Construtora Norberto Odebrecht SA
Projeto de pesquisa: Construtora Norberto Odebrecht SA. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: Macedorose • 19/11/2014 • Projeto de pesquisa • 5.524 Palavras (23 Páginas) • 182 Visualizações
1. INTRODUÇÃO
STORYTELLING, a arte de contar história, contaremos a trajetória vitoriosa de um grupo, o qual começou no ramo da construção, e com o tempo diversificou, com variadas frentes de trabalho, hoje, é a construtora brasileira mais reconhecida no mundo: a gigante Odebrecht.
A Construtora Odebrecht, é destaque em todo grupo, é uma das lideres no mercado, e um exemplo para todas as outras construtoras do Brasil e do mundo, onde seus produtos e serviços são prestados, como iremos ver nesta atividade.
2. DESENVOLVIMENTO
Construtora Norberto Odebrecht S.A
3. HISTÓRIA
Em 1944, a empresa que originaria à Construtora Norberto Odebrecht S.A. começava a movimentar suas primeiras betoneiras repletas de concreto. O DNA da Organização Odebrecht, no entanto, remonta anos antes, 1856, data da chegada de Emil Odebrecht ao Brasil. Seguindo o fluxo da imigração germânica, o engenheiro alemão se fixou no Vale do Itajaí, em Santa Catarina.
Emil participou ativamente de demarcações de terras, levantamentos topográficos e construções de estradas na região Sul do País. Casado com Bertha Bichels, ele teve 15 filhos. Um de seus netos, Emílio Odebrecht, se enveredaria pelo setor da Construção Civil e comprovaria a veia empreendedora da família Odebrecht.
A Construtora Isaac Gondim e Odebrecht Ltda foi a primeira empresa de Emílio Odebrecht. Em 1923, ele criaria a Emílio Odebrecht & Cia., responsável por várias edificações no período entre guerras, em estados do Nordeste. À época, foi um dos pioneiros no uso do concreto armado no Brasil.
Com o início da Segunda Guerra, os materiais de construção vindos da Europa tornaram-se caros e escassos, deflagrando uma crise no setor. Desencorajado, Emílio retirou-se dos negócios, situados em Salvador, na Bahia. Coube a seu filho Norberto Odebrecht substituí-lo, em 1941.
Três anos mais tarde, Norberto criou uma empresa própria, marco fundador da Organização. Sob sua liderança, a Odebrecht cresceu,ultrapassou fronteiras e se diversificou, sempre alicerçada nos princípios, conceitos e critérios desenvolvidos por ele e que compõem a Tecnologia Empresarial Odebrecht (TEO).
Na virada da década de 1980 para 1990, investimentos em negócios do setor petroquímico tornavam-se estratégicos. Nesse panorama, Emílio Odebrecht sucedeu ao pai na presidência da Holding Odebrecht S.A, com o desafio de dar continuidade à expansão internacional. A Organização ampliou sua atuação, chegando a países como Estados Unidos, México, Venezuela e Malásia.
Emílio Odebrecht permaneceu à frente da Organização por dez anos, até Pedro Novis passar à direção, em 2001. O início do novo século seria marcado pela aquisição do controle acionário da Copene, a central de matérias-primas do Pólo de Camaçari, na Bahia, num consórcio com o Grupo Mariani. Uma grande e competitiva empresa brasileira no setor petroquímico começava a ser desenhada. Após integrações societárias e operacionais, surgiu a Braskem, em 2002.
A partir do fim de 2008, Marcelo Odebrecht assumiu o comando da Organização. Integrante da terceira geração à frente dos negócios da família, ele lidera um novo ciclo de crescimento.
Durante a fase inicial da Construtora Norberto Odebrecht suas atividades se restringiam a Salvador e ao interior da Bahia. Merece destaque a primeira obra realizada pela construtora para a Petrobras, no ano de criação da estatal do petróleo, 1953. A empresa de Norberto Odebrecht foi responsável pela construção do óleo-duto Catu-Candeias (BA), que transportava o óleo extraído no novo campo de Catu para a Refinaria de Mataripe. Tinha início uma importante parceria que perdura até hoje.
Nos anos 1960, a Construtora se expandiu para outros estados do Nordeste, aproveitando o desenvolvimento da região. Ergueu-se parques industriais e obras de logística complexa, o que preparou às equipes para novos e maiores desafios. Entre os projetos implantados na época estava a Barragem de Pedras sobre o Rio de Contas, na Bahia.
Assim, chegara o momento de expandir a atuação para as regiões Sul e Sudeste. A Odebrecht inaugurou essa nova fase com a construção do edifício-sede da Petrobras no Rio de Janeiro. A obra, iniciada em 1969 e concluída em 1971, transformou-se na maior estrutura monolítica da América Latina.
O principal desafio dos anos 1970 foram projetos de tecnologia especial, como metrôs, usinas nucleares, emissários submarinos, aeroportos e grandes pontes. A Odebrecht executou projetos como o do Aeroporto Internacional do Galeão (RJ), da Ponte Colombo Salles (SC) e da Usina Nuclear de Angra dos Reis (RJ).
As décadas de 1980 e 1990 seriam marcadas por um novo panorama: o da consolidação da atuação internacional e da diversificação de suas áreas de negócio, iniciadas em 1979.
HistóriaDiversificação
Após 35 anos de atuação no segmento de Engenharia e Construção, a Odebrecht deu início à diversificação de suas atividades. A aquisição de participação acionária na Companhia Petroquímica de Camaçari (CPC), em 1979, foi o primeiro passo desse processo que se intensificaria ao longo da década de 1980.
Ainda em 1979, criou a Odebrecht Perfurações Ltda.(OPL), responsável pela perfuração de poços de petróleo. A Organização cresceu com a aquisição de empresas como a CMW Equipamentos Ltda. e a STL Sistema de Transportes Ltda. Investiu também no cultivo de eucaliptos, na Bahia, para produção de papel e celulose.
O programa brasileiro de privatizações, na década de 1990, favoreceu a transformação vivida pela Odebrecht na virada do século. Na época, a Odebrecht incorporou empresas químicas e petroquímicas, como a Salgema, a Poliolefinas S.A., a PPH e a Unipar. As operações apontavam para um futuro de investimentos no setor.
A aquisição do controle acionário da Copene, central de matérias-primas do Pólo de Camaçari, na Bahia, foi decisiva. O negócio realizado em consórcio com o Grupo Mariani, em 2001, levou à criação da Braskem no ano seguinte. A empresa conquistaria a liderança no setor petroquímico sul-americano ao longo da década.
Diante do potencial de crescimento do mercado de Etanol e Açúcar no Brasil e no mundo, o negócio também se tornou alvo de investimentos da Organização. Surgiu, em 2007, a ETH Bio-energia, que atua desde a produção e moagem de cana até a venda dos produtos finais. O objetivo é que a empresa esteja entre os líderes do segmento
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