DESAFIO PROFISSIONAL
Por: ba_oliv • 18/5/2015 • Trabalho acadêmico • 1.507 Palavras (7 Páginas) • 109 Visualizações
Introdução
Estamos diante de dois lados opostos de uma negociação. De um lado, uma gravadora querendo mudar sua filial para um bairro calmo de classe média, numa cidade do interior de SP. De outro lado, a associação dos moradores do bairro, com receito diante da perturbação, do trânsito, do barulho e da segurança, devido ao alto movimento de artistas no local.
Sendo assim, os moradores se manifestaram para impedir as instalações desta gravadora perante a prefeitura, porém a secretaria responsável já havia autorizado a instalação da gravadora. Foi então que a prefeitura, propôs às partes uma negociação, para que fossem avaliadas os possíveis prejuízos e melhorias, para que ambos cheguem a um acordo.
Foram marcadas duas reuniões entre as partes, onde na primeira reunião, que seria dentro de 20 dias, a gravadora traria suas propostas e os moradores apresentariam suas preocupações. Em 45 dias, seria feita outra reunião, onde as partes fariam a negociação final, decidindo se a instalação da gravadora seria aprovada ou não, e em caso da aprovação qual seria o acordo em relação às medidas a serem tomadas.
Perfil dos oponentes
Sr. Jorge Andrade - Gerente de negociações e porta voz do CEO da gravadora. Estrategista de negócios e experiente em negociar em meio a conflitos é um negociador persistente.
Sr. Carlos Henrique - Líder da associação de moradores do bairro e formado em Administração. É conservador, questionador, carismático, responsável e competente.
Habilidades dos negociadores
O Sr. Jorge Andrade é uma pessoa muito amigável, tem experiência em negociar em meio a conflitos, é persistente, argumentador, flexível e um bom ouvinte.
O Sr. Carlos Henrique, é uma pessoa muito carismática, responsável e competente. De estilo conservador e questionador.
Análise da situação e planejamento
Uma grande gravadora decide construir suas novas instalações num bairro novo de uma cidade do interior, porém os moradores desse bairro são contra essa ideia.
De um lado temos uma grande empresa, que pretende trazer progresso para o bairro e a cidade, investindo em melhorias que venham beneficiar a todos.
De outro lado, uma associação de moradores, em sua maioria de 3ª idade, muito conservadores e avessos a mudanças, preocupados com o incômodo que uma gravadora de tal porte poderá trazer ao seu bairro tranquilo.
Afim de impedir a construção da empresa, os moradores entraram com um manifesto junto a prefeitura, que por sua vez verificando que a construção já havia sido liberada pela secretaria responsável, solicitou uma reunião entre as duas partes para que pudessem entrar num consenso.
A gravadora, interessada nos ganhos que a localização traria, observou que esse novo bairro necessita de muitas melhorias, e planeja investir em iluminação, trânsito, segurança que venham beneficiar os moradores.
Cultura organizacional
A gravadora trabalha com foco na liderança participativa, onde seus proprietários dão a seus funcionários liberdade para exporem suas opiniões sobre certas decisões, além de plano de carreira e sucessão e outros incentivos. Essa cultura é tão bem aceita que os funcionários são motivados a crescer e estão sempre em busca de novos desafios, principalmente após a notícia de um novo empreendimento.
Com a notícia de uma nova instalação numa cidade do interior, muitos funcionários estão ansiosos com possibilidade de promoções e remanejamento, o que trará mudanças e benefícios para suas vidas pessoal e profissional. Porém, após as manifestações dos moradores e o risco do embargo da construção desse novo empreendimento, muitos funcionários ficaram inseguros e desmotivados, e até diminuiu a produtividade da empresa.
Os prejuízos serão muitos, caso a negociação não tenha um ganho para as duas partes. Sem esse novo empreendimento, o bairro perderá as melhorias oferecidas pela gravadora, assim como a cidade perde, pois teria uma grande oferta de emprego para os moradores da região. A empresa também perderia, pois teria que procurar outro local para suas instalações, que oferecesse os mesmos benefícios em relação à localização, a facilidade de ter uma rodovia estadual que facilitaria a chegada dos artistas que ali chegassem, e seus funcionários mais inseguros e desmotivados devido a essa derrota.
Prévia das negociações
Aos 20 dias após a reclamação de uma associação de moradores querendo impedir a construção de uma grande gravadora em seu bairro, ocorre a primeira reunião das partes, onde cada um expôs seus objetivos e argumentos.
A gravadora, através de seu negociador, o Sr. Jorge Andrade, expôs os motivos da empresa decidir instalar sua nova sede neste bairro, assim como seus objetivos e planejamento de melhorias para a região.
Após pesquisas em relação a custos, logística e ambientação, a gravadora decidiu por se instalar nesse bairro novo, de classe média se dispondo a investir em melhorias que trarão benefícios tanto para o bairro quanto para a empresa.
Os moradores do bairro, em sua maioria pessoas de 3ª idade, e muito conservadoras, apresentaram seus argumentos, através de seu líder, o Sr. Carlos Henrique. Eles temem que a instalação de uma empresa desse porte, venha trazer prejuízos para o local, em relação ao barulho, o trânsito e a segurança.
O Sr. Jorge Andrade os ouviu com atenção e ofereceu uma visita a matriz da empresa, para que alguns moradores possam conhecer como funciona a gravadora. Apresentou propostas e soluções para as preocupações dos moradores. Foi explicado que a gravadora possui uma tecnologia que não deixa o som se propagar, mantendo-o somente no ambiente interno, o que não acarretará incômodo algum em relação ao barulho. Sobre a preocupação do prejuízo que traria o trânsito intenso ao bairro, o porta-voz da gravadora apresentou uma proposta de investir em sinalização, assim como negociar com a secretaria responsável para que venha a ser feita uma obra de retorno junto a rodovia, o que evitaria a movimentação intensa pelas vias do bairro.
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