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O Conceito de Merge in Transit

Por:   •  12/4/2017  •  Trabalho acadêmico  •  1.359 Palavras (6 Páginas)  •  10.071 Visualizações

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Grupo: Bernardo, Dário, Fernando e Henrique

O Conceito de Merge in Transit

Após ler e estudar sobre o Merge in Transit, podemos concluir que este é um sistema em que os produtos tem sua origem de diversos fornecedores ou armazéns centrais diretamente para os consumidores. Sendo assim, este sistema se torna um sistema do tipo estrutura direta.

Sua definição pode ser dada como a coordenação dos fluxos de componentes, que gerencia os respectivos leads times de produção e transporte, consolidando-os em instalações próximas aos seus consumidores no seu momento de necessidade, sem necessitar de estoques intermediários, o que exige uma coordenação rígida.

        Visto isso, o uso de uma ferramenta inteligente e bom compartilhamento de informações são fatores muito importantes para garantir o funcionamento adequado do sistema.

O Merge in Transit é conhecido como um conceito estendido do Cross-Docking aliado ao sistema Just in Time. Ele pode ser sem estoque (puro) ou pode ser necessário estocar alguns poucos itens (misto).

        Este é  principal ponto do Merge in Transit que, oferece serviços de distribuição além do responsável logístico também realizar a montagem de determinado produto através de componentes recebidos de acordo com o pedido.

Entre as grandes empresas que utilizam o Merge in Transit estão a Dell com a transportadora UPS e a Cisco Systems em conjunto com a Fedex.

Relato geral sobre do que é apresentado nos artigos indicados:

Relato sobre o Texto 1

O primeiro artigo faz um grande overview sobre o Merge in Transit, apresentando o conceito de Merge in Transit, as vantagens e desvantagens, os requisitos e um estudo de caso expositivo.

O texto apresenta dois conceitos de Merge in Transit, um que diz o Merge in Transit é um Cross-docking híbrido e o outro que é a coordenação da entrega, no momento certo para o cliente, de um embarque completo composto de vários componentes, feito através de uma consolidação destes em um estabelecido ponto de consolidação, livre de estoques e estrategicamente localizado na cadeia de abastecimento.

O Merge in Transit é bastante similar ao Milk Run, porém no sistema Milk Run é feito uma coleta programada dos materiais dos fornecedores tendo em vista a redução dos custos de transporte, visando a otimização devido ao sistema de entrega Just in time. No Merge in Transit o objetivo é a entrega ao cliente, onde após as coletas dos materiais eles são direcionados para o ponto de consolidação, podendo o próprio fornecedor entregar no ponto de consolidação.

Posteriormente, são citadas algumas vantagens e desvantagens do Merge in Transit, como a redução do inventário e redução do tempo do ciclo de atendimento e a dependência de um transportador, um atraso mesmo mínimo atrapalhar todo o processo e a necessidade de uma tecnologia de informação que conecte todos os elos dessa cadeia para que informações não sejam perdidas, respectivamente.

O Merge in Transit também necessita de alguns requisitos para que a empresa possa usufruir de suas vantagens como parcerias com transportadoras de alto nível, ordens de compra colocadas a tempo, padronização dos processos, utilização de códigos de barra e uma ferramenta EDI.

Por fim, o artigo traz um estudo de caso da empresa Ericson de telecomunicações que quer instalar o Merge in Transit nas suas operações no Brasil. A Ericsson possuía vários fornecedores responsáveis por enviar os pedidos para a empresa e ela enviava para os seus “sites”. Com o Merge in Transit, a empresa agora recebia o pedido do cliente, avisava os fornecedores e eles mandavam para uma transportadora que juntava os envios de cada fornecedor e unificava eles para posteriormente enviar para os sites.

Para que o Merge In Transit funcionasse, foram necessárias algumas mudanças por parte da Ericsson como terceirizar a compra de materiais, a produção dos containeres além da padronização da informação.

Relato sobre o Texto 2

O segundo artigo trata sobre o WMS ( Warehouse Management System ) como ferramenta de amparo a operações de armazenagem. O WMS permite agilizar as operações e controlar com mais acurácia a entrada e a expedição das mercadorias. Apesar de um investimento inicial alto, ele é amortizado devido aos benefícios obtidos, tais como a redução de custo e de desperdícios.

Durante o artigo, são apresentados diversos conceitos tanto sobre a logística em si como sobre os diferentes tipos de armazéns, áreas e sistemas de distribuição com destaque ao Merge in Trasit definido no artigo como uma extensão do conceito de cross-docking combinado aos conceitos de "just in time" (JIT) e postponement.

        

No artigo é citado também que o Merge in Transit é mais comumente usado por empresas de grande porte que possui produtos altamente diferenciados e de alto valor agregado, porém possuem giro de estoque baixo e seus pedidos são totalmente puxados pelo cliente. Só após o pedido se confirmar que o processo logístico se inicia.

Após isto, o artigo introduz o tema das tecnologias de informação e dá destaque ao WMS um sistema de gestão por software que melhora as operações do armazém, através do eficiente gerenciamento de informações e conclusão das tarefas, com um alto nível de controle e acuracidade do inventário. Segundo o artigo, as informações gerenciadas são originadas de transportadoras, fabricantes, sistemas de informações de negócios, clientes e fornecedores. O WMS utiliza estas informações para receber, inspecionar, estocar, separar, embalar e expedir mercadorias da forma mais eficiente.

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