Desafio profissional

A)=  O sistema braille de escrita é realizado por meio de uma reglete, prancheta, punção e máquina de escrever braille,

A reglete, o punção e a prancheta proporcionam, aos indivíduos com deficiência visual, a possibilidade de estabelecer um canal de comunicação com o mundo externo a um custo mais acessível.

Para a escrita na máquina Braille e na reglete com o punção, será necessário o uso de folhas de papel sulfite A4 de gramatura 90/120 g. Gramaturas menores comprometem a atividade de leitura em alto relevo.

A reglete é uma régua de metal, madeira ou plástico, e apresenta um conjunto de celas Braille dispostas horizontalmente sobre uma base plana.

O punção pode ser confeccionado em madeira ou plástico injetado, e apresenta uma ponta metálica para a marcação dos pontos na cela Braille; hoje encontramos vários tipos de punção.

A escrita com a reglete e o punção apresenta uma desvantagem em relação à máquina de escrever em Braille: a marcação dos pontos manualmente e ponto a ponto exige uma boa coordenação motora fina e dificulta a correção dos erros ocorridos durante a escrita, levando a pessoa a uma escrita mais lenta.

A máquina de escrever em Braille é muito parecida com uma máquina de datilografia comum, porém ela, em vez de imprimir caracteres comuns, imprime os pontos do sistema Braille em alto relevo.

A máquina de escrever em Braille possui seis teclas, correspondentes à cela Braille, ocorrendo um toque simultâneo de uma combinação de teclas. Ela constrói os pontos em Braille no papel produzindo as letras, sinais, números, códigos matemáticos, letras musicais etc.

A escrita é feita em alto relevo, e a leitura tátil é comandada pelos movimentos de coordenação motora fina das mãos, mudanças de linha e leitura dos pontos pelas pontas dos dedos, principalmente pelos indicadores.

A pessoa com deficiência visual necessita desenvolver habilidades para a escrita e leitura do método Braille: habilidades táteis, noção espacial e numérica, coordenação bimanual, sensibilidade motora etc.

Uma das alternativas para o ensino do método Braille aos discentes e professores não especializados na área é o Braille Virtual, no setor de Educação e Tecnologia da USP – SP. Esse departamento desenvolveu um curso on-line que tem como objetivo o aprendizado do Braille básico de modo simples e rápido. O curso é gratuito e desenvolvido de maneira lúdica.

FONTE: central do aluno uninove aula 13

[pic 1]

B)=  O discente da importância dos recursos tecnológicos no processo acadêmico e profissional da pessoa com deficiência visual. Neste século, já podemos disponibilizar para as pessoas com deficiência visual ambientes virtuais em escolas, centros educacionais, centros de profissionalização e de reabilitação. Será por meio da informatização que poderemos proporcionar aos alunos com deficiência visual um avanço significativo no que se refere à comunicação, à construção e ao acesso ao conhecimento. O que possibilitou a pessoa com deficiência visual ter acesso à informática no Brasil foi o lançamento dos programas leitores de tela, como o Dosvox, o Virtual Vision, o Jaws e o NVDA. Com esses programas, a pessoa com deficiência visual pode não apenas ler e escrever textos no computador, mas também navegar pela internet e sonhar. Após várias pesquisas realizadas pelos estudiosos da área, podemos afirmar que os recursos fornecidos pela alta tecnologia da computação podem proporcionar a essa população um amplo caminho para a sua autonomia e independência acadêmica e profissional. O rótulo de incapacidade que as pessoas com deficiência visual adquirem em vários momentos da nossa história se rompe quando essa população se apropria do seu poder de força e o demonstra para a sociedade, desvinculando-se desse estigma de incapacidade perante todos, passando a demonstrar suas habilidades e capacidades em várias áreas, com o conhecimento e o uso de softwares adaptados e adequados às suas necessidades. A possibilidade de acesso a esse tipo de recurso tecnológico só veio a proporcionar à pessoa com deficiência visual a possibilidade de ocupar o seu lugar como cidadão na comunidade e sociedade em que vive. Os softwares de acessibilidade aos ambientes digitais para deficientes visuais utilizam basicamente ampliadores de tela para aqueles que possuem perda parcial.

FONTE: central do aluno uninove tecnologia assistivas para pessoas com deficiência visual aula 15.

C)=

História O Ábaco, primeira máquina de calcular da humanidade, foi inventado pelos chineses conhecendo-se também versões japonêsas, russas e astecas. [pic 2] Ábaco Chinês - O registro mais antigo que se conhece é um esboço presente num livro da dinastia Yuan (século XIV). O seu nome em Mandarim é "Suan Pan" que significa "prato de cálculo". O ábaco chinês tem 2 contas em cada vareta de cima e 5 nas varetas de baixo razão pela qual este tipo de ábaco é referido como ábaco 2/5. O ábaco 2/5 sobreviveu sem qualquer alteração até 1850, altura em que aparece o ábaco do tipo 1/5, mais fácil e rápido.Os modelos 1/5 são raros hoje em dia, e os 2/5 são raros fora da China exceto nas suas comunidades espalhadas pelo mundo. Ábaco Japonês - Por volta de 1600 D.C., os japoneses adaptaram uma evolução do ábaco chinês 1/5 e chamado de Soroban. O ábaco do tipo 1/4, o preferido e ainda hoje fabricado no Japão, surgiu por volta de 1930. Uma vez que os japoneses utilizam o sistema decimal optaram por adaptar o ábaco 1/5 para o ábaco 1/4, desta forma é possível obter valores entre 0 e 9 (10 valores possíveis) em cada coluna. Ábaco Asteca - De acordo com investigações recentes, o ábaco Asteca (Nepohualtzitzin), terá surgido entre 900-1000 D.C. As contas eram feitas de grãos de milho atravessados por cordéis montados numa armação de madeira. Este ábaco é composto por 7 linhas e 13 colunas. Os números 7 e 13 são números muito importantes na civilização asteca. O número 7 é sagrado, o número 13 corresponde à contagem do tempo em períodos de 13 dias.

[pic 3] 
Figura 1 - Ábaco asteca (com o valor 0 representado)

Ábaco Russo - O ábaco russo, inventado no século XVII, e ainda hoje uso, é chamado de Schoty. Este ábaco opera de forma ligeiramente diferente dos ábacos orientais. As contas movem-se da esquerda para a direita e o seu desenho é baseado na fisionomia das mãos humanas. Colocam-se ambas as mãos sobre o ábaco, as contas brancas correspondem aos polegares das mãos (os polegares devem estar sobre estas contas) e as restantes contas movem-se com 4 ou 2 dedos. O valor das colunas está representado na Figura 2. e a linha mais baixa representa as unidades a seguinte as dezenas e assim sucessivamente. A forma de fazer operações matemáticas é semelhante ao do ábaco chinês.