRATEGIA DE FUTURO PARA A EMPRESA        2

3        CÉLULA 2 – USO DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO NOS PROCESSOS LOGISTICOS        10

4        celula 3 – o fator ecnomico envolvido na estrutura        12

CONCLUSÃO        14

REFERêNCIAS        16

---

INTRODUÇÃO

O presente trabalho relata o entendimento baseado no case disponibilizado sobre a empresa Perdigão: redesenho da operação logística da cadeia.

A Perdigão solidificou sua história, com mais de 80 anos de produção, inovação e crescimento contínuos como uma das maiores e mais tradicionais marcas de alimento do mercado nacional. Transcendeu as fronteiras e atingiu o mercado internacional, no intuito de expandir sua marca não apenas nos pontos de distribuição, possui unidades de produção ao redor do mundo, gerando empregos e consolidando a marca.

Fundada em 1934, ficou por 60 anos gerenciada como uma empresa familiar, em 1994 pressionada a otimizar os resultados passa o controle acionário a um fundo de pensões, reestruturando a organização como um todo, profissionalizando todas as funções, cargos e departamentos, dentro desta nova realidade lança o programa de Qualidade Total e o programa TIP (tecnologia da informação Perdigão). Em 2009 nasce a Brasil Fods S.A. (BRF), com a fusão Sadia e Perdigão, fortalecendo ainda mais a organização.

O objetivo desta pesquisa visa analisar e aplicar os conceitos discutidos em sala de aula tanto na matéria de Processos Logísticos, bem como todas as outras matérias co-relacionadas ao objetivo proposto pelo trabalho e desenvolver um relatório das análises e debates do material fornecido.

Está organizado em três etapas, sendo a primeira sobre o histórico e a estratégia de futuro para a empresa pesquisada, registrando toda a caminhada percorrida pela organização, desde sua fundação como empresa familiar, crescimento, inovação continua, prêmios adquiridos como reconhecimento do trabalho e dedicação, e a modernização e adaptação de uma grande indústria na procura em atender às novas necessidades do mercado, com o redesenho da operação logística da cadeia de suprimentos, a segunda sobre o uso da tecnologia da informação nos processos logísticos, integralizando os departamentos com processos mais importantes, e a implantação de um sistema ERP, possibilitando a integração do trabalho como um todo, otimizando os processos e a terceira etapa relata o fator econômico na estrutura da Perdigão, seus investimentos atuais e futuros.

Célula 1 – Histórico e estratégia de futuro para a empresa

HISTÓRICO

        A Perdigão tem sua trajetória associada à própria história do setor alimentício no mercado brasileiro, contando com um histórico de mais de 80 anos de produção e crescimento. Ela se consolidou como uma das maiores e mais tradicionais marcas de alimentos do mercado brasileiro.

        A origem da Perdigão data de 18 de agosto de 1934, quando duas famílias de imigrantes italianos – os Ponzoni e os Brandalise – inauguraram um pequeno armazém de secos e molhados em Vila das Perdizes, às margens do Rio do Peixe, meio oeste de Santa Catarina (hoje munícipio catarinense de Videira), nomeado Ponzoni, Brandalise& Cia., dando início à empresa que daria origem à Perdigão.

        Este pequeno comércio foi crescendo e se diversificando. Em 1939 iniciou suas atividades industriais com um abatedouro e uma fábrica de produtos suínos. Nesta época, começa a produzir industrializados de carnes. A Perdigão lidera formação de um pool e cria a primeira entidade para projetar o Brasil no comércio internacional de carne de frango. Dois anos mais tarde, teve a identidade visual alterada e foi criado um novo logotipo trazendo um casal de perdizes, que futuramente se tornaria o principal símbolo de reconhecimento da marca perante os consumidores.

        No ano de 1942, o abate de suínos alcançou a marca de 100 animais por dia, o que exigiu a melhoria tecnológica dos equipamentos do frigorífico.

        Em 1944, Attilio Fontana funda em Concórdia (SC) um moinho que dá origem à Sadia, principal futura concorrente da Perdigão.

        Em 1954, consolidada a atividade comercial e de processamento de suínos, entrou no mercado e os investimentos da empresa foram direcionados para a agropecuária através da construção da Granja Santa Gema, em Videira (Santa Catarina), voltada à criação de animais de alta linhagem.

        Em 1955, teve início o abate de aves. A atividade era realizada de forma artesanal nas dependências do frigorífico de suínos. Ainda no mesmo ano, preocupada com o transporte e distribuição de sua produção, a empresa cria o Expresso Perdigão. Porém, a precariedade das estradas exigiu a utilização do transporte aéreo e, em 1957, a empresa adquiriu dois aviões Douglas DC-3 para possibilitar a colocação dos seus produtos no mercado de São Paulo.
        Em 1958 a empresa passa a se chamar Perdigão S. A. Comércio e Indústria. A escolha deste nome se deve a abundância desta ave (macho da Perdiz) na região.

        No ano de 1962, adquiriu seus primeiros caminhões refrigerados, possibilitando assim o transporte de seus produtos com segurança e qualidade para lugares mais distantes.

        Os laboratórios para o controle microbiológico e físico-químico dos produtos nas unidades industriais foram instalados em 1963. Estes laboratórios foram os embriões das áreas de controle da qualidade e de pesquisa e desenvolvimento da empresa. A ênfase na qualidade dos produtos, segurança dos processos e portfólio diversificado de produtos sempre foi uma preocupação constante da Perdigão desde muito cedo. A empresa também investiu no monitoramento da saúde e tratamento das aves e suínos em todos os estágios de suas vidas e no decorrer de todo o processo de produção.