Estrutura Organizacional Tópicos 1 e 3
Por: TavaresRodrigues • 26/3/2017 • Trabalho acadêmico • 580 Palavras (3 Páginas) • 259 Visualizações
- ESPECIALIZAÇÃO DO TRABALHO
A Especialização do trabalho é o grau em que as tarefas são divididas e padronizadas para que possam ser aprendidas e realizadas de forma relativamente rápida por um único individuo em uma organização. A especialização influencia o aumento da produtividade, porque, permite superar os limites da ação individual, simplificando as tarefas a serem desempenhadas por um único individuo e criando condições para que ele possa escolher as tarefas de acordo com a sua capacidade, aptidão e interesse.
O fato e que a monotonia gerada por um trabalho excessivamente repetitivo e pessoalmente insatisfatório pode levar á diminuição da produtividade. Essa é a razão pela quais muitas organizações contemporâneas estão se afastando desse princípio.
Contudo, apesar de suas limitações, é importante reconhecer seu impacto positivo no aumento da eficiência organizacional em certo tipo de atividade. As organizações diferem quanto ao grau de especialização de suas tarefas.
Algumas optam por dividir minuciosamente as tarefas de modo que qualquer membro organizacional – com algum grau de treinamento – possa desempenhá-las, como é o caso das linhas de montagem. Outras preferem ter profissionais altamente treinados em uma gama abrangente de atividades.
De modo geral, as organizações têm de tomar decisões quanto ao grau de especialização horizontal e vertical das tarefas. A especialização horizontal da tarefa especifica o número de diferentes atividades a serem desempenhadas, ao passo que a especialização vertical estabelece em que medida a concepção, a execução e a administração das atividades podem ser desempenhadas pela mesma pessoa.
- AMPLITUDE DE CONTROLE
O conceito de amplitude de controle decorre da distribuição de autoridade e responsabilidade e mede o número de pessoas subordinadas a um administrador. Quando o gestor tem muitos subordinados, sua amplitude de controle é pequena.
A definição da amplitude de controle ideal, ou seja, o número máximo de subordinados que um gestor pode controlar de modo eficaz e eficiente é uma importante decisão do processo de organização. Quanto maior for a amplitude de controle, menor será o número de níveis hierárquicos da organização e menor será o número de administradores.
A amplitude de controle média adotada pela organização determina, assim, a configuração geral de sua estrutura organizacional. De acordo com o grau de amplitude de controle, as estruturas organizacionais podem assumir as seguintes formas:
- Estrutura vertical ou aguda: constituída por pequeno número de subordinados por gestor e elevado número de administradores. Apresenta pequena amplitude de controle e vários níveis hierárquicos.
- Estrutura horizontal ou achatada: caracterizada por elevado número de subordinados por gestor e reduzido número de administradores. Apresenta grande amplitude de controle e poucos níveis hierárquicos.
Perspectivas tradicionais recomendavam uma amplitude de controle de aproximadamente sete subordinados por administrador. No entanto, muitas organizações contemporâneas mais flexíveis e enxutas, apresentam uma amplitude de controle de 30 ou 40 subordinados. Varias pesquisas têm demonstrado que a amplitude de controle ideal depende de vários fatores, como:
- Complexidade do trabalho;
- Competência, experiência e motivação de gestores e subordinados;
- Sofisticação dos sistemas de informação e comunicação;
- Similaridade das tarefas e das funções supervisionadas;
- Disponibilidade e clareza das regras e procedimentos;
- Interdependência ou interligação das tarefas;
- Proximidade física entre os subordinados;
- Estabilidade ou instabilidade do ambiente externo;
- Estilo pessoal dos administradores e cultura organizacional.
Atualmente as organizações tendem a apresentar uma amplitude de controle maior como uma forma de facilitar a delegação e, com isso, aumentar sua agilidade e rapidez na resposta às mudanças ambientais e às exigências dos clientes.
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