Fichamento: A AIDS no Brasil

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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ

MBA EM GESTÃO HOSPITALAR ADMINISTRAÇÃO EM SAÚDE

Fichamento de Estudo de Caso

A AIDS no Brasil

Nome da aluna Cynara da Silva Azevedo

Trabalho da disciplina: ECONOMIA E FINANÇAS EM SAÚDE (NPG1044/2618255) 9001

Tutor: RONALD CASTRO PASCHOAL

Vitória-ES

2017

Estudo de Caso:

A AIDS no Brasil

O ex-ministro da saúde no Brasil, Humberto costa, disse em 2005 que: O preço pago pelo Brasil na compra do medicamento Kaletra, usado no tratamento do HIV, tinha um custo anual por paciente de US$2.630, o que era considerado muito alto, uma vez que estudos feitos  pela Organização Mundial de saúde, relatavam que o preço justo era de US$480 a US$540 por paciente, incluindo lucros.

A porta voz do Laboratório Abbott no mês seguinte anunciou que teria feito um acordo com o governo Brasileiro, onde não perderia seu direito de patente e que o governo iria ampliar o acesso do medicamento para outros pacientes.

Poucos dias depois o Presidente Lula promove uma reforma ministerial e anuncia José Saraiva Felipe como novo Ministro da Saúde. E este, relata que nunca encontrou nenhum documento que formaliza-se este acordo.

O governo sabia que o país não tinha chegado nem perto das projeções feitas pelo Banco Mundial em 1990, que era de um aumento de infectados, em 200 de 1,2milhões. Mas em 2005 apenas 600 mil brasileiros tinham HIV, devido a um forte investimento em campanhas de conscientização.  Ainda sim, de acordo com sua posição de pais “de desenvolvimento econômico atrasado”, o governo brasileiro considerou a hipótese de emitir uma licença compulsória, violar a patente e produzir o medicamento, caso a Abbott não reduzisse os preços. O Brasil já tinha conseguido diminuir os preços em 87%, no período entre 1996 a 2002. Críticos relataram que dificilmente o Brasil seria considerado um país em crise, devido ao seu crescimento econômico e baixos índices de propagação da AIDS.

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