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MATRIZ DE ATIVIDADE INDIVIDUAL

Por:   •  16/6/2019  •  Trabalho acadêmico  •  2.073 Palavras (9 Páginas)  •  234 Visualizações

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        MATRIZ DE ATIVIDADE INDIVIDUAL

Disciplina: Gestão de Pessoas-0319-9_2

Módulo: 4 – Liderança: tendências e desafios

Aluno: RAFAEL YANES SOARES

Matrícula: 193556/2019

Biblioteca: A57576541

Turma: MBA EXEC. GESTÃO EMPRESARIAL

Introdução

Até hoje existe dentro sociedade, empresas e grupos com espaços da visão do líder “chefe”, com perfil de mandar e punitivo aos subordinados devido ao não cumprimento de suas atividades e obrigações exigidas

Direcionar para que a equipe possa funcionar e produzir, exige ir além do desempenhar as funções, é necessário a soma delas a habilidades ativadoras (estimulantes e de recompensa) e dentre elas com certeza se sobressai a liderança.

Cada indivíduo é único e por isso responde de maneiras distintas aos perfis de liderança, seja ele o líder o ou o liderado.

A excelência empresarial está profundamente relacionada com a liderança. A visão, dedicação e integridade dos líderes são os principais determinantes do sucesso empresarial.

Liderar é o meio por qual pessoas conseguem exercer influência e comando sobre outras pessoas, conseguindo seguidores e influenciando desde comportamentos e atitudes até iniciativas e posturas. Assim como as pessoas são diferentes, existem diferenças nos perfis de liderança que impactam diretamente no sucesso de uma corporação, se tornando então este tema objeto de constantes análises, estudos e atualizações com as mudanças contemporâneas.

Desenvolvimento – análise de diferentes perfis de liderança

Através de observação conseguimos identificar e reconhecer liderança, sendo extremamente difícil e complexo não somente uma definição sobre o que é ser líder, mas também qual perfil é o melhor, tendo em vista que as situações e pessoas lideradas são seres únicos. Esse tema tem relação sobre uma reflexão de um pensamento de Cortella que resumidamente diz que cada um de nós somos um indivíduo único dentre mais de 6 bilhões de indivíduos únicos compondo uma única espécie.

Abordagem do traço

A abordagem do traço é a mais antiga sobre liderança e por longo período foi a dominante. Trata os líderes, focando em encontrar as características compartilhadas pelos grandes líderes. Essa abordagem tem a premissa que existem características de personalidade que determinam se uma pessoa será ou não líder, através desses traços individuais e baseada nas qualidades pessoais.

Abordagem comportamental

 Diferente da abordagem dos traços que identifica as característica e qualidades que diferenciam os líderes dos não-líderes, a abordagem comportamental foca na definição dos comportamentos que distinguem os líderes eficazes e eficientes dos ineficazes, sendo formado por pessoas que aprendem e desenvolvem habilidades comuns formando então um líder (incomum).

Na prática e aplicação as diferenças entre essas abordagens estão em suas premissas básicas. Enquanto nas teorias dos traços parte-se do princípio que os líderes nascem com suas características, e não que se formem líderes através do tempo. Já na abordagem comportamental se existissem comportamentos específicos que identificassem os líderes, a liderança poderia ser ensinada.

Liderança liberal

A liderança liberal tem o perfil e estilo de uma gerência peculiar, com qualidades e deficiências (como todos perfis). Baseada fundamentalmente na confiança do líder em sua equipe e fomentada pelo desejo de autonomia explicito nas novas gerações. Essa autonomia pode ser um ponto fraco se não feita bom uso somada ao fato de os liderados assumirem responsabilidades.

Geralmente as organizações e/ou departamentos liderados e conduzidos por líderes liberais estão em fase de fixação ou aceleração, assim como envolvidos em desenvolvimento de produtos ou modelos de negócios altamente criativos.

Liderança democrática

A liderança democrática possui a troca de ideias entre liderados e líderes, contribuindo para melhora na satisfação e moral dos liderados. Assim a rotatividade tende a ser reduzida. O líder demonstra uma atitude de apoio, sempre se integrando ao grupo, sugerindo e estimulando alternativas. Líderes desse perfil tomam atitudes adequadas à necessidade, mantendo o incentivo de participação do grupo, mas mantêm a palavra final de acordo com a importância, relevância e responsabilização da decisão.

Como lado negativo, pode existir uma morosidade no processo decisório podendo acarretar em atraso de alguma necessidade. Muito importante a atenção à maturidade da equipe: quanto maior a senioridade da equipe, maior a chance de sucesso da equipe liderada por esse perfil.

Liderança autocrática

Nesse caso a ênfase e foco maior é no próprio líder. Existe uma centralização e autoritarismo nas decisões, sem liberdade de escolha aos liderados. A figura do “chefe que manda” (citada na introdução) é a que se destaca, com as pessoas recebendo ordens e não orientação, possuindo pouco espaço para questionamentos ou sugestões. Tende a ser um líder mais temido que respeitado.  Como todos perfis, possui benefícios como em geral possuir processos de trabalho mais simplificados: menos burocracia, menos pessoas envolvidas nas tomadas de decisão (dando celeridade) e identificação mais rápida das áreas pouco eficientes.

 Liderança transacional

O gestor possui um comportamento mais focado em ser chefe e não líder. É basicamente pautado na obediência às regras e cumprimento das metas pré-estabelecidas, tendo uma ideia de recompensa proporcional ao desempenho da meta, desconsiderando as intercorrências e  recursos disponibilizados. Tende a ser um profissional pouco preocupado em compreender as demandas e necessidades da equipe, sem se antecipar aos problemas (da equipe e da empresa), ou seja, segue o fluxo e cumpre as demandas “simplesmente”.

