ESCOLA SUPERIOR DE ADMINISTRAÇÃO, MARKETING E COMUNICAÇÃO
Por: Leomattoso • 15/8/2021 • Trabalho acadêmico • 4.987 Palavras (20 Páginas) • 165 Visualizações
ESCOLA SUPERIOR DE ADMINISTRAÇÃO, MARKETING E COMUNICAÇÃO
Caroline Mengardo Baço - RA 301210056
Flávio I Silva - RA 301210004
Monique Duarte - RA 301210208
Naian Minto Lourenço Cervi - RA 301210122
NUBANK
CAMPINAS - SP
2021
ESCOLA SUPERIOR DE ADMINISTRAÇÃO, MARKETING E COMUNICAÇÃO
Caroline Mengardo Baço - RA 301210056
Flávio I Silva - RA 301210004
Monique Duarte - RA 301210208
Naian Minto Lourenço Cervi - RA 301210122
NUBANK
[pic 1]
CAMPINAS - SP
2021
SUMÁRIO
SOBRE A NUBANK 4
2. MISSÃO, VISÃO E VALORES 5
2.1. Missão 5
2.2. Visão 6
2.3. Valores 6
3. Objetivo da Nubank 6
4. CANVAS 11
4.1. MAPA DE EMPATIA 12
4.2. DESEJOS E PECADOS 12
4.3. TENDÊNCIAS DE MERCADO 13
4.3.1. Automação e Inteligência Artificial 13
4.3.2. Open banking 14
4.3.3. Blockchain 14
4.3.4. Segurança e LGPD 14
4.3.5. ESG (Environmental, social and corporate governance) 15
4.4. CANVAS 16
4.5. MATRIZ SWOT 16
4.5.1. MATRIZ SWOT CRUZADA 17
4.6. ANÁLISE DE CONCORRÊNCIA 18
4.6.1. Tradicionais 18
4.6.2. Digitais 19
4.6.3. Pagamentos 21
4.7. CENÁRIOS NUBANK 21
5. 5W 2H 23
REFERÊNCIAS 24
SOBRE A NUBANK
O NuBank, como instituição, foi fundado pelo colombiano David Vélez. Nascido em Medelín, em 1982, teve estímulos, além de recursos, dos pais para se tornar um empreendedor. Em 2004 ingressou na Goldman Sachs, quando ainda cursava engenharia pela Universidade de Stanford. Sua carreira também passou pela Morgan Stanley, onde permaneceu por dois anos, de 2005 a 2007; em sua mudança para o Brasil, no mesmo ano, trabalhou na General Atlantic com capital de risco.
Sua principal motivação para a fundação do NuBank, junto de Cristina Junqueira e Edward Wible foi, a princípio, a péssima experiência bancária no país. Conforme uma entrevista dada à Jovem Pan, em outubro de 2020, o CEO comenta:
“Foi a pior experiência de consumidor que eu tive na minha vida. Você conhece bem, ter que passar por essa porta blindada, a prova de metal, tem um guarda armado te olhando quase como um criminoso. Os alarmes começaram a soar, eu tive que sair, deixar meu laptop, minha chave, meu celular num locker, entrar na agência, aguardar 45 minutos, falar com o gerente. Esse foi só o começo de umas 20h ao longo de uns cinco meses”
Em entrevista ao Gizmodo (TAGIAROLI, 2016), Vélez também comenta sobre os custos como consumidor em bancos tradicionais, o que o frustrava:
“Após me tornar um cliente, passei a notar como tudo era caro. Lembro-me que meu primeiro cartão de crédito tinha juros rotativos de 450%. Nunca tinha visto isso em nenhum outro lugar do mundo. Pagava os maiores juros do mundo, tarifas para todo o lado e a experiência dependia muito de uma agência bancária, tudo cheio de burocracia e com preços altos.”
A ideia inicial do produto do Nubank era transformar uma operação burocrática em algo simples, desejável, e cujo marketing fosse realizável na boca a boca. Dada essas características, foi estabelecido prioridade na experiência do consumidor: criação de conta via app, atendimento ao cliente e tarifas zero. No início, a superação de desconfianças (por ser um produto financeiro) tornou-se a principal barreira; conforme comentado por Vélez: “É um processo inicial de adoção. Nossos primeiros clientes foram early adopters, que tomam um “risco” e depois começam a falar para os outros da experiência, e isso fez com que a curva de adoção crescesse.” (TAGIAROLI, 2016).
A citação do CEO alinha-se precisamente a declaração de propósito da empresa, onde lê-se: “O Nubank nasceu para devolver às pessoas o controle sobre a sua vida financeira. Somos uma empresa de tecnologia fundada em 2013 para revolucionar um sistema lento e ineficiente acabando com a burocracia, as taxas abusivas e o péssimo serviço oferecido pelos bancos tradicionais.” (NUBANK, 2021).
Marcelo Sakate, pela Exame Invest, descreveu o início da Nubank da seguinte forma:
Durante algum tempo de sua curta vida de sete anos, o Nubank enfrentou o ceticismo do mercado concentrado em dois pontos: era uma fintech com apenas um produto – o cartão de crédito – e um longo caminho para se tornar lucrativo. Tudo isso somado, dizia-se que se pretendia um banco (digital) para quem não precisava de um. (SAKATE, 2021)
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