Fichamento - Caso Blaine Kitchenware

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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ

MBA EM GESTÃO FINANCEIRA E CONTROLADORIA

Fichamento de Estudo de Caso

Débora Corona Colombo

Trabalho da disciplina Gestão de Risco Financeiro,

                                                 Tutor: Prof. Nylvandir Liberato de Oliveira

Vila Velha

2018

        

Estudo de Caso:

GESTÃO DE RISCOS FINANCEIROS

CASO BLAINE KITCHENWARE INC: ESTRUTURA DE CAPITAL

REFERÊNCIA: LUEHRMAN, Timothy; HEILPRIN, Joel.  Blaine Kitchenware Inc.: Estrutura de capital. Harvard Business School, 413 – P02, 2009.

O estudo de caso em questão faz uma análise do desempenho financeiro e das políticas financeiras da empresa Blaine Kitchenware, Inc. de modo a contextualizar o dilema vivido pelo CEO da empresa, Vitor Dubinski, no ano de 2007, após uma reunião com um grupo de investidores.

Fundada em 1927, a Blaine Kitchenware, Inc se configurou como uma sociedade anônima de médio porte, produtora de pequenos eletrodomésticos de marca, usados principalmente em cozinhas residenciais. A maioria de suas ações pertencia a descendentes dos fundadores da empresa, dentre os quais se encontrava Vitor Dubinski.

Vitor Dubinski era bisneto de um dos fundadores da empresa. Se juntou aos negócios da família em 1981, como chefe de operações. Foi eleito pelo Conselho de Administração em 1988 e se tornou CEO em 1992, como sucessor do tio.

Entre 2003 e 2006, a empresa BKI detinha pouco menos de 10% do mercado americano de US$ 2,3 bilhões de pequenos eletrodomésticos para cozinha. Durante esse período o setor apresentou um modesto crescimento de 2% das vendas anuais, apesar do mercado aquecido. Esse limitado crescimento ocorreu devido à concorrência de importados baratos e hipermercados com preços agressivos. Esses fatores associados a uma mudança nas preferências de compras dos consumidores fez com que alguns de seus rivais cortassem os preços de seus produtos pela metade para manter o crescimento das vendas. A BKI, por sua vez, por ter uma linha de atuação mais conservadora, não recuou a tal ponto. Como consequência, houve uma redução no crescimento de sua receita, bem como da participação de seus produtos no mercado.

Ao final do ano de 2006, a BKI teve um lucro líquido de US$ 53,6 milhões, sobre receitas de US$ 342 milhões. A sua margem IBITDA, de quase 22%, estava entre as mais fortes dentro do grupo das concorrentes. Entretanto, sua margem operacional apresentou uma ligeira diminuição nos 3 últimos anos devido a custos de integração e baixa de estoque associadas a aquisições. Apesar da lucratividade da empresa, o retorno sobre o patrimônio líquido (ROE) ficou significativamente abaixo do de seus concorrentes. Além disso, o lucro por ação apresentou queda significativa desde 2004, devido parcialmente à diluição das aquisições.