Modelos Organizacionais - Motivos da Organização utilizar um modelo modelos administrativo diferente das demais
Por: Larissa Fonseca • 25/11/2016 • Ensaio • 2.955 Palavras (12 Páginas) • 387 Visualizações
CENTRO UNIVERSITÁRIO DA FEI
LARISSA CORREIA DA FONSECA
MODELOS ORGANIZACIONAIS – MOTIVOS DA ORGANIZAÇÃO UTILIZAR UM MODELO ADMINISTRAVITVO DIFERENTE DAS DEMAIS
SÃO PAULO
2016
Resumo:
Os modelos organizacionais são modos em que cada organização opta por administrar dependendo do ambiente interno e externo, dos funcionários e de seus rituais, mitos, crenças e medos. Com a crise econômica, guerras e mudanças tecnológicas no decorrer da nossa história os modelos de administrar – principalmente modelos produção em série – foram se modificando de Taylorismo para Fordismo; consequentemente criando os sindicatos; a crise da demanda durante o final de Segunda Guerra Mundial adaptou o Fordismo para o Pós-Fordismo e; o território japonês e sua cultura impulsionaram o Toyotismo pelo mundo. Esse ensaio teórico tem como objetivo entender como a cultura organizacional e o contexto histórico de cada modelo de produção permite que as empresas em uma mesma sociedade preferem utilizar modelos divergentes e se consolidarem no mercado. Baseados em resumos e apresentações de seminário dos alunos do segundo clico em administração, o leitor terá uma contextualização histórica da passagem de cada modelo, que permitirá uma reflexão correlacionada com a cultura organizacional das empresas atuais.
Abstract:
Organizational models are ways in which each organization chooses to administer depending on the internal and external environment, the employees and their rituals, myths, beliefs and fears. With the economic crisis, wars and technological changes in the course of our history models to manage - especially models of modes of production in series - were changing of Taylorism to Fordism; thereby creating trade unions; demand crisis during the end of World War II adapted Fordism to Post-Fordism and; Japanese territory and its culture boosted Toyotism the world. This theoretical essay aims to understand how organizational culture and the historical context of each production model enables companies in the same society prefer to use different models and to consolidate the market. Based on abstracts and workshop presentations by students of the second I click management, the reader will have a historical background of the passage of each model, which will allow a correlated reflection with the organizational culture of today's enterprises.
Introdução: [pic 1]
No mundo administrativo atual, temos conhecimento de quatro grandes mudanças de administrar as empresas e industrias. Tais mudanças provocaram um avanço na Administração e são usados como grande referência para empresas, indústrias, comércios e serviços até hoje. O Fordismo, a Sociedade Salarial, o Pós-Fordismo e o Toyotismo, são conhecidos como os modelos administrativos que todo administrador precisa ter compreensão.
A transmutação que houve de um sistema de produção para outro teve como grande influenciador a mudança constante da economia. E cada um deles foi a adaptação do anterior, para que as organizações continuassem com suas produções gerando lucros e originando emprego para os cidadãos.
Porém, esses sistemas são usados até hoje, o Fordismo que visa a produção mecanizada e pouco inovadora ainda é usada em algumas empresas contemporâneas, a Sociedade Salarial que originou os sindicatos trabalhistas, o Pós-Fordismo que é um modelo mais flexível e propício ao mercado da segunda guerra ainda é tipo como exemplo administrativo. Por fim, o Toyotismo que como o Fordismo é usado em grandes empresas modernas, é um sistema de produção inovador que adere um conhecimento muito eficaz para empresas, indústrias e comércios.
Como foi citado nos parágrafos a cima, os modelos de produção estão até hoje o mercado, alguns usados na maioria das empresas, outros na minoria, mas é difícil deixar de notar, que por mais que a economia e a demanda do comércio atual requerem uma empresa mais flexível, inovadora e organizada – como o Sistema de Produção Toyota, que é o sistema mais recente – algumas empresas adotam os sistemas mais antigos e ainda assim consegue produzir e permanecer operantes.
Esse Ensaio Teórico procura responder o porquê que as organizações atuais ainda usam modelos antigos e como elas se ajustam na economia de hoje, ou seja, por que as novas corporações preferem utilizar um modelo ao invés de outro, por exemplo, “as características do fordismo estão presentes na sociedade atual, em parte no setor informal e de serviços” (BRAGA,2005),
Antes disso, é preciso mostrar como cada modo de produção se adaptou na economia, scomo mudou a sociedade e quais foram suas contribuições uma para as outras e para os negócios existentes.
Também, é necessário que o leitor tenha um pequeno conhecimento sobre Cultura Organizacional que será bem trabalhada durante os resultados deste ensaio, pois quando discutimos sobre as diferenças de uma organização para outra, não podemos deixar de comentar sobre a cultura das mesmas.[pic 2]
Revisão Teórica:
Em 1914 com o início da Primeira Guerra Mundial, um novo Sistema de Produção foi aplicado na empresa Ford. Visando os estudos do Taylor e adaptando-os para sua empresa, Henry Ford, criou o Fordismo, que é segundo Braga (2005), um método de racionalização da produção em massa, na qual foram desenvolvidas esteiras rolantes para levar o produto até o operário. Esse sistema visava a redução de desperdícios na produção e a expansão na produção, gerando mais lucro para a empresa.
Reconhecido como um sistema fechado e que não olhava para o exterior da empresa, os trabalhadores sem auto reconhecimento, produziam em situações precárias e mecanizadas parte dos automóveis, recebendo um salário de 5 dólares por dia, gerando grande quantidade de estoque de mercadoria. O alto salário incentivou o consumo, que consequentemente deixou os operários fordistas conhecidos como Homum Economicus.
Segundo Castel (2014), a condição salarial fordista se dividiu cinco tipos: separação ente funcionários ativos e inativos; racionalização do processo de trabalho; incentivo ao consumo; acesso à propriedade social e o trabalho passou a ser um membro coletivo.
Provocada principalmente pelo Sistema Fordista, e o aumento de funcionários assalariados nas empresas, deu-se início então à Sociedade Salarial que significa em que a maioria da população é assalariada. Em 1936 a condição operária começou a reivindicar mais direitos sociais, sendo as principais: férias remuneradas, redução do tempo de trabalho, gratuidade de ensino secundário e seguro obrigatório e em 1975 marca a exaltação da sociedade salarial.
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