FINANÇAS PARA EMPRESAS: A IMPORTÂNCIA DA DEMONSTRAÇÃO DO FLUXO DE CAIXA PARA TOMADA DE DECISÃO
Por: Rodrigo Montroni Gregio • 28/2/2020 • Artigo • 9.999 Palavras (40 Páginas) • 245 Visualizações
FINANÇAS PARA EMPRESAS: A IMPORTÂNCIA DA DEMONSTRAÇÃO DO FLUXO DE CAIXA PARA TOMADA DE DECISÃO.
Rodrigo Montroni Gregio 1
Andrea Regina Ubeda 2
RESUMO: Demonstração de Fluxos de Caixa é uma ferramenta muito importante e indispensável para a tomada de decisão dentro das empresas é instrumento que possibilita o planejamento e o controle dos recursos financeiros de uma organização o DFC tem como finalidade considerar a capacidade da empresa de gerar recursos de caixa, avaliar a geração de caixa nas atividades operacionais, investimentos e financiamentos da empresa num determinado período, também possibilitando uma análise das alternativas de investimentos e ter noções das condições do caixa presente e no futuro da empresa é uma ferramenta para tomada de decisões, ele dinamiza a apuração dos resultados da empresa; quando detalhadas e confiáveis são de muita importância para os gestores aprimorar os processos e agir com eficiência por que toda atividade econômica precisa de acompanhamento constante, para assim poder avaliar o desenvolvimento e proceder de maneira correta com medidas preventivas ou corretivas se necessário. Seu principal objetivo é agilizar, aperfeiçoar as decisões assim como prever as necessidades ou carências financeiras que a empresa pode ter antecipando-se na busca recursos ou mudanças estratégicas, consequentemente a organização terá noção referente aos compromissos assumidos a longo, médio ou curto prazo, com base no caixa disponível.
PALAVRAS-CHAVE: Demonstração do Fluxo de Caixa. Tomada de decisão. Objetivo de finanças. Lucro.Administração.
1 INTRODUÇÃO
A Demonstração de Fluxos de Caixa (DFC) é uma ferramenta valiosa e indispensável para a tomada de decisão dentro das organizações, o fluxo de caixa como um instrumento que possibilita o planejamento e o controle dos recursos financeiros de uma organização, proporcionando ao administrador sugerir, quando necessário, alterações em procedimentos adotados pela empresa e, ainda, tomar decisões condizentes com as demandas da organização.
De acordo com a promulgação da Lei 11.638 de 28 de dezembro de 2007, passou a ser obrigatoriedade a elaboração, auditoria e divulgação da Demonstração dos Fluxos de Caixa (DFC) e a desobrigação de se elaborar a Demonstração das Origens e Aplicações de Recursos (DOAR) para todas as sociedades de capital aberto ou com patrimônio líquido superior a R$ 2.000.000,00 (dois milhões de reais)
A DOAR é utilizada pelos analistas financeiros, para avaliar as empresas em sua gestão de recursos no passado e suas tendências futuras.
O intuito da Lei 11.638/07 foi de harmonizar a contabilidade brasileira com os padrões internacionais de contabilidade através do International Financial Reporting Standardes (IFRS), que são normas internacionais de contabilidade, um conjunto de pronunciamentos contábeis internacionais publicados e revisados pelo Internacional Accounting Standards Board (IASB).
De acordo com a RESOLUÇÃO CFC Nº. 1.255/09 de 10 de dezembro de 2009 a DFC também passou a ser obrigatória para as pequenas e médias empresas (PMEs), conforme o COMITÊ DE PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS (CPC) - (CPC_PME) Contabilidade para Pequenas e Médias Empresas. Segundo o CPC PME, Pequenas e médias empresas são empresas que não têm obrigação pública de prestação de contas e que elaboram demonstrações contábeis para fins gerais para usuários externos.
A DFC fornece informações aos sócios sobre as alterações no caixa da empresa em relação a certo período, onde são evidenciadas pelas atividades operacionais, atividades de financiamento e atividades de investimento, por meio do método direto e método indireto.
Em função dessas informações, o presente artigo visa explorar a importância da DFC para a tomada de decisão nas empresas, já que a DFC tem como finalidade considerar a capacidade da empresa de gerar recursos de caixa, avaliar a geração de caixa nas atividades operacionais, investimentos e financiamentos da empresa em um determinado período, possibilitando uma análise das alternativas de investimentos e ter noções das condições do caixa presente e no futuro da empresa.
Na globalização que o mundo se encontra hoje, é indispensável uma organização ter seu fluxo de caixa atualizado e com as demonstrações reais, para que no futuro o gestor tenha condições de tomar decisões, referente a investimentos e/ou empréstimos.
O objetivo deste artigo é demonstrar a real importância dessas informações, e através do mesmo ter clareza quanto o objetivo, definição e importância do DFC para uma organização se manter ativa no mercado competitivo.
Para a realização da pesquisa, foram utilizados meios de pesquisas como livros, artigos e revistas científicas da área.
A pesquisa Bibliográfica é realizada a partir de material já elaborado, constituído por livros de leitura corrente, livros de referência informativa e remissiva, como dicionários, enciclopédias, anuários, almanaques e catálogos, publicações, periódicos, como jornais e revistas e impressos diversos utilizando método dedutivo de análise, partindo das considerações já existentes por estudiosos.
- O PAPEL DE FINANÇAS E DA ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA
A diferença entre lucro e caixa no mundo dos negócios tem se tornado a cada dia mais complexo, exigindo do administrador financeiro uma visão generalista e que faça a integração tanto do ambiente interno quanto do externo da empresa.
Esse profissional da área financeira deve possuir maior sensibilidade as informações estratégicas da empresa, atuando cada vez mais no campo de planejamento estratégico.
É muito comum que as empresas passem por determinados momentos críticos de falta de liquidez portanto dispensar um tempo com isso é sempre muito saudável quer seja a empresa passando por bons ou maus momentos, na verdade é interessante se utilizar deste instrumento que esta ao alcance de todos, em algumas organizações o fluxo de caixa é visto como um instrumento tático a ser utilizado no dia a dia apenas. Em algumas outras ele tem um papel mais amplo que se pode chamar de utilização estratégica do fluxo de caixa.
Não é raro encontrar a empresa em que a preocupação técnica é esmerada, com recursos técnicos adequados para projeção de valores e pouca (ou mesmo nenhuma) preocupação, mas abordagens são facilitadoras de processos e podem melhorar o entendimento do instrumento e sua melhor utilização. Como se poderá perceber muitos aspectos da análise podem ser feitos concomitantemente, de maneira unificada, ou mesmo durante a montagem dos dados; entretanto, por uma questão meramente didática, a análise foi separada em análise de consistência, análise comparativa e análise de otimização (FREZATTI, 1997, p.113).
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