O História do Cirque du Soleil
Por: fabianaloures • 1/8/2015 • Resenha • 1.362 Palavras (6 Páginas) • 530 Visualizações
O artigo dos autores baseia-se em contar a história do Cirque du Soleil, uma organização empresarial considerada um ícone para o mercado mundial como referência de sucesso nos negócios. Visam também demonstrar que essa empresa reinventou um produto que não despertava mais interesse do consumidor, criou e implantou métodos confiáveis, que atraíram e capacitaram os melhores talentos e principalmente, posicionaram sua marca na mente do mercado de uma forma inestimável.
Os autores dividem seu texto em 10 títulos relatando a História, o Produto, a Experiência dos artistas, o Desafio, a Experiência dos funcionários, a Vida durante as turnês, a Experiência dos clientes, a Vida no Escritório Central e Problemas e Planos que envolveram a criação e o desenvolvimento do Cirque du Soleil.
Através da História, os autores contam que o Cirque foi criado em 1984 por artistas de rua conhecida como “O Clube dos Saltos Altos” numa cidadezinha chamada Quebec City e funcionava com apenas 73 funcionários. Em 2002, a empresa já contava com 2.100 trabalhadores e quase 6 milhões de pessoas já tinham assistido o espetáculo e no ano seguinte estava em cartaz em quatro continentes com 8 produções.
Ainda no mesmo título, os autores expõe sobre os responsáveis pela propriedade e produção do Cirque du Soleil: Laliberti e Daniel Gautier, informando que em 1998 Laliberti comprou metade da empresa de Gautier e declarou que jamais venderia as ações da companhia uma vez que tinha o receio de restringir a liberdade e habilidade de seus funcionários no caso de prestar contas a investidores externos.
No título Produto, os autores abordam que o Cirque era diferenciado pois trata-se de um circo sem animais no qual unia artistas de rua, palhaços, acrobatas e ginastas juntando arte com entreterimento. Era uma nova concepção de espetáculo nascendo em um tempo de decadência para o circo tradicional, mostrando que a empresa estava atenta à globalização tanto na escolha de funcionários quanto na de conteúdo.
Os autores também mencionam que a empresa conseguiu um empréstimo do Governo Canadense para financiar certos equipamentos para seus espetáculos e aos poucos foi conquistando cidades e países e que em 1999 lançou seu primeiro filme e continuou a diversificar suas atividades comerciais incluindo publicidade e merchandising.
No título Experiência dos Artistas os autores citam exemplos de artistas que demonstram o quanto a empresa se esforça para manter os artistas felizes.
No O Desafio, os autores descreveram a respeito de Cantin, diretora de elenco, que dizia que o Cirque du Soleil era um desafio constante no qual desafiava os artistas a aprenderem a mover-se com flexibilidade entre diferentes formas artísticas, misturando dança brasileira com balé clássico e mímica. A diretora também comenta sobre o impacto do Cirque na vida dos artistas que vinham de vários países e que no momento da contratação considerava suas necessidades não arstísticas, tentando medir o talento juntamente com a sua capacidade continuar a se desenvolver e sua generozidade nas apresentações.
Os autores mencionam, no título Experiência dos funcionários, Martin Dumont, diretor interno da turnê “Draulion” nos EUA, que relata que o trabalho durante as turnês era cansativo e que os funcionários eram testados o tempo todo e que tinham que ser adaptáveis e prestativos.No entanto, o referido diretor afirma que cinquenta porcento de seu tempo é dedicado ao gerenciamento de pessoas, sempre tentando criar as melhores condições de trabalho possíveis para todos, aplicando o modelo de gestão que pensam no ser humano, e valoriza seu potencial e o que ele tem de melhor naquilo que faz, mostrando a todos que fazem parte da empresa que elas são essenciais para que tudo dê certo e para que a mesma possa se destacar naquilo que faz.
Na vida durante as turnês, os autores também relatam a respeito da gestão de pessoas e descrevem a diretora de arte, Alison Crawford que declara que o Cirque du Soleil fazia todo o possível para tornar as condições de trabalho favoráveis ao artista e que apenas as contusões eram capaz de acabar com o entusiasmo do grupo. A diretora narra que tinha que ser forte para manter suas decisões porque os artistas discutiam com ela e acrescenta que era mãe, policial e amiga e afirma que para isso é preciso ter mente aberta, paciência, lidar bem com a tensão e amar as pessoas.
Os autores também citam Marc Gagnor, Vice Presidente Operacional, que verificou que não existia regras para os funcionários e que havia dificuldade de gerir e dessa forma resolveu criar códigos de comportamentos para os funcionários mas também solicitou que ele e a Diretoria fossem avaliados pela equipe. Ainda demonstraram que o Vice Presidente tentava criar um forte senso de comunidade e de família buscando o equilíbrio adequado para a companhia, representando o pai benevolente e o empregador oficial.
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