O Consórcio Modular
Por: Karina Freitas • 20/5/2015 • Trabalho acadêmico • 2.017 Palavras (9 Páginas) • 188 Visualizações
FOCCA
Alessandra Fernandes
Camila Maciel
Izaura Siqueira
José Nildo
Karina Coelho
Maura Barros
CONSÓRCIO MODULAR
E
FLEXIBILIDADE DE PRODUÇÃO
Trabalho apresentado à disciplina de Planejamento e Controle da Produção, ministrada pelo professor Haroldo José Marchiorato, para obtenção de nota no curso de graduação em Administração de Empresas, da Faculdade de Olinda – FOCCA.
OLINDA
2014
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO
CONCEITOS
PRINCÍPIOS
Consórcio Modular
Flexibilidade
Flexibilidade de produção
CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS
INTRODUÇÃO
Diversos estudos na administração de produção mostram que a demanda e a competitividade obrigou as empresas a buscar novos recursos, tais como: melhoria de produção e produtos, baixar custos, variação de inovação, gestão e processos de produção, para se manter no mercado.
As ações de inovação podem incluir tanto tecnologias, como novos meios de fazer as coisas. Entre as inovações nos sistemas produtivos na busca de maior competitividade pela redução de custos está a estratégia utilizada que é o consórcio modular e a flexibilidade da produção
Algumas empresas com sistema de produção complexo e com células de produção tinham dificuldade em alocar recursos produtivos em momentos de baixa produtividade em seu módulo, embora outros módulos (ou células) estivessem com capacidade de produção no limite.
A partir de então as empresas passaram a tomar atitudes no sentido de reduzirem parte de seus custos fixos e terem menos impacto na manutenção de recursos em períodos de baixa produtividade. Pelo fato de temas como consórcio modular e flexibilidade, vamos abordá-los neste trabalho.
CONCEITOS
Antigamente o mercado brasileiro era altamente protecionista e com o surgimento de um novo ambiente econômico mundial, os defensores da globalização e do neoliberalismo acreditavam que em um mercado global não deveria existir barreira comercial, o que poderia melhorar consideravelmente a distribuição de produtos e riquezas.
No Brasil, no início da década de 90 a abertura foi promovida pelo presidente Fernando Collor de Melo, onde causou uma verdadeira revolução nas indústrias nacionais, pois no país o sistema consistia em preservar a agricultura, e um conjunto de medidas econômicas que favoreciam as atividades internas em detrimento da concorrência estrangeira e o oposto desta doutrina era o livre-comércio.
Dessas mudanças surgiu o MERCOSUL (como é conhecido o mercado comum do sul), que permitiria a livre circulação de bens, serviços e fatores produtivos entre os países, através da eliminação dos direitos alfandegários e restrições não tarifárias à circulação de mercadorias e de qualquer outra medida de efeito equivalente.
Se antes o foco era nas atividades de produção, agora com a organização modular, o foco passa a ser em outras atividades como projeto do produto, qualidade, distribuição e marketing. A estratégia aumenta a produtividade e torna a montagem mais eficiente e flexível. Além disso, ao compartilhar a produção com os parceiros, a empresa consegue se concentrar mais em outros aspectos de seu negócio, como a logística, as estratégias de marketing, o atendimento ao consumidor e, em especial, o desenvolvimento de novos produtos. A relação entre empresas e seus fornecedores é fator diferenciado na competitividade da organização.
Atualmente a competitividade é muito acirrada e isso faz com que as empresas desenvolvam produtos com maior qualidade em um menor tempo, para isto, elas passaram a utilizar tecnologias de ponta na manufatura de seus produtos, que envolve desde a concepção do produto até sua efetiva produção. E a partir dessa necessidade desenvolveu-se o conceito de consórcio modular.
O consórcio modular é uma forma radical de terceirização, constituindo-se na transferência de diversas atividades, que, antes, faziam parte das atribuições da empresa, entre esta e seus fornecedores, a parceria significa um forte elo de associação entre as empresas e seus fornecedores.
Alguns fatores foram importantes para implantação da estrutura modular, como: o processo de aquisição de empresas pequenas por empresas multinacionais, a fusão entre empresas e joint venture (investimento de risco compartilhado entre duas ou mais empresas) entre algumas empresas nacionais com multinacionais. Tanto empresa quanto fornecedores são responsáveis pelos investimentos e riscos do empreendimento em busca de um resultado comum, cada um deles tem uma função, tipo de funcionamento, profissionais especializados/capacitados.
Como foi visto, o desenvolvimento vem se elevando e com isso trazendo necessidades como: inovação, melhoria de qualidade, flexibilidade etc. Vamos abordar também a flexibilidade que é a capacidade de se adaptar a esse desenvolvimento, à mudanças que podem ocorrer no fornecimento, no processo de produção, na tecnologia utilizada etc. Os produtos tem que ser adaptados de acordo com as exigências do consumidor, essa mudança deve acontece de forma ágil, flexível e rápida.
PRINCÍPIOS
Consórcio Modular
O princípio do funcionamento da organização modular é a transferência da tecnologia de montagem da empresa detentora do projeto para as empresas fornecedoras. Neste sistema toda a montagem do produto é realizada por empresas denominadas de modulistas (fornecedores). Os consorciados ou modulistas têm a responsabilidade de fornecer e montar o módulo ou sistema e garantir a qualidade dos mesmos.
Nas empresas que trabalham com o modelo de consórcio, o produto final é dividido em módulos, fornecidos e montados em conjunto por outras empresas, que se encontram no mesmo local (planta) da empresa principal.
Os fornecedores assumem a responsabilidade pela montagem final dos módulos na linha de produção, os investimentos em operações e o gerenciamento da cadeia de suprimentos do módulo. Há um alto índice de capacitação de fornecedores e transferência tecnológica dos produtores promovidos pela desverticalização da indústria e pelo estreitamento das parcerias, tornando os elos mais profundos.
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