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O Absenteismo

Por:   •  26/10/2015  •  Trabalho acadêmico  •  1.769 Palavras (8 Páginas)  •  373 Visualizações

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INTRODUÇÃO

O absenteísmo é um problema complexo, pois constitui uma grande preocupação para os empresários pelo elevado custo direto ou indireto e interfere diretamente no faturamento da organização.

Sendo um fator que existe desde a formação da empresa e difícil de ser tratado por muitas vezes ser um hábito do funcionário faltar e não apresentar justificativa compatível. O Recursos Humanos vem estudando este processo procurando estratégias, com a finalidade de intervir neste quadro que oscila constantemente. Visto que certas atividades têm seu grau de valor considerável, a ausência do colaborador pode causar impactos na organização, quando identificado a necessidade deste profissional estar presente no trabalho, pois cada pequena redução nesse índice pode trazer razoável economia à organização (CHIAVENATO, 2000). O absenteísmo, absentismo ou ausentismo é uma expressão utilizada para designar a falta do empregado ao trabalho. Isto é, a soma dos períodos em que os empregados de determinada organização se encontram ausentes do trabalho, não sendo a ausência motivada por desemprego, doença prolongada ou licença legal (CHIAVENATO, 1994, p.119).

A maioria das ausências são justificadas por atestados médicos, o que não significa que todas as ausências sejam sempre decorrentes de causas médicas (OTERO,1993), mas quando não se justifica, qual medida é tomada focando em faltas injustificadas numa empresa onde não há nenhum controle do absenteísmo? Como diminuir o número de faltas dentro desta empresa?

Visto que quando há faltas leves, no caso, faltas injustificadas, atrasos e saídas antecipadas, é importante advertir o colaborador pelo ocorrido verbalmente ou advertir por escrito, onde futuramente podendo ser suspenso ou desligado.

Identificado o absenteísmo e suas características e aplicando um trabalho contra o absenteísmo, podemos dizer que este processo terá a possibilidade de diminuir o seu ritmo, bastando apenas aplicar o conceito aos colaboradores, dando-lhes feedback, reconhecimento de equipe, talvez um tipo de remuneração pela assiduidade e gestão em ações disciplinares.

FÓRMULA DE CÁLCULO DO ABSENTEÍSMO

Como existe muitas fórmulas para calcular o absenteísmo, mostraremos a seguinte fórmula:

Onde: Ia = Índice de absenteísmo, Nhp = número de horas perdidas e NhP = número de horas planejadas.

ABSENTEÍSMO SEGUNDO AUTORES

O absenteísmo é uma das principais razões na baixa produtividade em muitas organizações. No campo empresarial, chama-se de absenteísmo a falta ao trabalho por inúmeras razões: acidentes de trabalho, doenças, fatores culturais (emendar feriados, feriados religiosos não oficiais), direitos legais (doação de sangue, participação em júris ou eleições, licença maternidade, entre outros), fatores sociais (doença de familiares), e a falta não justificada.

De acordo com Robbins (2002, p. 45), ao realizar um exame rápido das enormes mudanças, principalmente no que tange o perfil do trabalhador, observa-se que o funcionário tradicional está ficando pra trás, isto é, há preferência pelas contratações temporárias, e este fenômeno está minando os laços de lealdade entre contratante e contratado.

O termo "absenteísmo" é usado para designar as ausências premeditadas de trabalhadores no processo de trabalho. Por trás do índice de absenteísmo pode-se encontrar uma variada gama de problemas que interferem diretamente na qualidade de vida do funcionário e, portanto, em seu desempenho e assiduidade. Estes problemas podem ser de natureza pessoal, biológica, ambiental, social, familiar, financeira, funcional e, inclusive, estarem relacionados à própria estrutura organizacional.

Já Berlinguer (1980, p. 31) afirma que as causas do absenteísmo são decorrentes de problemas familiares, problemas psicológicos, desgastes físicos e mentais que atingem em particular as mulheres.

O trabalho é uma sequência de ações em que cada pessoa realiza uma parte vital do todo e em caso de falta de um empregado, outros serão sobrecarregados pois depende destes a manutenção da atividade.

Schmidt (1986, p. 27) destaca também que as longas jornadas de trabalho, condições de insalubridade do ambiente de trabalho, baixa remuneração, duplo emprego e tensão emocional são razões que acarretam o absenteísmo em larga escala.

Estresse não deve ser confundido com ansiedade, ele é uma perturbação que causa distúrbios no bem estar das pessoas e surge em função de estímulos físicos ou emocionais e que causa efeitos negativos no organismo (físico ou psicológico), e o que estressa uma pessoa pode não estressar a outra (FIORELLI, 2004, p. 276).

Uma grande reclamação dos empregados é que normalmente há falta de clareza no diálogo entre o que manda e o que faz, e normalmente o trabalhador não é ouvido e acaba contraindo atestados (mesmo sem estar doente) por não se sentir valorizado pela empresa. Outro fator que pode levar ao absenteísmo é lesões por esforços repetitivos - LER e distúrbios osteomusculares relacionados ao trabalho – DORT, designações recentes dadas pelo Instituto Nacional do Seguro Social - INSS, portanto, são doenças ocupacionais quando o empregado simplesmente não pode digitar em um computador ou ficar sentado na cadeira por sentir fortes dores devido ao grande tempo que realizou esta função e acaba faltando um dia ou outro para que as dores diminuam e se automedicando por medo de a empresa o demitir por ter tal problema.

Uma dos fatores do índice de absenteísmo resulta de que o empregado contratado não seja compatível com a atividade praticada, por exemplo, uma atividade em pé em uma mesa pode ser prejudicial à coluna de um empregado com altura maior que a média e este acabará tendo dores e faltando ao trabalho, seja por atestado ou injustificadamente, a empresa também precisa manejar os seus empregados para tarefas que mais se adaptam de acordo com o seu biótipo para evitar faltas.

Deve ser avaliado se o trabalho em turnos fora do horário comercial pode levar a um maior índice de absenteísmo, pois este interfere em diferentes variáveis da vida de um indivíduo, tanto familiares, sociais e em sua saúde.

Nessa vertente, Couto (1987, p. 54) afirma que o absenteísmo é decorrente de um ou mais fatores causais como: fatores de trabalho, fatores sociais, fatores culturais e de personalidade e fatores de doença. O autor reforça que o relacionamento deficiente entre supervisor e operador, o bloqueio de carreira dos mais capazes,

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