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O Funcionário/Chefe problema

Por:   •  3/5/2019  •  Trabalho acadêmico  •  925 Palavras (4 Páginas)  •  332 Visualizações

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UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE

Departamento / Coordenação de Execução: Departamento Multidisciplinar

Curso: Administração Pública

Disciplina: Ciência Política II (CHT - 60h, 2016 / 1°)

Prof. Arnaldo Provasi Lanzara

Aluna: Zamali de Oliveira Machado

Avaliação I

1) Com base na concepção weberiana do Estado e na obra de Norbert Elias, O processo Civilizador, explique sucintamente o processo de formação do Estado moderno. Quais as principais características que tipificam esse Estado?        

        

Para Nobert Elias a decadência do sistema feudal abriu espaço para disputas territoriais que culminaram em um novo sistema ditatorial e absoluto, através da conquista de propriedades e do estabelecimento de alianças, uma Casa se tornava dominante sobre as outras acumulando poder político, territorial e econômico, formando assim casas com monopólio de centralização de poder formando monopólio. Ele explica que o processos de formação a longo prazo do estado, de formação de capital, de diferenciação e integração, de orientação, civilização e outros, confluem para o núcleo de desenvolvimento global da sociedade; Observa que para a emergência d grandes Estados competitivos e altamente organizados atua na direção do fortalecimento de modos menos afetivos, menos orientados pela fantasia, de pensamento e exeriência. Os pioneiros intelectuais e filósofos desse pensamento racional trabalharam dentro desse poderoso movimento de mudança social que lhes deu direção.

Para Weber o Estado é: "Uma relação de homens dominando homens, mediante violência considerada legítima".

As principais características que tipificaram o Estado foram: Lenta civilização do processo político ou de pacificação de territórios; Padrões de barganha, conflito, interação e acomodação na sociogênese do Estado moderno; processos configurativos; interação entre o governante territorial, o elemento feudal e o elemento citadino.

2) De acordo com a obra de Claude Lefort, A Invenção Democrática, explique o fenômeno do totalitarismo.

Claude Lefort parte do pressuposto de que o Totalitarismo constitui uma nova forma de sociedade, a essência do Totalitarismo encontra-se em seu modo de socialização original, inédito, que instaura uma nova divisão social sob a denegação do conflito. O fenômeno do totalitarismo é embasado  em explicações culturais, sociológicas,  econômicas e políticas.

 Abolir todos os signos de autonomia da sociedade civil, fusão da sociedade no estado, transformação da política em estética a vontade, a vocação do poder totalitário é levar o pensamento e a palavra pública ao confinamento privado, o espaço publico para convencê-lo em seu espaço.

3) Explique e compare as perspectivas elitista e pluralista do Estado.  

Elitismo – caráter inercial (Fator social – a circularidade da elite no poder) dos que detém o poder político na sociedade, é a caracterização sociológica das elites no poder, pertencem ao mesmo contrato social, mesmas posses, culturas e educação; caráter restrito do conhecimento e apreensão  desigual sendo um fato natural para os elitistas

Pluralista – Uma corrente política estadunidense com prestigio da ciência política, possuem argumento anti elitista com critica ao anti liberalismo das elites. Resume-se em apontar que as preferências dos dirigentes se espalham para as preferências da sociedade, processo político sendo resultado de um conflito aberto, com regras democráticas, grande competitividade do sistema político constitui o direito de conservação, participação e oposição

4) Explique o fenômeno do bonapartivismo.

Fenômeno Bonapartivismo (Bonapartista) é uma forma política e de governo que se desenvolve em sociedades em que a burguesia já tem força suficiente para dominar a economia (mediante as relações capitalistas de produção), mas ainda não o suficiente para adaptar as instituições, produzir uma ideologia e impor sua hegemonia.
Os governos de Napoléon Bonaparte III na França e de Bismarck na Alemanha são os exemplos históricos mais acabados de bonapartismo. Ambos eram sucedâneos de 
monarquias absolutistas através de revoluções burguesas incompletas, que criaram formas políticas despóticas ou autoritárias em lugar de instituições burguesas e liberais.

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