Liderança carismática

Como o nome sugere, apoiada no carisma do líder e gerando um grande senso de fidelidade por parte dos liderados, que se sentem motivados e inspirados pela figura do líder. Mesmo que possam não possuir os melhores requisitos técnicos, ao exercer essa ascendência pessoal sobre os colaboradores, acaba refletindo uma poderosa e importante influência sobre eles, angariando maior dedicação e obtendo, assim, melhores resultados.  É um perfil de liderança comum em governos de cunho populista, em que a figura do líder tem uma importância e peso maior que o entorno. Como ponto negativo, o maior é como o líder conduz e direciona essa influência e para qual objetivo, assim como os liderados tendem a ter dificuldades de visualizar pontos de melhoria, dada uma adoração desenvolvida.

Liderança Servidora

Como maior exemplo desse perfil o livro “o Monge e o Executivo”, escrito por James Hunter, um dos mais vendidos nos últimos tempos, focaliza nesse modelo. É aquele que possui habilidades capazes de identificar e ir ao encontro das necessidades, desejos e anseios dos liderados, tendo uma ação de influência buscando o alcance dos objetivos, ao mesmo tempo que transmite confiança, focando em muita escuta e serenidade.

Esse tipo de liderança pode tornar o ambiente de trabalho mais humano, além de auxiliar para que seja mais produtivo com o ambiente criado. Necessita também de senioridade e cumplicidade da equipe.

Liderança Visionária

Tem um perfil profissional de saber enfrentar e conduzir os mais diversos obstáculos que envolvem a rotina empresarial, esse tipo de líder é um profissional que consegue unir a orientação e escuta de seus liderados.

Os maiores pontos positivos do líder visionário: autoconhecimento profissional; autoconfiança; acreditar no sucesso; criatividade; planejamento e responsabilidade pessoal. Consegue lidar com equipes multidisciplinares.

Liderança Transformadora

Liderança com semelhanças com os perfis carismático e servidor, torna o ambiente mais humano. Como o nome indica está relacionada ao servir e não ser servido pela equipe.

Hoje em dia é identificado como um estilo que reúne qualidades de todos gêneros na ação de dirigir uma equipe/empresa; tem uma ação mobilizadora para que todos (em conjunto) alcancem as metas e objetivos compartilhados.

Liderança Nível 5

Liderança Nível 5 é um conceito desenvolvido por Jim Collins da Universidade de Harvard. Através de pesquisas, Collins publicou ter descoberto que a as grandes organizações bem-sucedidas que ele estudou eram lideradas por esse perfil. São líderes que repartem os créditos do sucesso com todas as pessoas envolvidas nos processos, assim como são responsáveis e assumem essa responsabilidade quando os erros cometidos. De perfil sereno e ao mesmo tempo destemido, toma decisões arriscadas, sem alterar sua característica e comportamento.

Liderança Conectiva

 Formada por modelo complexo que se torna possível quando o líder se dispõe (e propõe) a uma qualificação continua fazendo disso seu diferencial.

Os líderes da era conectiva enfatizam a inclusão e diversidade. Os líderes que compreendem, dão importância para esse significado mais complexo da diversidade estão mais próximos de criar oportunidades e influências positivas. Conseguem utilizar diversos tipos de ação política ética para estar presente auxiliando em difíceis correntes organizacionais, negociam os conflitos em benefício de todos. São as pessoas e processos que aumentam os poderes dos líderes. Quando da solução dos problemas do grupo, os atraem e conquistam através de gestos, posturas inesperadas e significativas, fazendo assim a contribuição para o aumento tanto das habilidades quanto da lealdade dos liderados através de tarefas interessantes (individual e coletivamente). Nunca deixando de lado a ética que é uma característica marcante e solidificada desse perfil.

Considerações finais

Definir o melhor perfil ou a maior eficiência de liderança é algo complexo, o líder eficiente é o que consegue se adaptar e ter flexibilidade à situação e perfil da equipe. Não existe uma única forma de liderar ou um perfil correto, as organizações possuem características que se interligam (e mudam ao longo do tempo), assim a eficácia, eficiência e sucesso de qualquer estilo de liderança é dependente da situação encontrada.

São raros líderes que chegam, ou chegaram, ao topo sozinhos, sem contribuição significativa de suas equipes e pessoas que conviveram. Um bom líder, cresce em conjunto, levando a equipe consigo para o crescimento (não especificamente hierárquico, crescimento individual), sendo a promoção e potencialização desse crescimento um grande requisito para uma boa liderança.

Um líder bem-sucedido e de sucesso necessita ter uma boa equipe e hoje esse é dos maiores desafios. Conseguir um comprometimento e excelência dos liderados depende de uma junção de fatores humanos, ter o conhecimento delas e disponibilizar, incentivar e possibilitar constantes treinamentos e acessos a informações para os liderados é fundamental. A equipe motivada transmite autoconfiança, responsabilidade e comprometimento.

Referências bibliográficas

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HUNTER, James C. Como se tornar um líder servidor. Tradução de A.B. Pinheiro de Lemos. Rio de Janeiro: Sextante, 2006

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ROBBINS, Stephen P. Comportamento organizacional. Tradução técnica Reynaldo Marcondes. 11. ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2005.

  1. Como novo prefeito, qual sua visão de futuro para essa cidade, num horizonte de 4 anos?

Se tornar cidade em referência de coletividade e autodesenvolvimento, através da transformação social e de uma gestão pública de excelência.

Ser referência na construção coletiva do conhecimento, enxergando o indivíduo como protagonista de seu autodesenvolvimento, da transformação social e da busca pela excelência da gestão pública.” (Visão de futuro da Prefeitura Municipal de São Paulo). 

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