Mulheres no Mercado de Trabalho
Por: Fernanda de Souza • 24/9/2016 • Trabalho acadêmico • 1.894 Palavras (8 Páginas) • 380 Visualizações
TRABALHO EM GRUPO - TG
Aluno(s):
Fernanda Ramirez – RA: 1431935
POLO: TUCURUVI
2016
ÍNDICE.
Introdução.....................................................................................................................3
Fatos Históricos que Marcaram as Conquistas das Mulheres.....................................4
Assédio as Mulheres no Mercado de Trabalho............................................................6
A mulher no mercado de trabalho – evolução..............................................................7
Conclusão....................................................................................................................8
Referências Bibliográficas...........................................................................................9
INTRODUÇÃO.
A participação da mulher no mercado de trabalho ainda é uma luta que tem que ser enfrentada todos os dias.
Já houve muita evolução neste aspecto, não podemos negar, vemos cada vez mais mulheres saindo de suas casas e enfrentando a dura batalha de se manter em um bom emprego, cada vez mais mulheres adentram em trabalhos onde eram apenas para homens e mesmo assim deixam seus lares sem assistência, não deixam de ser mães e esposas.
Essas lutas que elas enfrentam diariamente para superar a grande desigualdade envolve, em diferentes momentos da história, tragédias e resistência na comunidade, no trabalho, na escola, etc.
Segundo o estudo do IBGE, usando dados do Censo em 2010, comparados aos de 2000, a participação das mulheres com idade de 16 anos e mais cresceu no mercado de trabalho em 50% em 2000 para 55% em 2010, enquanto os homens caiu de 80% para 76%.
A entrada da mulher no mercado de trabalho é uma transformação estrutural na composição da força de trabalho e é responsável por criar um ambiente favorável para outras mudanças na situação de desigualdade de oportunidades.
Mas tudo isso não aconteceu de um dia pra outro, as mulheres batalharam e sofreram muito para chegar onde estão.
Vamos estudar um pouco sobre a história delas.
FATOS HITORICOS QUE MARCARAM AS CONQUISTAS DAS MULHERES.
Em tempos antigos o marido que era o provedor do lar, assim a mulher não precisava e não podia ganhar dinheiro.
Quando elas ficavam viúvas, para se sustentar e sustentar os filhos, tinham que dar aulas, fazer artesanato para ganhar algum dinheiro, mas mesmo assim eram mal vistas pela sociedade.
A introdução da mulher no mercado de trabalho começou com a I e a II guerra Mundial, onde os homens partiam para a guerra e as mulheres eram obrigadas a assumir os negócios da família.
Mesmo com o fim da guerra, muitos homens ou morriam ou voltavam mutilados, assim não podendo voltar ao trabalho, foi ai que as mulheres foram obrigadas a deixar o lar para colocar para frente o trabalho dos maridos.
No século XIX ocorreram algumas mudanças na organização do trabalho feminino, pois houve uma grande revolução tecnológica, fazendo assim a transferência da mão de obra das mulheres para as fábricas.
Assim algumas leis foram modificadas e assim ficou estabelecida na Constituição de 32: “sem distinção de sexo, a todo trabalho de igual valor correspondente, salário igual; veda-se o trabalho feminino das 22 horas às 5 da manha; é proibido o trabalho da mulher grávida durante o período de quatro semanas antes do parto e quatro semanas depois; é proibido despedir mulher grávida pelo simples fato da gravidez”.
Mas mesmo com essa lei a favor das mulheres, a exploração a elas continuou. As mulheres tinham uma jornada de trabalho de 14 a 18 horas e uma grande diferença de salário, a justificativa era que os homes trabalhavam para sustentar a mulher, então ela não precisava ganhar muito.
Segundo silva, op.cit.p563, ressalta sobre os diretos das mulheres:
“Com a nova realidade de trabalho, torna-se mais visível à discriminação contra as mulheres: salários menores, maior frequência do não registro em carteira, além de assédios sexuais por parte dos feitores, empreiteiros e outros agentes de controle do trabalho.
Com a proletarização, essas mulheres ganham a dupla jornada de trabalho e perdem o saber doméstico de antes, e muitas vezes, assumem a criação dos filhos sozinhas, pois os maridos ou companheiros não se responsabilizam pela paternagem. Tornam-se mulheres sós com filhos.”
Além das mulheres, as crianças também trabalhavam. Muitas mulheres tinham que levar os filhos para as fábricas, pois não tinham onde deixar.
Desde o final do século 19, organizações femininas oriundas de movimentos operários protestavam em vários países da Europa e nos Estados Unidos.
As mulheres começaram a fazer greves devido aos poucos salários e uma jornada de mais de 15 horas diárias, incluindo os sábados e os domingos na parte da manhã. Reivindicavam melhores condições de trabalho e o fim do trabalho infantil.
O primeiro dia da mulher foi celebrado em maio de 1908 nos Estados Unidos, onde 1500 mulheres fizeram uma manifestação pela igualdade econômica e política.
Mesmo com as greves, pouca coisa havia sido alterado, assim as mulheres voltaram a reivindicar os seus diretos com portas fechadas durante o expediente e relógios cobertos.
Em um sábado, no dia 25 de março de 1911, onde as mulheres que trabalhavam no Triangle Schirtuaist Company, aconteceu um grande incêndio, era o local onde se tinha eletricidade precária, muitos tecidos no chão e piso de madeira, onde facilitou a propagação do fogo.
Nessa fábrica trabalhavam cerca de 600 trabalhadores de 13 a 23 anos. Algumas conseguiram rapidamente fugir do fogo, subindo em telhados ou pegando a escada e descendo para a rua, mas muitas ficaram e não conseguiram escapar dessa grande tragédia. Foram mortas em média 125 mulheres.
Essa tragédia teve o reconhecimento dos sindicatos, onde perceberam que deveriam ter uma condição de segurança melhor no trabalho.
Já no século XX, as mulheres do mundo todo continuavam a se manifestar.
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