MARKETING: ESCOLAS DE PENSAMENTO, EVOLUÇÃO, ORGANIZAÇÕES
Por: a1n2g3e4l5a6 • 2/6/2019 • Resenha • 1.160 Palavras (5 Páginas) • 460 Visualizações
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UNIVERSIDADE FEDERAL DE OURO PRETO
INSTITUTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS
DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS ADMINISTRATIVAS
CURSO DE ADMINISTRAÇÃO
MARKETING:
ESCOLAS DE PENSAMENTO, EVOLUÇÃO, ORGANIZAÇÕES
Gestão de Marketing I
Thiago Morais Ferreira – 16.2.9899
Mariana
2019
MARKETING:
ESCOLAS DE PENSAMENTO, EVOLUÇÃO, ORGANIZAÇÕES
AIZENTAL, Alberto. Uma História do Pensamento em Marketing. Tese apresentada à Escola de Administração de Empresas de São Paulo da Fundação Getúlio Vargas, 2008. 270 f.
Res. Por Thiago Morais Ferreira 1
RESUMO
Esta resenha tem como objetivo geral conhecer o processo da evolução do Marketing e das Escolas de Pensamento. O pensamento em Marketing foi classificado em diferentes escolas, que no início adotavam um pensamento claramente econômico e não interativo e por fim, analisaram o relacionamento entre produtor e consumidor, garantindo a satisfação deste consumidor, que era o foco principal, através de um maior estudo das Organizações.
Palavras-chave: Marketing, Escolas de Pensamento, Organizações.
INTRODUÇÃO
Em sua pesquisa e estudos, o autor ressalta com muita clareza, uma revisão da literatura, baseando-se nas publicações de Sheth, Garrett, Gross (1988) e outros, o que contribuiu para ampliar a visão e o conhecimento sobre o tema.
Assim, referindo-se ao domínio da teoria de Marketing, foi proposto que toda organização está envolta em Marketing, sendo uma atividade que transpassa a sociedade.
Mais claramente, Kotler cita que o Marketing está preocupado em como as transações são criadas, estimuladas, avaliadas e apresenta um questionamento:
“... é a identidade de Marketing determinada pelo material subjetivo negociado com ou pela tecnologia com o qual este sujeito está sendo manuseado especificamente. É o Marketing a aplicação de certas funções, atividades ou técnicas para disseminação de bens econômicos e serviços, incluindo a satisfação que estes proporcionam? Ou é a aplicação dessas funções e técnicas para a disseminação de qualquer ideia, programa ou causas não-econômicas, assim, como de negócio? (1972c, p. 74-75).
Corroborando neste contexto, Hunt (1976a) afirma que o Marketing pode apresentar três (3) dimensões que são: lucrativo/não lucrativo; macro/micro e positivo/normativo; mas apesar dessa colaboração, controvérsias se destacam diante desta visão.
Um destaque muito bem apontado pelo autor é sobre os estudos dos autores Sheth, Gardner e Garrett, que muito contribuíram para a evolução da disciplina de Marketing, através das várias escolas do pensamento, com importantes publicações de livros para construção de uma teoria de Marketing.
O autor enfatiza o argumento de Sheth et al (1988) de que uma escola de pensamento deve apresentar critérios como: “um foco relevante às metas e objetivos do Marketing, especificando quem se beneficia ou deveria se beneficiar da atividade de Marketing e de sua prática e uma perspectiva sobre por que a atividade de Marketing é conduzida ou deveria ser conduzida pelos stakeholders”.
Quanto a classificação das Escolas do Pensamento em Marketing, Sheth et al (1988) apresenta dois (2) critérios: perspectiva interativa versus não interativa e perspectiva econômica versus não econômica.
Assim, foi elaborada uma breve abordagem sobre as Escolas de Pensamento em Marketing, através de uma importante ressalva do autor:
1 - Escolas de Marketing não interativas e econômicas - perspectivas e funções exercidas somente pelo produtor. O vendedor e o comprador não se relacionavam, tendo um desempenho no vazio; a persuasão e venda eram o foco principal destas escolas.
2 - Escolas de Marketing interativas e econômicas – influenciada pelo fator econômico, suas funções e desempenho eram exercidos pelo comprador e pelo vendedor, incorporando um balanceamento de poder no mercado; o relacionamento entre eles era interdependente, tendo como foco a troca e o relacionamento.
3 - Escolas de Marketing não interativas e não econômicas – além da área econômica eram influenciadas pelas Ciências Sociais sobre como os mercados deveriam se comportar, com foco individual do consumidor e segmentos de consumidores.
No grupo das não interativas e econômicas temos as Escolas Commodith, Funcional e Regional – se baseavam na área da Economia, com interesse nas características dos produtos e sua distribuição, focando no comportamento do comprador. O vendedor e o comprador eram tratados separadamente, em funções como gerenciamento de produtos, vendas, propaganda, pesquisa de mercado.
No grupo das Escolas interativas e econômicas temos as Escolas Institucional, Funcionalista e Gerencial – analisavam as organizações no processo de Marketing e a relação entre o comprador e o vendedor; processo de troca, da demanda e da oferta.
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